segunda-feira, 28 de abril de 2008

COM A PALAVRA, LUCIANO PIRES:

Ao analisar a mais nova polêmica do Brasil com um país vizinho, envolvendo a hidrelétrica de Itaipu, o comunicador Luciano Pires busca uma explicação para tamanha generosidade com os nossos “hermanos”. Será que estamos criando um “capitalismo com remorso”?
Acesse
www.lucianopires.com.br e conheça muitas outras ações do Luciano, dos seus colaboradores e da fertilizadora cultural Café Brasil.

A HERANÇA MALDITA

Pronto. Agora são os paraguaios que vão enfiar as mãos em nossos bolsos, cobrando mais caro pela energia de Itaipu. Você não acha estranha a complacência com que Lula e seus companheiros tratam nossos vizinhos? Sempre que entramos numa pendenga com algum “hermano” a sensação é a de que o Brasil acaba cedendo. Não existe confronto.
E a explicação está sempre na ponta da língua: estamos resolvendo com negociações, nos damos bem com todo mundo, eles são pobrinhos e temos que ajudar etc etc etc.
Uma vez ouvi uma definição que se aplica ao caso: O Mercosul é um jantar entre amigos onde a Argentina escolhe a comida e o Brasil paga a conta.
Pois concluí uma coisa curiosa. Lula, Marco Aurélio Garcia, Celso Amorim, Tarso Genro, Dilma e outros caciques petistas, neopetistas, protopetistas e broncopetistas assumiram o poder na maior nação capitalista da América do Sul. Esses senhores foram educados pela velha cartilha socialista que demoniza os capitalistas, principalmente os Estados Unidos. Chamam os EUA de imperialistas. Dizem que qualquer movimento que os estadunidenses fizerem tem o objetivo de tomar as riquezas de outros países. Culpam o capitalismo pelo efeito estufa. Pela invasão de países indefesos. Pelas crises econômicas globais. Pela pobreza cultural. Pela fome no mundo. Não foi Lula quem outro dia passou um pito em George Bush, mandando que ele ficasse com sua crise por lá?
O discurso esquerdista desses senhores – que jamais abriram mão de desfrutar dos bens materiais do capitalismo – é manjado, repleto de clichês, envelhecido e apoiado em valores morais discutíveis, para dizer o mínimo..
Pois bem.
Outro dia eu me queixava para um de meus colegas das dificuldades que nós, brasileiros, encontramos quando vamos a reuniões nos Estados Unidos. A turma de lá sofre de “globalpia”, uma espécie de hipermetropia que faz com que só enxerguem de longe, sem conseguir ver detalhes. Acham-se os mais eficientes, os mais evoluídos, os mais inteligentes, os mais. E até entendo suas razões para pensar assim.
Toda vez que apresento nossos trabalhos naquelas reuniões, sinto-me como um índio botocudo diante dos MBAs de Harvard. Quando termino a apresentação já sei o que ouvirei:
– Good job Luciano! We are impressed!
Volto a meu lugar satisfeito com o elogio e a vida continua. Como antes. As nossas geniais idéias são esquecidas, as melhores práticas esnobadas e, por mais brilhantes que sejam nossas soluções, jamais são aplicadas. Afinal, o que é que um ianomani pode acrescentar ao “bizines”?
E então meu colega provocou:
– E se fosse uma reunião no Brasil e um boliviano ou paraguaio começasse a apresentar idéias brilhantes? Como é que nós reagiríamos?
– Elogiaríamos o índio e voltaríamos para nossas soluções sérias e geniais. Exatamente como os estadunidenses fazem conosco...
– Somos os imperialistas da América do Sul!
Pois é...
Os socialistassauros da turma do Lula sabem que nas reuniões com nossos vizinhos serão vistos como a elite burguesa, capitalista e exploradora. Sabem que todas suas atitudes serão recebidas como truques para tomar o gás, o petróleo, a energia, a terra, os alimentos e o dinheiro dos “pobres proletários explorados”...
Para os velhos esquerdistas a verdadeira herança maldita é o rótulo de capitalista. De imperialista.
Daí uma das possíveis explicações para a generosidade com os vizinhos: é para aliviar o sentimento de culpa.
Inauguramos o “capitalismo com remorso”.
Tinha que ser aqui..


Luciano Pires é jornalista, escritor, conferencista e cartunista. Faça parte do Movimento pela Despocotização do Brasil, acesse www.lucianopires.com.br.


Recado do Cheida


OS PECADOS DA CARNE


A PeTA oferece 1 milhão de dólares a quem criar, em laboratório, carne com gosto e textura de carne natural de frango, até junho de 2012.
PeTA ou People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) é a maior organização mundial pelos direitos dos animais. Para seus 800.000 membros, animais não foram feitos para servir de comida, vestuário, cobaia, tração ou distração.
O prêmio, com gosto de desespero, pretende diminuir o sofrimento dos animais e reduzir os efeitos ambientais devastadores da indústria da carne.
Por sofrimento dos animais entende-se o esfolar raposas, ainda vivas, para a produção de casacos; enterrar gansos, deixando o pescoço de fora, despejando milho sem parar, através de um funil, até provocar esteatose hepática (engorduramento do fígado) para se fabricar o patê mais caro do planeta; seccionar as patas de cavalos e deixá-los esvair-se em sangue com o fim de obter-se carne mais enxuta; dilacerar o bico das aves de granja e espremê-las em espaço menor que uma folha de papel ofício, matando-as em um tempo 15 vezes menor do que se vivessem livremente; privar bezerros de esticar as pernas, após separá-los das mães, de sua alimentação natural, de sua liberdade, para abatê-los, com meses de vida, vendendo-os como vitela; dependurar em ganchos e dar choques elétricos em cães, ainda vivos, pois a adrenalina torna a carne mais saborosa...
A sinopse deste circo de horrores sado-masoquista ainda é a essência do resumo da síntese de até onde pode chegar a estupidez humana.
Por efeitos ambientais devastadores entende-se a produção de carne em escala, solapando os recursos naturais.
Produzir 450 gramas de bife de gado confinado gasta 2,26 Kg de grãos, 9.450 litros d´água, energia de 3,8 litros de gasolina e 16 Kg de solo erodido.
Os recursos fósseis são para o transporte, tratores, fertilizantes químicos e pesticidas: os animais já são quase subprodutos do petróleo.
Mas, contrariamente à produção de carne, produzir vegetais para consumo humano é, em geral, 5 vezes mais eficiente em termos energéticos do que criar gado no pasto; 20 vezes mais eficiente que criar galinhas e mais de 50 vezes mais eficiente que criar gado confinado. Se hoje ainda tem sentido fazer o contrário é porque a carne vale mais que o petróleo. Porém, a longo prazo, produzir carne com recursos fósseis não faz o mínimo sentido.
A utilização excessiva da terra para criação de gado resulta na perda de sua camada fértil. Por todo o globo, a terra, que é a base da produção de alimentos, está sendo rapidamente erodida. Os fazendeiros optam por métodos de produção de baixo custo que deixam o solo exposto e submetem terras fracas à produção intensiva levando-as à ruína. A principal causa mortis das grandes civilizações foi o esgotamento do solo.
Na Amazônia, 90% dos criadores de gado abandonam as terras em menos de 8 anos. Na América Central, 25% das florestas foram derrubadas para darem lugar às fazendas de gado. Na América do Norte, 30% das terras são pastagens e 50% das terras cultivadas são de grãos para ração animal (só 2% são para frutas e verduras). Lá, 80% da soja e 90% do milho são para o gado. No Brasil, 44% das terras cultivadas produz alimento para animais. No mundo, a cifra é 50%!
Florestas e animais criados para a carne competem pela mesma terra.
O apetite do mundo banca o agronegócio. E este paga mais para quem come do que para quem preserva ou recupera a floresta.
Fazer carne em escala industrial gera sofrimento aos animais e devastação ao ambiente. Não se devolve a vida a um pedaço de bife. Da mesma forma, o ambiente destruído jamais será o mesmo.
Embora nenhuma diferença faça 1 milhão de dólares no bolso do cientista que criar carne artificial a preços competitivos, se você refletir sobre os pecados da carne, fará toda a diferença.

Um forte abraço


Contas do Iperon são aprovadas pelo Conselho Fiscal

Valdir Alves, presidente do Conselho do Iperon, que também é titular da Secretaria Estadual de Administração(Foto:Divulgação)

Porto Velho (Decom) - Após serem analisadas e julgadas pelos membros do Conselho Fiscal do Instituto de Previdência do Estado de Rondônia (Iperon), as contas de 2008 foram aprovadas. As contas são referentes a aquisições materiais, equipamentos, pagamentos de fornecedores e servidores e outros que fazem parte do financeiro do Instituto. O presidente do Conselho, Valdir Alves da Silva que assumiu o cargo há um ano, informou que as contas do final e começo de ano tiveram uma atenção especial pela complexidade, por ser tratar de final e início de gestão. “Desde quando assumi o Conselho, nenhuma conta do Iperon foi reprovada. Isso quer dizer que estão trabalhando de forma certa. Em sintonia com Lei. Vale destacar que os demais conselheiros são muitos criteriosos na análise dos processos. Nada passa despercebido pelo Conselho e tudo deve estar de acordo com a Lei”, explica Valdir Alves, que também é titular da Secretaria Estadual de Administração.
O Conselho Fiscal do Iperon foi criado em 2004 com o objetivo de julgar as contas do Instituto de Previdência de Rondônia. O Conselho se reúne uma vez por mês para analisar os processos do setor financeiro do Iperon, que são repassados ao Conselho. Para esse trabalho, o secretário Valdir Alves da Silva, conta a ajuda dos conselheiros: José Genaro, secretário estadual de Finanças, Coronel Angelina Ramires, comandante Geral da Polícia Militar de Rondônia, o Chefe da Casa Civil, Carlos Canosa, Silas Neiva, presidente do Sindsaúde, Israel , presidente do Sindicato do Tribunal de Justiça e do Sindicato do Tribunal de Contas, Carlos Santiago de Albuquerque.
Para fazer parte do corpo técnico do Conselho Fiscal do Iperon, os membros devem ter nível superior e conhecimento sobre administração pública, contábil, jurídica e econômica.

Valdir e Marinha Raupp participam, em Tóquio, do centenário da migração japonesa

O casal de parlamentares rondonienses foi convidado pelo governo japonês(Foto: Divulgação)

Brasília (Assessoria de Imprensa/Liderança do PMDB) - líder do PMDB no Senado Federal, Valdir Raupp (RO) e a deputada federal Marinha Raupp (PMDB-RO) participaram, em Tóquio, da solenidade que celebrou os 100 anos da emigração japonesa para o Brasil. A solenidade contou com as presenças do imperador Akhito, da imperatriz Michiko, do príncipe Naruhito e do primeiro-ministro, Yasuo Fukuda.
O senador e a deputada integram a delegação de parlamentares brasileiros convidada pelo governo japonês para celebrar o centenário de emigração entre os dois países que começou, em 1908, quando desembarcaram no Porto de Santos(SP), aproximadamente 800 japoneses em busca de melhores de vida. O Brasil é o segundo país estrangeiro com a maior população de ascendência japonesa: 1,2 milhão de pessoas.
Além do Japão, o senador e a deputada estiveram em Beijing, na China, a convite do Instituto do Povo Chinês para as Relações Exteriores. No Japão e na China, o senador Raupp e a deputada trataram com as autoridades desses dois países sobre políticas de cooperação técnica e científica nas áreas de tecnologia, meio-ambiente e energia renovável. O retorno dos dois parlamentares está previsto para amanhã.

Código Aberto



"Se a notícia é importante, ela virá até nós"


Carlos Castilho

Pouca gente deu a devida importância a esta frase quando ela apareceu no relatório sobre novos hábitos informativos dos jovens norte-americanos, divulgado em janeiro de 2008, pelo Pew Research Center for the People and the Press.
O informe mostrou que 2/3 dos entrevistados com menos de 30 anos se informam por meio de grupos de discussão, mensagens de amigos, comunidades virtuais e páginas da chamada Web 2.0, ou Web Social, onde os conteúdos são produzidos pelos usuários.
Passados quase cinco meses, a frase virou um slogan na boca da maioria dos analistas da internet, a partir de um fenômeno que a imprensa mundial também deu pouca importância.
Cinco minutos depois de o pré-candidato a presidente dos Estados Unidos Barack Obama ter feito, no dia 18 de março, um
pronunciamento sobre questões raciais num vídeo publicado pelo site You Tube, a mensagem já tinha sido visualizada por 1,3 milhão de internautas e foi reproduzida por 500 weblogs individuais. Hoje, o número de visualizações já ultrapassou os 4 milhões e não há mais como contar o número de blogs que passaram adiante o recado de Obama.
O fenômeno voltou às manchetes nos últimos dias porque os políticos envolvidos na campanha presidencial norte-americana começaram a perceber que toda a estratégia de marketing eleitoral por meio da mídia convencional simplesmente não está funcionando entre o eleitorado jovem.
Mais do que isto. Estava criando uma imagem falsa das tendências políticas porque o sistema de veiculação de informações e de formação de opiniões entre os jovens, com menos de 30 anos, simplesmente caiu fora do controle dos grandes marqueteiros eleitorais.
E está fugindo também ao controle dos estrategistas editoriais de jornais, revistas, emissoras de televisão e rádio. Se estiver certa a tese do Se a noticia é importante, ela virá até mim, o modelo editorial da imprensa terá que ser revisado porque ficará flagrante o seu anacronismo para a geração com menos de 30 anos — e que será a grande consumidora de notícias daqui a 20 anos.
As últimas pesquisas indicam que o caminho da notícia já mudou de sentido. Está ganhando cada vez mais intensidade o hábito de as pessoas sugerirem notícias a amigos e parentes. Há dois anos, eu tinha uns dois ou três amigos que faziam isso. Hoje meu correio eletrônico fica entulhado com recomendações de mais de 20 parceiros virtuais regulares e já não tenho tempo de ler tudo que me mandam.
Estão se multiplicando as comunidades de informação nas quais as pessoas trocam informações entre si. Mas, 80% dessas notícias ainda têm origem na grande imprensa e o restante em blogs e veículos alternativos.
Isto mostra que os jornais, revistas e emissoras de TV continuam sendo os grandes produtores de notícias jornalísticas, mas perdem rapidamente a capacidade de contextualizar a informação, elemento que foi, durante muito tempo, a sua principal ferramenta para incidir sobre o processo de formação da opinião pública.
Os amigos começam a substituir os jornalistas e editores como referência em matéria de relevância de notícias. Outra mudança não menos importante: a declaração de 30 segundos na TV, que os americanos chamam de “sound bite” , está trocada pelos vídeos mais longos, na preferência dos eleitores jovens nos Estados Unidos, como é o caso do discurso de Obama, com 37 minutos de duração.
Por outro lado, a presença cada vez maior dos jovens na Web está criando uma nova ferramenta eleitoral, o entretenimento-político. A música
Yes We Can, gravada pelo cantor rapper Will.I.Am (um jogo de palavras que significa Eu Sou Will) em apoio a Barack Obama, já foi ouvida, em suas várias versões, por mais de 20 milhões de jovens norte-americanos no site You Tube. Will.I.Am integra o grupo Black Eyed Peas.
Jeff Jarvis, um bem-sucedido blogueiro e consultor em Web, cunhou a expressão
press-sphere (midiasfera) para definir um ambiente informativo onde a imprensa não tem mais o monopólio da filtragem das notícias. A possibilidade de pular de uma fonte para outra usando os hiperlinks e a generalização das recomendações como ferramenta informativa estão transformando os leitores em editores de notícias. (Fonte: Observatório da Imprensa)

* Repórter - revista Fatos & Fotos, Redator internacional - JB , Editor internacional – Opinião, Editor internacional - O SOL , Editor telejornais - TV Globo , Chefe do escritório da TV GLobo em Londres, Redator - Cadernos do Terceiro do Terceiro Mundo, Correspondente latino americano do jornal Público – Lisboa, Editor internacional do JB, Editor associado do The World Paper – Boston, Editor latino-americano da agência IPS - Costa Rica, Consultor de advocacy na mídia para a União Européia, Consultor projeto Trix (web) em Florianópolis, Consultor projeto TNext (web) RJ, Professor de Jornalismo Online no curso de Mídia Eletrônica, Faculdades ASSESC (Florianópolis), Autor do capítulo Webjornalismo no livro No Próximo Bloco - Editora PUC/Rio -2005, Autor do prefácio e tradução do livro Jornalismo 2.0, de Mark Briggs, publicado pelo Centro Knight, da Universidade do Texas, Cursando pós graduação em Mídia e Conhecimento no EGC/UFSC., Reside em Florianópolis / SC, email ccastilho@gmail.com

Coffe breake marca lançamento da Feijipa

Ji-Paraná (Roberto Gutierrez ) - Aconteceu hoje (28), no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ji-Paraná (CDL), a partir das 8h30 (horário local), o lançamento da Primeira Feijipa – Feira da Indústria e Comércio de Ji-Paraná. O evento será realizado nos dias 26, 27 28 e 29 de junho, no Ginásio de Esportes Gerivaldo José de Souza.
O lançamento da Feijipa está sendo marcado por um coffee brake à imprensa, empresários e demais convidados. O prefeito de Ji-Paraná, José de Abreu Bianco (DEM) e o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) confirmaram participação.
A Feijipa está sendo organizada pela Marlopes Empreendimentos, a mesma que foi a responsável pela criação e execução do projeto Feiron 2007, realizada na Capital de Rondônia.
Segundo a comissão organizadora, dos 100 estandes colocados à venda, mais da metade já está comercializado. São empresas da cadeia produtiva de laticínio, frigorífico, vestuário, pecuário, autos, inclusive, duas prefeituras estão apostando no empreendimento.


Seas intensifica Padaria Popular no interior

Porto Velho (João Albuquerque) - A Secretaria de Assistência Social do Estado está intensificando a entrega dos kits do Projeto Padaria Popular no interior. O último município a ser contemplado foi Jaru, onde a Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE) recebeu forno, botija de gás, balança, cilindro, liquidificador, batedeira e formas (foto).
Segundo a secretária da Seas, Irany Freire Bento, o Projeto Padaria Popular foi lançado em Rondônia no ano passado por iniciativa da primeira – dama do Estado Ivone Cassol e despertou o interesse em todos as 52 cidades. “A proposta é entregar kits para entidades filantrópicas que já tenham serviços prestados a comunidade”, afirmou Irany.
O projeto, além de viabilizar cursos de panificação e confeitaria, oferece a oportunidade de se comercializar produtos alimentícios por preços acessíveis para a população de baixa renda, tendo em vista que a produção pode ser feita na própria comunidade.
Depois de receber o kit, a diretoria da entidade contemplada participa de cursos de temas como empreendedorismo para repassar aos demais participantes. “O Governo do Estado incentiva as pessoas atendidas a ampliar o negócio”, observou a titular da Seas.


Wilson Simonal

Uma reflexão sobre imagem e reputação

*Márcia Wirth


O “casseta” Cláudio Manoel nos brindou com um instigante documentário: “Simonal-Ninguém Sabe o Duro que Dei”, exibido pela primeira vez durante o festival É Tudo Verdade, em São Paulo. Além de englobar elementos dramatúrgicos como fama, música, ditadura, condenação pela mídia, ostracismo e alcoolismo, o filme, sob o ponto de vista de um profissional da comunicação, é uma aula sobre construção/destruição da imagem e da reputação.
Voltemos a meados dos anos 60, quando Wilson Simonal – negro, pobre, filho de uma empregada doméstica – se converte num dos mais populares cantores do Brasil, ficando apenas atrás do Rei, Roberto Carlos. Por conta de sua genialidade e de seu talento incontestável, ele ocupava quase todos os espaços: de propaganda da Shell à telinha de um programa próprio na TV Record. Lançou sucesso após sucesso. Era amigo de Pelé, chegou até mesmo a acreditar que poderia ser escalado para jogar com a Seleção Canarinho Tri Campeã no México, em 1970.
E então, da noite para o dia, em 1971, tudo ruiu. Seu nome foi envolvido em um complicado e mal explicado caso de agressão a um contador que supostamente o havia roubado, tendo como coadjuvantes agentes dos órgãos de repressão ligados à ditadura, “o pessoal do DOPS”. De mandante de agressão, passou a ser acusado de colaborador do regime e, pior, de delator. Polícia, processos, malho na imprensa, alvo do Pasquim. O astro em ascensão caiu, tornou-se o pior entre seus pares e foi banido da mídia, do meio artístico, da vida em si.
Desde então, ele permaneceu como um fantasma com uma sentença de condenação perpétua. “Chicotes e archotes em cima do ‘malandro’”, como disse Mário Prata. O artista que teve coragem de cantar "sim sou negro de cor" no seu tributo a Martin Luter King sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Até morrer, em 2000, passou anos tentando provar sua inocência, recolhendo documentos e atestados de que não colaborou com o regime, não dedurava e não delatou ninguém. Morreu doente, triste, sua existência e importância artística foram negadas até o fim. Todos foram anistiados e alguns até indenizados: torturadores, guerrilheiros do Araguaia, jornalistas do Pasquim, menos ele.
Imagem em decadência
O comunicador que assiste ao filme sente um frio na barriga incômodo, provocado pela ameaça estampada na tela: de uma hora para outra, tudo pode ruir. Seu trabalho delicado de construção de imagem pode cair como as torres gêmeas, de maneira fulminante. No mundo corporativo foi assim com a Enron, que levou consigo para o buraco a Arthur Andersen. No Brasil, foi assim com a Ortopé, com o Banco Santos, de uma hora para outra, a “casa caiu”. Escaparam, por um triz, Parmalat e Bombril.
Hoje, é preciso ter em mente que dois novos fatos determinam as relações econômicas e sociais: a demanda por produtos éticos e a influência crescente dos stakeholders - grupos de interesse - nos negócios. Estes dois fatores aumentaram a exposição das empresas e, conseqüentemente, os riscos de reputação e imagem. A crescente consciência de sustentabilidade modifica o cenário dos negócios e impõe mais obrigações legais. Veja um exemplo no Brasil: depois dos escândalos da Enron e da Worldcom, a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, sugeriu um rodízio de auditorias para evitar fraudes nas empresas brasileiras como as que atingiram as norte-americanas. Falhas de compliance ameaçam a reputação e a imagem de maneiras múltiplas. A inapetência para cumprir obrigações regulatórias e legais é um dos fatores de risco que compromete seriamente a reputação de uma empresa.
É neste contexto que o papel do comunicador se faz determinante. É fundamental estar atento à importância da Comunicação para a administração das crises. Empresas dotadas de uma estratégia de comunicação que lhes permite reagir rapidamente e com eficácia a acontecimentos negativos, freqüentemente, emergem de crises de reputação mais fortes. A falta de capacidade de investimento pode derrubar uma empresa, mas a falta de reputação desfere o golpe final.

Trabalhando para o futuro

Todas as organizações têm uma história e uma trajetória. A atividade da comunicação organizacional não pode ignorar estes dois fatos: “de onde vim e para onde quero ir”... A interação com os diferentes públicos de uma organização tem se realizado de maneira cada vez mais acelerada e a distância, de tal modo que os riscos e as vulnerabilidades das organizações, diante de leituras provavelmente equivocadas, são, em geral, maiores do que quando vigoravam apenas as formas tradicionais de comunicação, como na era anterior à Internet.
A assessoria de comunicação precisa estar sintonizada com as novas tecnologias porque elas lhes conferem a agilidade de resposta que a comunicação organizacional e corporativa exige. Os avanços tecnológicos, ao mesmo tempo que desafiam o profissional de comunicação “que gosta de controlar a informação”, abrem espaço para o comunicador que deseja compartilhar suas informações e não teme em ser transparente. Incorporar as novas ferramentas tecnológicas ao repertório de jornais murais, house organs e folderes institucionais é uma questão de estratégia. O bom comunicador saberá lidar com blogs, fotologs, flickers, moblogs, wikipedias, vlogs, second e quem, sabe, third lifes. Não é possível mais ignorar o poder das redes e de verdadeiras nações na Internet.

Olhar para o passado

Não posso arriscar um palpite se todo o conhecimento que temos acumulado, nos últimos anos, no campo da comunicação, poderia ter influenciado positivamente no desfecho da história de Simonal, pelo menos no que se refere à imagem e reputação deste artista. Arrisco apenas dizer que valeria a pena ter tentado, por tudo o que o filme nos mostra: um dueto fantástico com Sara Vaughan, o lançamento de “patropi”, a celebração da pilantragem e a marcante regência de 30, 40 ou 50 mil pessoas num Maracanãzinho lotado.
Valeria a pena ter tentado... Deixemos que o cinema faça, o que não temos certeza que poderíamos ter feito.
* Márcia Wirth é jornalista, especializada no assessoramento de entidades e profissionais da área da saúde. Dirige a Excelência em Comunicação na Saúde. Fale com ela: wirthmarcia@uol.com.br. http://queromaissaude.zip.net

Operação Sanguessuga

Ministério Público denuncia 44 por fraude


O Ministério Público Federal denunciou criminalmente dez ex-prefeitos de municípios de Mato Grosso e 34 servidores públicos municipais por envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Todos vão responder na Justiça Federal pelos delitos de formação de quadrilha e fraude à licitação.
Segundo o Ministério Público, tanto os ex-prefeitos quanto os servidores "aderiram de forma estável e permanente" à organização criminosa desarticulada pela Operação Sanguessuga.
De acordo com a denúncia, cabia aos acusados, na condição de agentes políticos e servidores públicos municipais, "montar e fraudar procedimentos de licitações e o direcionamento do resultado em favor de empresas ligadas ao grupo criminoso". O rombo nos cofres públicos alcançou R$ 110 milhões, segundo cálculos da Polícia Federal.
A Operação Sanguessuga foi desencadeada em maio de 2006 pela PF para desmontar esquema de fraudes em processos de concorrência na área da saúde que teriam envolvido 90 parlamentares - 87 deputados e 3 senadores, alvos de uma CPI criada em junho daquele ano. Também foram investigados 25 ex-deputados. A CPI dos Sanguessugas aprovou relatório em que recomendou a abertura de processo de cassação de 72 parlamentares.
Segundo a PF, o esquema foi montado pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, do Grupo Planam, sediado em Cuiabá e contratado para fornecer ambulâncias e equipamentos hospitalares às prefeituras integradas ao esquema.
As primeiras fraudes foram identificadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) que, em novembro de 2004, alertou o então ministro da Saúde, Humberto Costa, sobre a existência de uma "quadrilha operando em âmbito nacional".
De acordo com a PF, a organização negociava com assessores de parlamentares a liberação de emendas individuais ao Orçamento da União para que fossem destinadas a municípios específicos. Com recursos garantidos, o grupo - que tinha aliados dentro do Ministério da Saúde - manipulava a licitação e fraudava a concorrência por meio do uso de empresas de fachada.
Os preços eram superfaturados. Em algumas operações, o sobrepreço atingia até 120% em comparação com valores de mercado.
O inquérito federal concluiu que a organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o País.
Ao todo, já são 12 ex-prefeitos e 41 servidores municipais apontados em acusações formais da Procuradoria da República em Mato Grosso. Antes das denúncias apresentadas ontem à Justiça, a procuradoria já havia acusado ex-prefeitos de Colniza e de Feliz Natal.

ASSOCIAÇÃO

Foram denunciados ex-prefeitos dos municípios de Campo Verde, Marcelândia, Santa Carmem, Reserva do Cabaçal, Pedra Preta, Guiratinga, São José do Povo, Campo Novo do Parecis, Glória d?Oeste e Mirassol D’Oeste.
Se condenados, os acusados poderão pegar pena de até 3 anos de prisão pelo crime de formação de quadrilha e até 4 anos e pagamento de multa por fraude à licitação.
Ezequiel Ângelo Fonseca, ex-prefeito de Reserva do Cabaçal e ex-presidente da Associação Mato-Grossense de Municípios (AMM), é um dos acusados. Ele não retornou ligação do Estado.

TRE vai analisar histórico dos pré-candidatos

Rio - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RJ, desembargador Roberto Wider, anunciou novidades para o pleito de outubro. Os candidatos aprovados nas convenções partidárias só poderão concorrer às eleições se aprovados em uma seleção que será comandada pelo próprio tribunal.
– Este ano, nós vamos ter uma campanha limpa por fora e por dentro – garantiu Wider. – A cidade vai ficar sem poluição visual. E, ao mesmo tempo, o tribunal vai analisar a vida pregressa do pré-candidato para saber se ele tem condições morais de assumir um cargo público.

Propaganda extemporânea

Para o desembargador essa "triagem", como ele mesmo denominou, pode melhorar a imagem negativa que os políticos têm hoje em dia.
– A população precisa ter consciência da importância do voto. Melhorando a qualidade dos concorrentes, é maior a probabilidade de o povo estar melhor representado nas câmaras municipais e prefeituras.
Segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral, publicada no dia 28 de fevereiro, a propaganda só é permitida a partir do dia 6 de julho, 90 dias antes das eleições. Mas há quem já esteja descumprindo a lei. Como vem noticiando o JB, não é difícil encontrar pela cidade veículos com adesivos de pré-candidatos. Uma irregularidade difícil de ser reprimida pelo TRE.
– É difícil fazer blitzes em uma cidade com seis milhões de habitantes e dois milhões de carros – justificou Wider. – Nas cidades do interior o controle é mais eficaz. Todos os juízes estão sendo orientados a agir com firmeza para evitar e reprimir a propaganda extemporânea.
O desembargador informou, no entanto, que o TRE não quer ser interpretado como algoz de partidos políticos e candidatos.
– Ninguém ainda é candidato oficial e, por isso, não justifica que a campanha seja antecipada. Então, os eleitores têm que prestar atenção naqueles que, antes do tempo, comentem irregularidades porque não vale a pena apoiar alguém que pretenda ingressar na carreira política e já começa infringindo a legislação.

Eleições municipais

Em uma análise do tribunal, a fiscalização das eleições municipais é mais sensível porque o candidato está mais próximo do eleitor. Sobre os próprios vereadores anteciparem a propaganda, Wider foi taxativo.
– Isso é um desrespeito. Eles deveriam ser os primeiros a pensar em não antecipar a campanha porque é uma prática ilegal e desequilibra o pleito.
Na década de 80, o então presidente do TRE comandou uma campanha de limpeza da cidade. Antes, as vias públicas eram muito mais sujas, cheias de faixas, galhardetes, muros pichados.
– O que eu quis mostrar às pessoas é que a beleza da eleição não deve ser confundida com a sujeira da cidade. (Jornal do Brasil – RJ)


PT/Manaus terá candidato

A Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, por unanimidade, pela apresentação de candidatura própria da legenda nas eleições para prefeito deste ano, em Manaus. Participou da votação um total de 295 delegados, eleitos pelos filiados do partido na capital, no último dia 20.
A partir dessa decisão, o partido deverá abrir inscrições para os pré-candidatos, que para se inscrever devem contar com o apoio de um percentual dado de filiados ou membros da direção. Já manifestaram interesse na candidatura o deputado federal Francisco Praciano e o deputado estadual Sinésio Campos. A escolha do candidato acontecerá por meio de prévias, que devem ocorrer até meados de maio e da qual participam todos os filiados há mais de um ano no partido. A comissão executiva do PT também deverá começar a discutir alianças para definir nomes para vice-prefeito e vereadores.

Cenário favorável

De acordo com o vereador José Ricardo Wendling, diversas razões favoreceram a decisão pela candidatura própria, entre elas o bom momento vivido pelo Governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o resultado de pesquisas relativas às três últimas eleições municipais. "Elas mostram que um partido que tem candidato a prefeito tem voto de legenda maior, e potencial para eleger mais vereadores. E existe a vontade do PT de aumentar sua base de vereadores", explicou ele.
Outras razões de cunho simbólico também influenciaram na decisão, conforme acrescentou Wendling: "A última vez que o PT lançou candidato a prefeito foi em 1988, ou seja, 20 anos atrás. Há um sentimento de que já está na hora do partido voltar a ter um candidato próprio". (A Crítica – Manaus-AM)


Jornalistas do Nordeste discutem investimentos sociais em cadeias produtivas

Evento da Fundação BB reunirá mais de 100 profissionais da imprensa em Teresina

Brasília- A Fundação Banco do Brasil está reunindo, em Teresina/PI, mais de cem profissionais da imprensa, hoje e amanhã, durante o II Encontro de Jornalistas do Nordeste. Todos os estados da região estarão representados por profissionais de televisão, rádio, jornal, revista e internet.
O objetivo do evento, cujo tema é mídia e investimentos sociais em cadeias produtivas, é difundir a economia solidária e o modelo de investimento social da Fundação Banco do Brasil, visando qualificar a cobertura da mídia sobre o tema.
No Nordeste, a Fundação BB já realizou 1.974 ações desde 2003, o que resulta em investimentos sociais de mais de R$ 146,9 milhões. As ações são focadas em educação e geração de renda. Os debates abordarão a relação da mídia com a sustentabilidade, as políticas públicas e o protagonismo social.
Todos os participantes do encontro terão oportunidade de conhecer os investimentos da Fundação BB em cajucultura e apicultura, no Piauí, que já receberam recursos de R$ 18,9 milhões. Em Picos, estão localizadas a Casa Apis, unidade central de processamento de mel, e a Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí (Cocajupi). Uma visita à cidade integra a programação do evento, de forma a permitir que os jornalistas percorram as instalações de ambas as entidades e conheçam seu funcionamento.

Relevância

Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, a oportunidade de reunir tão expressivo número de comunicadores para discutir a prática da notícia em temáticas sociais a partir do enfoque em cadeias produtivas, é de significativa relevância. “A instituição busca manter uma relação personalizada com os jornalistas, que são freqüentemente convidados a conhecer de perto os investimentos sociais em seus estados, para que assim possam informar a população”, diz Jacques Pena.
Em 2005, a primeira edição do evento, realizada no Ceará, reuniu cerca de 40 profissionais. “O aumento no número de participantes é uma prova de que estamos no caminho certo no sentido de promover fóruns de discussão junto aos jornalistas. O melhor é perceber que eles se interessam cada vez mais pelas questões sociais que, afinal, são de todos nós”, afirma.
O II Encontro de Jornalistas do Nordeste tem início, às 8h30 da segunda-feira 28, com a realização de oficina “Mídia e sustentabilidade: por uma cobertura qualificada e propositiva”, que terá como facilitadores o gerente de Comunicação e Mobilização Social da Fundação Banco do Brasil, Claiton Mello, e as jornalistas Carla Aragão e Daniela Silva.
Segundo Carla Aragão, também coordenadora executiva da Cipó Comunicação Interativa, de Salvador/BA, eventos como o II Encontro de Jornalistas do Nordeste são de extrema importância para contribuir com a capacitação dos profissionais que atuam nas redações. “Muitas vezes afastados há anos da universidade, eles têm pouco tempo e oportunidade de qualificar a cobertura e aprofundar a discussão sobre algumas temáticas, especialmente as questões sociais”.

Qualidade

A proposta da oficina, de acordo com Carla, é realizar um diagnóstico da cobertura da mídia e apontar, em conjunto com os jornalistas, caminhos para o aperfeiçoamento. “A cobertura de qualidade de temas como economia e política sempre foi privilegiada nas redações. O cruzamento deles com as questões sociais é um exercício novo, não apenas nas redações, mas no país”.
Já Claiton Mello espera que as discussões possam contribuir para uma melhor compreensão, por parte dos atores sociais da mídia, acerca do papel das organizações sociais e das políticas públicas no desenvolvimento sustentável das comunidades nordestinas.
Na tarde do primeiro dia do evento, o tema do debate será mídia e investimentos sociais em cadeias produtivas. Da mesa-redonda, participam o presidente da Fundação, Jacques Pena, o repórter especial da Rede Globo de Televisão, Marcelo Canellas, e o secretário-adjunto nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Fábio Sanchez.
Na opinião de Canellas, é sempre um privilégio para qualquer jornalista dar uma parada no ritmo frenético de trabalho e refletir sobre o tipo de jornalismo que se está fazendo. “Acredito que, quando discutimos o protagonismo das pessoas que não têm voz e que estão resolvendo seus problemas com as próprias mãos, é sinal de que estamos fazendo a coisa certa”.

Desconhecimento

O jornalista é enfático quando diz que existe uma multiplicidade de manifestações criativas e expressões de engenho do povo brasileiro que não aparecem na mídia. “A nossa obrigação, como jornalistas, é mostrar o que está errado e apontar o caminho”. Na mesa-redonda, ele pretende identificar o porquê de os comunicadores não atenderem essas demandas, qual a razão disso, e qual, em sua opinião, deve ser a postura do jornalista diante das contradições da sociedade brasileira.
Fábio Sanchez acredita que o II Encontro de Jornalistas de Nordeste é uma iniciativa fundamental para aproximar as políticas de desenvolvimento local, com foco em sustentabilidade e economia solidária, do grande público por meio de órgãos de imprensa e jornalistas. “Há muita coisa acontecendo na base e que permanece desconhecida do grande publico”. Ele adianta que, na sua provocação, vai abordar as políticas públicas desenvolvidas no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego para fomentar a economia solidária no Nordeste.
A terça-feira 29 será reservada às visitas à Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro (Casa Apis) e à Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí (Cocajupi).