(Marcos Antero Sóter)
JK
O horário eleitoral gratuito na televisão, espaço em que candidatos se apresentam e desfilam suas promessas – que eles chamam de plataforma – pelo menos aqui no Distrito Federal, onde este escrevinhador de linhas tortas por ajuntamento de letras mortas está (de) morando atualmente, está forçando as emissoras de TV a improvisarem. Tanto que a Globo presenteou (?) aos telespectadores com a reprise da minissérie “JK”, que começa hoje (19) logo depois do Jornal Nacional. Para quem, como eu, não assistiu, é uma boa oportunidade.
Pena que para ver as maldades da Flora, Dod e Silveirinha, para quem dorme cedo, fica mais difícil.
Por falar....
O horário eleitoral gratuito pode até ser bom para os candidatos a prefeito, só que um professor da Universidade de Brasília diz que não deve resultar em mais votos para candidatos a vereador. Propaganda eleitoral, que começou hoje, pode ser decisiva para candidatos a prefeito, mas não deve resultar em mais votos para candidatos a vereador. Avaliação é de professor da UnB
Fiscalização
Um amigo deste escrevinhador esteve em Rondônia recentemente. Achou o Estado lindo e maravilhoso. Não encontrou sequer fiscalização (leia-se policiamento) em nenhuma estrada de responsabilidade do Estado. Perguntou o por que. Sem muito que explicar, disse que há tempos tenho escrito matérias, artigos, editoriais nos jornais em que trabalhei, em sites e em outros meios de comunicação sugerindo a criação da Polícia Rodoviária Estadual, vinculada, a exemplo da PRF, ao Departamento de Estradas e Rodagens.
Apesar de tudo isso, as autoridades sempre fizeram ouvidos de mercador, como se não fosse algo imprescindível no cotidiano da população.
Um acidente que acontece entre a BR-364 e Colorado d’ Oeste, por exemplo, deve ser notificado à Delegacia de Polícia ou à PM de Vilhena ou aos mesmos organismos em Colorado, dependendo do local onde ocorreu, o que demanda um tempo precioso para as vítimas.
Se a população contasse com postos da PRE, vivas poderiam ser poupadas.
Mecanismo de corrupção.
Um governador teve o desplante de afirmar que não gostaria de criar “mais um mecanismo de corrupção dentro do Estado”.
Uma pena. Afinal Rondônia tem hoje uma malha viária intermunicipal considerável, devidamente asfaltada, por onde trafegam toda a sorte de vivente, até gente de boa índole.
Para se evitar a corrupção é fácil, basta ao Estado dotar a PRE com um quadro de pessoas de vida ilibada, oferecendo a elas bons vencimentos e adequadas condições de trabalho.
Já sabia...
Leio no site www.rondoniagora.com.br que o deputado federal Lindomar Barbosa Alves (PV), Garçon, candidato a prefeito em Porto Velho, desistiu de entregar a “bandeija” de mão beijada à sua suplente Valdelice Ferreira (Val), esposa do senador Expedito Junior, marido e mulher do PR e não vai mais pedir licença da Câmara.
Isso era pedra cantada. Quem poderia, de sã consciência, acreditar numa ação deste tipo partindo do Garçon. Seu fiel escudeiro, o ganhador da mega-sena Roberto Kupê jamais deixaria.
Depois de negociar junto a suplente, Val Ferreira (PR), seu afastamento por quatro meses para se dedicar a campanha eleitoral ele desistiu. Pelo menos é o que anuncia o site rondoniense. A desculpa?, Bem, ele alega que submeteu o assunto, por ofício, a apreciação da direção nacional do PV, e o negão teria sido aceito. Ele anunciou a decisão hoje em Porto Velho e depois viajou para Brasília.