terça-feira, 8 de maio de 2012

Batalhão Ambiental realiza fiscalização de poluição sonora em Candeias do Jamari e apreende doze veículos


Porto Velho (Lenilson Guedes) - A operação de fiscalização ambiental foi comandada pelo  Aspirante a Oficial Tossati. Ele informou que as apreensões foram realizadas no complexo turístico de Candeias do Jamari, após laudos de aferição confeccionados por policiais ambientais do serviço velado, constatarem níveis muito acima do permitido em lei, sendo emitidos pelas aparelhagens de som dos veículos.
O complexo turístico já vinha sendo alvo de muitos denúncias por parte de moradores vizinhos ao local, que se sentem incomodados com a barulheira sem limites realizadas por motoristas que fazem do complexo ponto de encontro e rachas de som.
Para realizar esta mega operação que resultou em um número tão grande de veículos apreendidos (foram doze no total) o BPA contou com a participação de policiais do 1º pelotão da 2º cia de Candeias do Jamari.
As ocorrências foram registradas na Central de Polícia em Porto Velho e os veículos aprendidos estão depositados na sede do BPA em Candeias do Jamari.
Alegria para alguns, enfermidade para muitos...
A poluição sonora é um dos crimes ambientais mais comuns nas grandes cidades, no entanto, tem se espalhado também para municípios menores, apesar de aparentar ser uma infração ambiental corriqueira e sem maior importância, vale alertar, que a organização mundial de saúde, tem atribuído a esta exposição a um som muito alto, diversas doenças como: Surdez, estresse, insônia, doenças gastrointestinais, dores de cabeça e até mesmo impotência sexual.
O indicado é que o aparelho auditivo não seja exposto a níveis superiores a 70 decibéis, para que funcione plenamente por toda a vida.




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SEIS DICAS


Jornalista traça guia básico para se evitar erros bobos

Tradução e edição: Leticia Nunes


O jornalista americano George Edmonson, ex-editor público do Atlanta Journal-Constitution, passou a se irritar com a quantidade de erros que encontrava em veículos jornalísticos respeitados – tanto na versão impressa quanto na plataforma online. Resolveu então procurar o instituto de estudos do jornalismo Poynter [4/5/12] para escrever algo sobre os riscos que estas organizações correm ao não priorizar a edição e deixar passar tantos erros. Como ex-ombudsman, diz, ele sabia como estas falhas que poderiam ser facilmente evitadas incomodam os leitores, já que passam a impressão de que ninguém no jornal presta atenção ou se importa com o problema.
Julie Moos, diretora do site do Poynter e das publicações do instituto, argumentou com Edmonson, no entanto, que os leitores do site estão mais interessados em soluções do que em simples queixas. “Inicialmente, eu não achei que tivesse soluções”, conta ele, lembrando que, ao começar a pensar mais profundamente no assunto, encontrou um modelo de ajuda a repórteres: talvez eles pudessem usar uma lista básica de tópicos para evitar erros bobos.
“Aqui estão seis dicas para ajudá-los”, diz ele. “Nenhuma é original. Vocês já devem tê-las encontrado em algum momento. Mas eu garanto que, se as seguirem com atenção, cometerão menos erros”.
** Suponha que seu texto será publicado exatamente como você o escreveu. Não deixe questões abertas sobre fatos, estilo, gramática ou ortografia para os revisores; não use o corretor ortográfico do computador e ache que, com isso, todos os problemas do texto estão resolvidos; não esqueça de checar o texto mais de uma vez.
** Leia seu texto em voz alta – e ouça com cuidado – antes de enviá-lo ao editor. Nada vai ajudá-lo a encontrar falhas como palavras repetidas, frases fora do lugar e erros de digitação mais rápido do que ouvir a leitura de cada palavra e frase.
** Seja justo. Se há alguma acusação ou comentário negativo no texto, você deu chance para a pessoa citada responder? Todos merecem esta chance.
** Pare a cada número. Primeiro, tenha certeza de que forneceu aos leitores o contexto necessário: “uma empresa que acaba de fechar cinco lojas” significa uma coisa se opera 500 lojas e outra se opera 10. Segundo, se os números no texto devem chegar a um total, faça as contas.Terceiro, não confunda termos como ponto percentual e porcentagem. Finalmente, verifique cada data, número de telefone e endereço de internet.
** Leia seus emails e os responda. Edmonson diz que, como leitor, já alertou repórteres por email sobre citações ou datas erradas – e acredita que, como ele, outros fazem o mesmo. Muitas vezes ele não recebeu resposta, mas, muito pior, os erros não foram corrigidos.
** Mantenha uma lista – principalmente se seu trabalho envolve o uso de outras fontes. Tome nota de quais veículos e quais jornalistas costumam acertar e errar, já que atribuir erros a outros não o livra do erro.
Fonte: Logo Observatório da Imprensa




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PROFISSÃO PERIGO





Por que matar jornalistas?

Por Eugênio Bucci


Dia 23 de abril, uma segunda-feira, às 23h30, mais um jornalista foi assassinado no Brasil. Décio Sá morreu com seis tiros num bar na cidade de São Luís. Tinha 42 anos e era repórter de O Estado do Maranhão. Foi o quarto profissional de imprensa assassinado no país em 2012, o que eleva o Brasil ao topo de um ranking macabro na América Latina. Dois suspeitos de serem cúmplices do assassinato de Décio Sá estão presos, mas a impunidade não está afastada. Ao contrário. O histórico das investigações policiais não é positivo, em geral. Quando o assunto é homicídio de jornalistas, é francamente negativo. Segundo um levantamento recente – que não leva em conta os casos de 2012 –, nos últimos 20 anos 70% desses assassinatos não foram esclarecidos. Contra a imprensa, o crime compensa. Traficantes de drogas, chefes de milícias e autoridades corruptas se revezam na lista de mandantes, mas a polícia não consegue encarcerá-los e a Justiça raramente chega a julgá-los.
O quadro é alarmante, nas palavras de Rupert Colville, porta-voz do Escritório da ONU para Direitos Humanos, com sede na Suíça. Na semana passada, Jamil Chade, correspondente deste jornal em Genebra, reportou a declaração de Colville: “Nós estamos alarmados com o fato de que mais um jornalista foi morto no Brasil neste ano. (...) Pedimos ao governo (brasileiro) para implementar imediatamente medidas de proteção para prevenir novos incidentes.”
Ele tem razão. Um país em que os repórteres são fuzilados dessa forma é um país em que o direito à informação está sendo sequestrado. Se esses crimes prosperam, a liberdade de imprensa reflui, obrigatoriamente. Com eles vem a autocensura, no mínimo. Para proteger a vida de seus funcionários, os jornais passam a internalizar o medo. Não há como evitar. É o que vem acontecendo com várias redações jornalísticas no México.
“Um Estado criminal perfeito”
Na quinta-feira (26/4), em palestra no encontro da Associação Mundial de Jornais (WAN-Ifra), em Santiago, no Chile, o jornalista mexicano Javier Garza, do diário El Siglo de Torreón, mostrou o que a guerra do tráfico produziu em seu país. Apenas em 2011, 6 mil pessoas foram assassinadas. Repórteres e editores sofrem ameaças diárias. Regularmente, os bandidos metralham com AK-47 a fachada de residências de jornalistas e com isso aterrorizam as famílias. Resultado: as redações deixam de cobrir e publicar tudo o que deveriam cobrir e publicar. Não é para menos. Na situação de insegurança absoluta em que vivem algumas cidades mexicanas hoje, enviar equipes para fotografar o local onde acaba de acontecer um massacre pode representar risco de morte.
Em suma, se os jornais não podem cobrir, o cidadão não pode saber o que se passa em sua cidade, em seu país. Com impunidade garantida, os criminosos escapam ilesos, deixando no ar a perturbadora hipótese de que haveria um acumpliciamento entre autoridades inertes e bandidos sanguinários. As primeiras não fazem nada, os segundos atiram à vontade.
Foi exatamente esse o cenário que descreveu outra jornalista mexicana, Anabel Hernández, que também fez uma palestra em Santiago na semana que passou. Repórter investigativa, ganhadora do Prêmio Pluma de Oro pela Liberdade 2012, conferido pela Associação Mundial de Jornais, Anabel usou palavras fortes: “Hoje, no México, existe um Estado criminal perfeito. E pensar isso, dizer isso, escrever isso é mais perigoso do que ser narcotraficante ou trabalhar para o narcotráfico.”
Matam jornalistas para oprimir o público
Voltemos, então, à nossa pergunta: por que matar jornalistas?
Se o Estado não cumpre seu dever de garantir o direito à vida e à segurança do povo, ele automaticamente sabota o direito da sociedade de ter acesso à informação. Em outras palavras: se o que vale é a lei da selva, não existem mais as premissas para que a instituição da imprensa sobreviva. Por isso a ONU tem razão de exigir de governos e das autoridades o esclarecimento e o julgamento dos crimes praticados contra jornalistas. O Estado é, sim, responsável pelo caos – um caos desinformativo, é bom frisar – a que estão submetidas muitas comunidades no México – e algumas famílias no Brasil.
Por esse ângulo, nós podemos enxergar com nitidez cristalina, quase como se fosse com lupa, os laços pelos quais a corrupção, a inoperância judicial, o tráfico de drogas e os bandos de extermínio se associam numa simbiose necessária. A todos esses polos da criminalidade interessa exercer o mando pela violência privatizada e ilegal. Para tanto a eles interessa também suprimir a imprensa livre. Coerentemente, dividem as tarefas: uns matam os repórteres, outros garantem a impunidade – pois a impunidade só é realmente viável quando a imprensa está acuada, intimidada, jurada de morte.
Poder Judiciário que não julga, polícia que não investiga, governadores que fingem que não é com eles, traficantes que subornam políticos, milícias que promovem massacres: todos são expoentes distintos de uma mesma máquina que vem minando o Estado de Direito e ameaçando a liberdade. O quadro piora ainda mais quando o poder governamental é mobilizado para prender jornalistas ou para levar jornais à falência. Foi o que tentou fazer, no início deste ano, o presidente do Equador, Rafael Correa, que depois se viu forçado a recuar.
Sem dúvida, há um discurso anti-imprensa, um discurso fanatizante, ganhando volume em nosso continente. Em nome do combate a erros de jornalistas – erros que, por vezes, são de fato lamentáveis –, esse discurso investe não mais contra erros, mas contra a própria instituição da imprensa livre, propondo cerceá-la de mil maneiras diferentes. Nasce daí um caldo de cultura que, demonizando os órgãos de informação, facilita ainda mais a rotina dos narcotraficantes e dos que matam jornalistas – que matam jornalistas para oprimir o público.
***
[Eugênio Bucci é jornalista, professor da ECA-USP e da ESPM]
Fonte: Logo Observatório da Imprensa

Reproduzido do Estado de S.Paulo, 3/5/2012; intertítulos do OI


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CPI da Arapongagem terá 180 dias para investigar denúncias de escutas no DF

Os partidos entregaram os nomes no fim do prazo, que terminava às 17h de ontem (7). Os integrantes da CPI são, na maioria, da base: Chico Vigilante (PT), Luzia de Paula (PPS), Celina Leão (PSD), Siqueira Campos (PSC) e Cristiano Araújo (PTB). O presidente e o relator deverão ser escolhidos na primeira reunião da comissão, que ainda não tem data definida.

Saiba mais:


CPI da Arapongagem terá 180 dias para investigar denúncias de escutas no DF | Agência Brasil



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Famílias do Lago do Cuniã recebem crédito para reforma das casas


Incra destina R$ 656 mil para a reforma das
 moradias da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã

Porto Velho - Os moradores da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, localizada a 130 quilômetros de Porto Velho, recebem, a partir de hoje, crédito do Incra para a reforma de suas moradias. Serão beneficiadas 82 famílias, com o valor de R$ 8 mil cada, totalizando R$ 656 mil de recursos do programa de Crédito Instalação, na modalidade recuperação de Material de Construção.
As famílias da reserva estão distribuídas em quatro núcleos conhecidos como Neves, Silva Lopes Araújo, Pupunhas e Araçá e vivem do extrativismo de castanha e açaí, da pesca e da fabricação artesanal de farinha. “Hoje é visível a melhoria do padrão das residências na reserva e da qualidade de vida”, afirmou o superintendente do Incra/RO, Luis Flavio Carvalho Ribeiro.
 Os primeiros créditos foram liberados pelo órgão em 2002. Naquele ano, os moradores da reserva foram reconhecidos no Programa Nacional de Reforma Agrária e desde então vem recebendo os benefícios proporcionados pelo Incra.
A utilização desses créditos é criteriosa, na avaliação do superintendente. Segundo ele, na modalidade “Recuperação Materiais de Construção” as etapas anteriores de concessão de crédito, como o apoio inicial e aquisição de material de construção, deverão estar cumpridas com as devidas prestações de contas. O beneficiário tem que morar habitualmente no assentamento com produção familiar em seu lote e um laudo técnico do Incra apontará as obras necessárias.
Os assentados são estimulados a utilizar esses créditos por meio de associações ou cooperativas. A própria norma sobre os critérios para a concessão dos créditos já estabelece a necessidade da existência de associação dos agricultores, ou eleição de três representantes que vão operacionalizar em conjunto com o Incra a aplicação do crédito.
A programação operacional do Incra para este ano prevê investimentos de R$ 24 milhões em créditos nos assentamentos da reforma agrária, em todas as modalidades e também ao “Apoio Mulher”, destinada pelo órgão às agricultoras dos assentamentos para o incremento de uma atividade produtiva, com capacitação e compra de equipamentos e insumos. 
Fonte: Jeanne Machado





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Por unanimidade, Conselho de Ética decide abrir processo contra Demóstenes

A representação contra Demóstenes no Conselho de Ética foi apresentada pelo PSOL. O parecer enfatizou o caráter político do processo no Conselho de Ética e as contradições identificadas nas posturas adotados pelo parlamentar em diferentes momentos de sua defesa.

Saiba mais:

Por unanimidade, Conselho de Ética decide abrir processo contra Demóstenes | Agência Brasil



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