Em 60 anos de carreira, Caymmi fez músicas sobre os hábitos, costumes e tradições do povo baiano. Em suas canções demonstrava sua adoração pelo mar e pela natureza. Ele gravou mais de 20 discos.
O filho, Danilo Caymmi, deu à Rádio Nacional do Rio de Janeiro a primeira entrevista sobre a morte do pai, no programa da radialista Dayse Lucidi. Segundo ele, a família "tem uma gratidão muito grande à Rádio Nacional, porque foi num show de calouros da emissora que Dorival Caymmi conheceu a mulher e companheira de toda a vida".
Segundo Danilo, a mãe, Stela Maris, está internada há três meses, em coma. "A família atravessa um momento muito difícil, mas não poderia deixar de falar à Rádio Nacional, em primeira mão, sobre o falecimento de meu pai. Ele morreu tranqüilamente, baianamente, como ele dizia", disse Danilo.
Ainda de acordo com Danilo Caymmi, o horário e local do velório e sepultamento ainda não foram decididos. Ele disse que vai aguardar a chegada do irmão, Dori Caymmi, que mora no exterior, e que ainda não havia conversado com a irmã Nana Caymmi.
Entre as composições de Dorival Caymmi, as mais marcantes são "A Lenda do Abaeté", "Promessa de Pescador", "É Doce Morrer no Mar", "Marina", "Não Tem Solução", "Maracangalha", "Saudade de Itapoã", "Samba da Minha Terra", "Dora", "Rosa Morena" e "Eu Não Tenho Onde Morar".
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Dorival Caymmi nasceu em Salvador, BA, em 30 de Abril de 1914.
Tranqüilidade seria uma palavra perfeita para descrevermos esse grande contador da vida dos pescadores, muitas vezes trágicas, mas contada por ele de forma suave, pura, simples.
Cantou e contou a paisagem baiana como ninguém em seu jogo diferente de ritmos. E através de músicas como O Que é Que a Baiana Tem, A Preta do Acarajé, Você já foi a Bahia? - fez de Carmem Miranda uma verdadeira baiana.
Sua adoração pelo mar e pela natureza, a caba por colocar o homem em sua real posição - uma parte integrante dela - sem domínio, sem superioridade, sem controle.
Foi capaz de nos mostrar toda a doçura de viver/morrer no mar, doçura de viver, doçura. E ele seguiu tranqüilo, com pouco mais de 100 canções em 94 anos de vida, chegando a levar anos na criação de uma, burilando um pouco num dia, descansando no outro, retornando depois de anos - é um bom tempo, dizia ele, é um bom tempo.
Caymmi foi o respeito pela vida, foi seu ritmo. Faleceu no Rio de Janeiro, em 16 de agosto de 2008.
(Susana Gigo Ayres)
A vizinha do lado
Eu não tenho onde morar Festa de rua
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