Brasília - A concessão para construir e explorar a Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, vai ser feita por leilão em sistema eletrônico. As regras para definir a empresa vencedora foram publicadas hoje (24) pelo Ministério de Minas e Energia no Diário Oficial da União (DOU).
Os procedimentos serão os mesmos adotados no leilão de compra de energia da Hidrelétrica Santo Antônio, vencido no final do ano passado pelo Consórcio Madeira Energia. Será responsável pela concessão de 30 anos quem oferecer o menor valor do megawatt-hora.
Durante os lances, os representantes das empresas interessadas ficarão em salas separadas sem acesso a informações externas. Os preços apresentados serão mantidos em sigilo até que seja declarado o vencedor.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será responsável por organizar e executar o leilão, previsto para o dia 9 de maio.
Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a usina de Jirau será construída a 130 quilômetros da capital Porto Velho. O complexo do Madeira deverá produzir 6.450 megawatts de potência, aproximadamente metade da energia gerada por Itaipu - 14 mil megawatts -, a hidrelétrica mais potente em operação no mundo.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Recadastramento em Colorado do Oeste (RO) tem bom êxito, afirma juiz
Brasília (Assessoria de Comunicação Social do TRE-RO) - O juiz da 8ª Zona Eleitoral de Colorado do Oeste (RO), Acir Teixeira Grécia, falou durante entrevista à TV Cultura de São Paulo sobre a convocação da Justiça Eleitoral para os eleitores do município revisarem o documento. O eleitor deve comparecer ao Ginásio de Esportes Chagas Neto, local designado, tendo em mãos um documento de identificação e um comprovante de residência. O recadastramento está se processando pelo sistema biométrico, método digital novo no qual somente os eleitores de Colorado, em Rondônia, de São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) - entre os 5.564 municípios brasileiros -, estão sendo cadastrados.
Segundo Acir Teixeira, quem não participar da revisão eleitoral até o dia 1º de abril terá o titulo cancelado no dia seguinte. Em comparação com os números fornecidos pelo IBGE, a diferença não é grande entre o total de habitantes e de eleitores. Esses dados do Instituto serviram de base para a Justiça Eleitoral abrir o procedimento de revisão. "De repente, muita gente foi embora para outras localidades do Brasil, e até para o exterior, para estudar ou por necessidade profissional". O recadastramento servirá para tirar dúvida quanto à disparidade. Possivelmente muitas pessoas que até mudaram de residência continuam no cadastro como eleitores de Colorado. A revisão, segundo
calcula o juiz eleitoral, deve alcançar em média de 80,% dos eleitores.
Quanto à quantidade de eleitores com os títulos revisados até o momento, em Colorado, o juiz Acir Teixeira disse que está dentro da previsão. O prazo expira no dia 1º de abril. A Justiça Eleitoral procura dar o maior conforto possível aos eleitores, com horário de atendimento diário, inclusive nos feriados, sábados e domingos, das 8 horas às 18 horas.
Problemas de estradas e as constantes chuvas são as principais dificuldades enfrentadas pela Justiça Eleitoral para o recadastramento dos eleitores residentes nas áreas rurais , onde praticamente tem que ser feito um trabalho corpo a corpo para dar conhecimento da revisão, e dos efeitos de cancelamento para os que não comparecerem, disse o juiz. Acir Teixeira ressalva, ainda, que a população da área urbana vem atendendo em maior número ao chamado da Justiça Eleitoral. "Porém, alertamos aos ausentes até aqui a não deixarem o recadastramento para o último dia".
Cadastramento termina dia 1º
O juiz da 8ª Zona Eleitoral de Colorado do Oeste (RO), Acir Teixeira Grécia, ressaltou a importância da convocação da Justiça Eleitoral para a revisão eleitoral no município. De acordo com o juiz, o eleitor deve comparecer ao Ginásio de Esportes Chagas Neto, local designado, tendo em mãos um documento de identificação e um comprovante de residência.
O recadastramento é processado pelo sistema biométrico, método digital novo no qual somente os eleitores de Colorado, em Rondônia, de São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) - entre os 5.262 municípios brasileiros -, estão sendo cadastrados e votarão em 5 de outubro.
O juiz esclareceu que quem não participar da revisão eleitoral até o dia 1º de abril, terá o documento cancelado no dia seguinte. Em comparação com os números fornecidos pelo IBGE, a diferença não é grande entre o total de habitantes e de eleitores. Esses dados do instituto serviram de base para a Justiça Eleitoral abrir o procedimentos de revisão. “De repente, muita gente foi embora para outras localidades do Brasil, e até para o exterior, para estudar ou por necessidade profissional”, comentou o magistrado.
Possivelmente muitas pessoas que até mudaram de residência continuam no cadastro como eleitores de Colorado. A revisão, segundo calcula o juiz eleitoral, deve alcançar uma média de 80% dos eleitores. O juiz Acir Teixeira disse que a quantidade de eleitores com os títulos revisados até o momento em Colorado está dentro da previsão. O prazo expira no dia 1º de abril.
A Justiça Eleitoral procura dar o maior conforto possível aos eleitores, com horário de atendimento diário, inclusive no feriado, sábados e domingos, das 8 horas às 18 horas. Ele citou também a dificuldade de se chegar aos eleitores residentes nas áreas rurais. Acir Teixeira ressalta que a população da região urbana vem atendendo ao chamado da Justiça Eleitoral. “Porém, alertamos aos ausentes até aqui a não deixarem o recadastramento para o último dia”, alertou Teixeira.
O recadastramento é processado pelo sistema biométrico, método digital novo no qual somente os eleitores de Colorado, em Rondônia, de São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) - entre os 5.262 municípios brasileiros -, estão sendo cadastrados e votarão em 5 de outubro.
O juiz esclareceu que quem não participar da revisão eleitoral até o dia 1º de abril, terá o documento cancelado no dia seguinte. Em comparação com os números fornecidos pelo IBGE, a diferença não é grande entre o total de habitantes e de eleitores. Esses dados do instituto serviram de base para a Justiça Eleitoral abrir o procedimentos de revisão. “De repente, muita gente foi embora para outras localidades do Brasil, e até para o exterior, para estudar ou por necessidade profissional”, comentou o magistrado.
Possivelmente muitas pessoas que até mudaram de residência continuam no cadastro como eleitores de Colorado. A revisão, segundo calcula o juiz eleitoral, deve alcançar uma média de 80% dos eleitores. O juiz Acir Teixeira disse que a quantidade de eleitores com os títulos revisados até o momento em Colorado está dentro da previsão. O prazo expira no dia 1º de abril.
A Justiça Eleitoral procura dar o maior conforto possível aos eleitores, com horário de atendimento diário, inclusive no feriado, sábados e domingos, das 8 horas às 18 horas. Ele citou também a dificuldade de se chegar aos eleitores residentes nas áreas rurais. Acir Teixeira ressalta que a população da região urbana vem atendendo ao chamado da Justiça Eleitoral. “Porém, alertamos aos ausentes até aqui a não deixarem o recadastramento para o último dia”, alertou Teixeira.
ECT presta apoio na revisão eleitoral
A ECT - Empresa de Correios e Telégrafos em Colorado do Oeste (RO) faz parceria de apoio no trabalho de revisão dos títulos de eleitores no município. O gerente da empresa, Ari Posso, atendeu requerimento do juiz da 8ª Zona Eleitoral, Acir Teixeira Grécia, no qual solicitou a cooperação do órgão na divulgação da mensagem para os usuários/eleitores sobre o recadastramento. O contato foi intermediado pela Assessoria de Imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO).
Todos os eleitores de Colorado do Oeste passarão pela revisão do titulo. Esse recadastramento está sendo realizado no ginásio de Esportes Chagas, diariamente das 8 às 18 horas, sem intervalo para almoço, inclusive nos feriados e sábados e domingos. O prazo final para o eleitor revisar o titulo é dia 1º de abril. Quem não comparecer terá o documento cancelado.
O recadastramento está sendo feito pelo sistema biométrico, cuja metodologia exclui de vez qualquer possibilidade de uma pessoa votar por outra. O quadro de eleitores ficará enxuto e votará quem realmente reside no município. Após o período do recadastramento, a expectativa passará para o dia da Eleições Municipais, 5 de outubro, quando os eleitores de Colorado (RO), e ainda São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) terão o privilégio de votar pelo sistema digital.
Todos os eleitores de Colorado do Oeste passarão pela revisão do titulo. Esse recadastramento está sendo realizado no ginásio de Esportes Chagas, diariamente das 8 às 18 horas, sem intervalo para almoço, inclusive nos feriados e sábados e domingos. O prazo final para o eleitor revisar o titulo é dia 1º de abril. Quem não comparecer terá o documento cancelado.
O recadastramento está sendo feito pelo sistema biométrico, cuja metodologia exclui de vez qualquer possibilidade de uma pessoa votar por outra. O quadro de eleitores ficará enxuto e votará quem realmente reside no município. Após o período do recadastramento, a expectativa passará para o dia da Eleições Municipais, 5 de outubro, quando os eleitores de Colorado (RO), e ainda São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) terão o privilégio de votar pelo sistema digital.
Hidrovia do Rio Madeira é considerada referência em segurança para transporte fluvial
"A hidrovia do Madeira tem pouquíssimos acidentes, ela está organizada principalmente para transportar grãos e a informação que dispomos é que opera de forma satisfatória"(Foto: Wilson Dias/Abr)
Brasília (Gilberto Costa/Rádio Nacional da Amazônia) - Economistas e empresários apostam que em dez anos o Brasil será responsável por mais da metade da quantidade de soja, etanol, minério de ferro, entre outras matérias-prima, em circulação no mundo. Para o consultor para logística e infra-estrutura de transporte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antônio Fayet, para dar conta da demanda de todo o planeta, o país terá que colocar sua produção sobre os barcos e levar a todos os destinos.
Das hidrovia existentes, a do Rio Madeira é apontada como a mais segura, segundo o consultor ambiental Eduardo Martins. “A hidrovia do Madeira tem pouquíssimos acidentes, ela está organizada principalmente para transportar grãos e a informação que dispomos é que opera de forma satisfatória”, afirma Martins.
A sinalização da hidrovia é fundamental para evitar acidentes, de acordo com o pesquisador Waltair Machado, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). “Na hidrovia do Rio Madeira, por exemplo, está havendo agora um processo de sinalização, mas isso por causa da indústria da soja, especialmente.”
Criada há mais de 10 anos, a hidrovia do Rio Mandeira liga Porto Velho (RO) ao porto de Itacoatiara, no Amazonas e é responsável pelo escoamento de grande parte da produção de soja do Mato-Grosso e Rondônia.
Barcos trafegam por rios da Amazônia com equipamento antigo e pouca segurança
Brasília (Gilberto Costa/Rádio Nacional da Amazônia) - Os recentes acidentes fatais de barco ocorridos no Rio Amazonas e no Rio Cuiabá chamaram a atenção da opinião pública nacional para a falta de condições de segurança e conforto nas embarcações que transitam pelos rios da Amazônia Legal. Mas segundo pescadores e oficiais de náutica, acidentes de barco na Amazônia são muito comuns.
A maioria dos barcos que trafegam na região é construída de maneira tradicional, como se faz a mais de dois séculos, ou seja, sem utilizar recursos e tecnologias de engenharia naval – que na opinião de especialistas poderiam possibilitar um transporte mais rápido, seguro e eficiente.
Estudo realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) revela que há excesso de carga e passageiros nos barcos, falta limpeza e conservação (inclusive de bóias e coletes de salva-vida). Segundo a pesquisa, a alimentação servida é de péssima qualidade; e faltam informações aos passageiros sobre segurança.
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Pescadores Profissionais do Estado do Amazonas, Ronildo Nogueira Palmeri, acidentes com pescadores (inclusive com mortes) acontecem todas as semanas, mas nem sempre é divulgado, até mesmo para a capitania dos portos. “São pessoas pobres e não se divulga. Parece que o pescador não é importante e acabando caindo no esquecimento”, lamenta o presidente da associação.
Para o engenheiro naval Carlos Daher Padovezi, do Instituto de Pesquisa e Tecnologia da Universidade de São Paulo, os acidentes de barco na Amazônia ocorrem por falha no projeto e na construção das embarcações; mas 70% das causas estão relacionadas a erros humanos.
Ele avalia que é necessário aumentar a fiscalização para cobrar mais responsabilidade dos proprietários dos barcos e de quem conduz os barcos. “Uma das possíveis soluções é evoluir na cobrança de quem tem embarcação, de quem opera e de quem transporta”, sugere Padovezi.
O presidente do Sindicato dos Oficiais de Náutica e Práticos do Estado do Pará, comandante Edson Lima, denuncia que os acidentes acontecem por “imprudência, imperícia e negligência”. Segundo ele, são precárias as condições de navegação e muitas embarcações são comandadas por pessoas não qualificadas.
“Essas embarcações trafegam sem a menor condições e burlam a fiscalização das capitanias. Às vezes são comandadas por pessoas que não receberam habilitação para exercer tal função”, alerta Lima. Segundo ele, além dos riscos de acidentes, passageiros e tripulantes estão expostos a roubos e assaltos. “Os ladrões têm voadeiras, lanchas e armas potentes. Eles atacam geralmente em bando de dez pessoas e a tripulação fica completamente dominada”.
A maioria dos barcos que trafegam na região é construída de maneira tradicional, como se faz a mais de dois séculos, ou seja, sem utilizar recursos e tecnologias de engenharia naval – que na opinião de especialistas poderiam possibilitar um transporte mais rápido, seguro e eficiente.
Estudo realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) revela que há excesso de carga e passageiros nos barcos, falta limpeza e conservação (inclusive de bóias e coletes de salva-vida). Segundo a pesquisa, a alimentação servida é de péssima qualidade; e faltam informações aos passageiros sobre segurança.
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Pescadores Profissionais do Estado do Amazonas, Ronildo Nogueira Palmeri, acidentes com pescadores (inclusive com mortes) acontecem todas as semanas, mas nem sempre é divulgado, até mesmo para a capitania dos portos. “São pessoas pobres e não se divulga. Parece que o pescador não é importante e acabando caindo no esquecimento”, lamenta o presidente da associação.
Para o engenheiro naval Carlos Daher Padovezi, do Instituto de Pesquisa e Tecnologia da Universidade de São Paulo, os acidentes de barco na Amazônia ocorrem por falha no projeto e na construção das embarcações; mas 70% das causas estão relacionadas a erros humanos.
Ele avalia que é necessário aumentar a fiscalização para cobrar mais responsabilidade dos proprietários dos barcos e de quem conduz os barcos. “Uma das possíveis soluções é evoluir na cobrança de quem tem embarcação, de quem opera e de quem transporta”, sugere Padovezi.
O presidente do Sindicato dos Oficiais de Náutica e Práticos do Estado do Pará, comandante Edson Lima, denuncia que os acidentes acontecem por “imprudência, imperícia e negligência”. Segundo ele, são precárias as condições de navegação e muitas embarcações são comandadas por pessoas não qualificadas.
“Essas embarcações trafegam sem a menor condições e burlam a fiscalização das capitanias. Às vezes são comandadas por pessoas que não receberam habilitação para exercer tal função”, alerta Lima. Segundo ele, além dos riscos de acidentes, passageiros e tripulantes estão expostos a roubos e assaltos. “Os ladrões têm voadeiras, lanchas e armas potentes. Eles atacam geralmente em bando de dez pessoas e a tripulação fica completamente dominada”.
Gestores municipais de todo o país discutem educação básica
Brasília (Agência Brasil) - Secretários e gestores de educação dos municípios brasileiros se reúnem de hoje (24) a quinta-feira (27) em Brasília. O objetivo é buscar soluções para transformar a educação básica no país. O encontro começa às 9h na Academia de Tênis Resort.
O 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), contará com o lançamento da pesquisa Redes Municipais de Aprendizagem e palestras de especialistas e autoridades.
Estarão presentes os pesquisadores Mário Sérgio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e José Marcelino, da Universidade de São Paulo (USP); o ministro da Educação, Fernando Haddad; a presidenta da Undime, Justina Iva de Araújo Silva; além de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outras entidades.
Uma pesquisa inédita será lançada durante o evento. É a Redes Municipais de Aprendizagem - Boas práticas dos municípios que garantem o direito de aprender, desenvolvida pela Undime, Unicef, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação. O estudo traça as principais características de 37 redes municipais de escolas do ensino fundamental em que o direito de aprender é assegurado aos estudantes.
O 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), contará com o lançamento da pesquisa Redes Municipais de Aprendizagem e palestras de especialistas e autoridades.
Estarão presentes os pesquisadores Mário Sérgio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e José Marcelino, da Universidade de São Paulo (USP); o ministro da Educação, Fernando Haddad; a presidenta da Undime, Justina Iva de Araújo Silva; além de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outras entidades.
Uma pesquisa inédita será lançada durante o evento. É a Redes Municipais de Aprendizagem - Boas práticas dos municípios que garantem o direito de aprender, desenvolvida pela Undime, Unicef, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação. O estudo traça as principais características de 37 redes municipais de escolas do ensino fundamental em que o direito de aprender é assegurado aos estudantes.
Lula se diz "indignado" com insinuações de que PAC seja eleitoreiro
Brasília(Hugo Costa/Agência Brasil)- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje (24) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tenha cunho eleitoreiro. Após enumerar algumas das conquistas atribuídas às ações do governo, ele rebateu mais uma vez matérias publicadas recentemente pela imprensa que relacionam a iniciativa e a proximidade das eleições.
“Ora, é no mínimo uma coisa que me deixa indignado. Ou seja, o governo não está disputando nenhuma eleição. Não tem eleição para presidente da República e não tem eleição para governador. O programa é um programa que o governo federal anunciou com dois anos de antecedência e esse dinheiro agora está gerando aquilo que nós queríamos que ele gerasse: emprego e melhoria na vida das pessoas”, afirmou em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.
A distribuição da verba do PAC, garante Lula, não privilegia administrações de partidos da base aliada do governo.
“Quando vamos a uma cidade, eu não quero saber se o prefeito é candidato à reeleição, se o prefeito é do PFL, se o prefeito é do PT ou do PSDB. Ou seja, eu quero saber que ele tem uma obra importante para ser feita, sobretudo quando se trata de urbanização de favela e saneamento básico”.
No início do mês, o presidente fez declaração semelhante. Durante lançamento de obras do PAC na periferia do Rio de Janeiro, Lula afirmou que o programa foi implantado em momento oportuno porque seu mandato termina em 2010 e ele não pode disputar a reeleição.
Balanço do governo após um ano do programa apontou que 87% das metas propostas apresentavam andamento adequado. Representantes da sociedade, no entanto, apontaram falhas no PAC. Em nota, a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) reclamou de “deficiências graves” nas iniciativas. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou texto em que o primeiro ano do programa foi considerado insuficiente para modernizar a infra-estrutura do país.
“Ora, é no mínimo uma coisa que me deixa indignado. Ou seja, o governo não está disputando nenhuma eleição. Não tem eleição para presidente da República e não tem eleição para governador. O programa é um programa que o governo federal anunciou com dois anos de antecedência e esse dinheiro agora está gerando aquilo que nós queríamos que ele gerasse: emprego e melhoria na vida das pessoas”, afirmou em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.
A distribuição da verba do PAC, garante Lula, não privilegia administrações de partidos da base aliada do governo.
“Quando vamos a uma cidade, eu não quero saber se o prefeito é candidato à reeleição, se o prefeito é do PFL, se o prefeito é do PT ou do PSDB. Ou seja, eu quero saber que ele tem uma obra importante para ser feita, sobretudo quando se trata de urbanização de favela e saneamento básico”.
No início do mês, o presidente fez declaração semelhante. Durante lançamento de obras do PAC na periferia do Rio de Janeiro, Lula afirmou que o programa foi implantado em momento oportuno porque seu mandato termina em 2010 e ele não pode disputar a reeleição.
Balanço do governo após um ano do programa apontou que 87% das metas propostas apresentavam andamento adequado. Representantes da sociedade, no entanto, apontaram falhas no PAC. Em nota, a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) reclamou de “deficiências graves” nas iniciativas. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou texto em que o primeiro ano do programa foi considerado insuficiente para modernizar a infra-estrutura do país.
Governo de RO avança negociações do caso de Corumbiara
Porto Velho (Decom) - O secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Joarez Jardim, participou de mais uma rodada de negociação, na última terça-feira, no município de Colorado do Oeste, com integrantes do Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Eliana (Codevise), que busca assegurar uma reparação por meio de indenização aos familiares de vítimas e sobreviventes do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995.
O encontro contou com a participação de cerca de 300 pessoas. De acordo com o secretário Joarez Jardim, a reunião serviu para a consolidação de diversas propostas de melhorias para os trabalhadores rurais. “Esta reunião faz parte de uma determinação do governador Ivo Cassol, que se comprometeu a cumprir uma agenda envolvendo o caso de Corumbiara. Estivemos conversando com os lavradores para resolver o problema deles e propomos melhorar a questão de saúde e do investimento do Promec (Programa de Mecanização Agrícola) junto a eles”, afirmou.
A reunião também produziu outros resultados práticos. “O deputado Luizinho se comprometeu a fazer uma emenda para colocar uma ambulância para o Assentamento de Corumbiara. O deputado Luiz Cláudio também se comprometeu a fazer uma emenda para uma ambulância em Palmares”, afirmou o secretário.
Juarez Jardim afirmou ainda que a visita conjunta de membros do governo do Estado e da Assembléia Legislativa sensibilizou os parentes das vítimas e também diversos sobreviventes do massacre de Corumbiara. “Nós e os deputados nos comprometemos a buscar soluções para o caso junto ao Incra, seja em Rondônia ou até em Brasília. Houve um reconhecimento por parte deles porque em quase 13 anos, o único governador que buscou resolver o problema foi o governador Ivo Cassol”, contou.
Para o secretário, a situação de diversas famílias é preocupante. “O que mais nos preocupa nessa situação é que eles entregaram um documento com mais de 90 famílias que ainda não foram assentadas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)”, avaliou.
De acordo com Joarez Jardim, os trabalhadores rurais estão decepcionados com o governo federal. “Eles têm um documento do presidente Lula se comprometendo a resolver o problema e até hoje nada”, acrescentou.
Também participaram do encontro, os deputados estaduais Luiz Cláudio, Ezequiel Neiva e Luizinho Goebel, o representante da Seaps (Secretaria de Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico e Social), Manuel Serra e o engenheiro florestal da Emater-RO (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), Sorrival de Lima.
Entenda o caso
No dia 14 de julho de 1995, uma parte da fazenda Santa Eliana foi ocupada por centenas de famílias, no município de Corumbiara. Na madrugada do dia 9 de agosto daquele ano, os camponeses foram surpreendidos por 194 policiais e jagunços, que executaram diversas vítimas, torturaram outras, incendiaram e destruíram o acampamento. De acordo com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Na ocasião, 355 pessoas foram presas e torturadas. Até hoje, ninguém foi responsabilizado pelos danos causados às famílias. Diversos trabalhadores rurais enfrentam debilidades físicas e seqüelas emocionais causados pelos maus-tratos durante a desocupação da área.
O encontro contou com a participação de cerca de 300 pessoas. De acordo com o secretário Joarez Jardim, a reunião serviu para a consolidação de diversas propostas de melhorias para os trabalhadores rurais. “Esta reunião faz parte de uma determinação do governador Ivo Cassol, que se comprometeu a cumprir uma agenda envolvendo o caso de Corumbiara. Estivemos conversando com os lavradores para resolver o problema deles e propomos melhorar a questão de saúde e do investimento do Promec (Programa de Mecanização Agrícola) junto a eles”, afirmou.
A reunião também produziu outros resultados práticos. “O deputado Luizinho se comprometeu a fazer uma emenda para colocar uma ambulância para o Assentamento de Corumbiara. O deputado Luiz Cláudio também se comprometeu a fazer uma emenda para uma ambulância em Palmares”, afirmou o secretário.
Juarez Jardim afirmou ainda que a visita conjunta de membros do governo do Estado e da Assembléia Legislativa sensibilizou os parentes das vítimas e também diversos sobreviventes do massacre de Corumbiara. “Nós e os deputados nos comprometemos a buscar soluções para o caso junto ao Incra, seja em Rondônia ou até em Brasília. Houve um reconhecimento por parte deles porque em quase 13 anos, o único governador que buscou resolver o problema foi o governador Ivo Cassol”, contou.
Para o secretário, a situação de diversas famílias é preocupante. “O que mais nos preocupa nessa situação é que eles entregaram um documento com mais de 90 famílias que ainda não foram assentadas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)”, avaliou.
De acordo com Joarez Jardim, os trabalhadores rurais estão decepcionados com o governo federal. “Eles têm um documento do presidente Lula se comprometendo a resolver o problema e até hoje nada”, acrescentou.
Também participaram do encontro, os deputados estaduais Luiz Cláudio, Ezequiel Neiva e Luizinho Goebel, o representante da Seaps (Secretaria de Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico e Social), Manuel Serra e o engenheiro florestal da Emater-RO (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), Sorrival de Lima.
Entenda o caso
No dia 14 de julho de 1995, uma parte da fazenda Santa Eliana foi ocupada por centenas de famílias, no município de Corumbiara. Na madrugada do dia 9 de agosto daquele ano, os camponeses foram surpreendidos por 194 policiais e jagunços, que executaram diversas vítimas, torturaram outras, incendiaram e destruíram o acampamento. De acordo com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Na ocasião, 355 pessoas foram presas e torturadas. Até hoje, ninguém foi responsabilizado pelos danos causados às famílias. Diversos trabalhadores rurais enfrentam debilidades físicas e seqüelas emocionais causados pelos maus-tratos durante a desocupação da área.
Espetáculo Bizarrus volta aos palcos na próxima terça
Porto Velho (Luiz Alexandre/Assessoria/Sejus) - O renomado Espetáculo Teatral Bizarrus retoma no próximo dia 25, às 20 horas (horário local), a nova temporada de apresentações que teve início em novembro do ano passado no Teatro do Sest-Senat. Assistido por mais de 50 mil espectadores, na maioria estudantes, a peça é protagonizada por apenados e egressos do Sistema Prisional rondoniense.
A nova temporada é uma realização do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Banco da Amazônia e Sest-Senat. O apoio é do Governo do Estado de Rondônia, através da Secretaria de Justiça – Sejus.
Fruto da parceria entre a antiga Superintendência de Assuntos Penitenciários, hoje Secretaria de Estado, e o Sest-Senat, o Espetáculo Bizarrus iniciou em 1998 estrelando em seu elenco detentos de Porto Velho. A Peça levou à comunidade, em especial aos estudantes, cultura, arte e muita informação com uma campanha anti-drogas através de debates que sempre acontecem após a apresentação.
O Espetáculo ficou em cartaz por mais de 5 anos e fez participações especiais em vários Fóruns e Conferências. Foi destaque na imprensa nacional e internacional. Os números e a seriedade deste trabalho são indissociáveis quando nos referimos ao sucesso que é o Espetáculo Bizarrus.
O Grupo Bizarrus conseguiu importantes resultados e um alcance social e cultural além das fronteiras, com apresentações em grandes teatros como o Sesc Pompéia (SP) e o Teatro do Centro Cultural de São Paulo (Fórum Mundial Cultural).
A nova temporada é uma realização do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Banco da Amazônia e Sest-Senat. O apoio é do Governo do Estado de Rondônia, através da Secretaria de Justiça – Sejus.
Fruto da parceria entre a antiga Superintendência de Assuntos Penitenciários, hoje Secretaria de Estado, e o Sest-Senat, o Espetáculo Bizarrus iniciou em 1998 estrelando em seu elenco detentos de Porto Velho. A Peça levou à comunidade, em especial aos estudantes, cultura, arte e muita informação com uma campanha anti-drogas através de debates que sempre acontecem após a apresentação.
O Espetáculo ficou em cartaz por mais de 5 anos e fez participações especiais em vários Fóruns e Conferências. Foi destaque na imprensa nacional e internacional. Os números e a seriedade deste trabalho são indissociáveis quando nos referimos ao sucesso que é o Espetáculo Bizarrus.
O Grupo Bizarrus conseguiu importantes resultados e um alcance social e cultural além das fronteiras, com apresentações em grandes teatros como o Sesc Pompéia (SP) e o Teatro do Centro Cultural de São Paulo (Fórum Mundial Cultural).
Uveron define metas de trabalho para 2008
Porto Velho (Assessoria) - A consolidação das metas de trabalho da instituição para o exercício 2008 foi discutida durante reunião na sede da União dos Voluntários de Rondônia (Uveron), com a presença da primeira-dama Ivone Cassol, presidente de honra da entidade, da presidente Tânia Pires; uma das fundadoras da ONG, Val Ferreira, além de voluntários e servidores da própria Uveron.
“Os resultados sociais obtidos estão sendo maiores a cada ano. Estamos superando as nossas metas e auxiliando e apoiando a entidades sociais. Isso comprova que estamos no caminho certo e que o trabalho voluntário, com a união de pessoas e entidades com esse objetivo, resulta em ações sociais efetivas e duradouras”, disse a primeira-dama.
A presidente da Uveron anunciou que os relatórios sobre as ações desenvolvidas em 2007 estão sendo concluídos e o cronograma de trabalho está sendo finalizado. “Vamos prestar contas de nossas ações e assegurar a continuidade de projetos e a implantação de novas ações sociais. Nosso trabalho ganha a cada dia novas adesões e isso nos estimula a trabalharmos cada vez mais”, completou Tânia Pires.
A União dos Voluntários de Rondônia é responsável por várias campanhas, entre as quais, o Natal Solidário, Barraca da Solidariedade no Arraial Flor do Maracujá, Campanha do Aleitamento Materno, entre outras iniciativas. Tânia Pires disse que a entidade trabalha em parcerias com vários segmentos da sociedade, desempenhando um papel de mobilização, visando sempre o bem – estar da população. “Nós contamos com uma dedicada rede de voluntários, inclusive da classe médica que apóia de forma efetiva os nossos projetos”, finalizou.
“Os resultados sociais obtidos estão sendo maiores a cada ano. Estamos superando as nossas metas e auxiliando e apoiando a entidades sociais. Isso comprova que estamos no caminho certo e que o trabalho voluntário, com a união de pessoas e entidades com esse objetivo, resulta em ações sociais efetivas e duradouras”, disse a primeira-dama.
A presidente da Uveron anunciou que os relatórios sobre as ações desenvolvidas em 2007 estão sendo concluídos e o cronograma de trabalho está sendo finalizado. “Vamos prestar contas de nossas ações e assegurar a continuidade de projetos e a implantação de novas ações sociais. Nosso trabalho ganha a cada dia novas adesões e isso nos estimula a trabalharmos cada vez mais”, completou Tânia Pires.
A União dos Voluntários de Rondônia é responsável por várias campanhas, entre as quais, o Natal Solidário, Barraca da Solidariedade no Arraial Flor do Maracujá, Campanha do Aleitamento Materno, entre outras iniciativas. Tânia Pires disse que a entidade trabalha em parcerias com vários segmentos da sociedade, desempenhando um papel de mobilização, visando sempre o bem – estar da população. “Nós contamos com uma dedicada rede de voluntários, inclusive da classe médica que apóia de forma efetiva os nossos projetos”, finalizou.
Artigo (Recado do Cheida
NÃO TOQUEM NESTES RIOS!
Luiz Eduardo Cheida (*)
O rio vem manso, pensando em nada. Água quieta, escorre preguiçosa. Indolentes, seguem os peixes dentro dela. Fora, a borboleta bela, uma libélula, da margem o sapo olha, zune o mosquito, a árvore risca a água com a ponta do galho e, à brisa passageira, derrama folhas secas sobre ela. Silêncio. Se ouve só um murmúrio, o arrulhar macio de quem estica o corpo líqüido em um leito conhecido. Silêncio...
De repente, um estrondo! Um trovão! Uma voz rouca levanta-se do horizonte ainda não divisado. Um aviso? Um presságio?
Um novo estralo e o rio arrepia sua pele. Crispa a superfície. Meneia. Hesita e, depois, corcoveia, derrapa, laminando as margens, bate de encontro a rochas, cospe-se para cima e para os lados e, por fim, sem medo, atira-se no precipício que abriu-se à sua frente.
E cai...
Cai, eternamente. E, ternamente, vai. Vai saboreando o vento, desfazendo-se em pingentes, vidros decompondo a luz. Vai, deixando-se beber pela vastidão do nada que se segue à sua frente. Vai, rasgando-se em trançados cordões de água, esfarrapando-se em todas as possíveis gotas e, desafiando a lógica, agora esfumaçando-se, também sobe ao céu.
Ou será um véu? Uma gaze branca que esvoaça! A grinalda de quem desce o penhasco, donzela pronta a entregar-se à terra que arfa à sua espera.
E, quando encontram-se, fundindo-se em mil amores, água e terra se fazem um. Um só a quem, novamente, chamarão rio.
Assim são as cachoeiras.
De cachoeiras são feitos os rios Tibagi, Ivaí e Piquiri, os três maiores rios interiores do Paraná. Mas, eles também são a água que abastece as cidades; o ecossistema que ajuda a manter o clima e a saciar a fome; o habitat para milhares de espécies conhecidas, algumas já em extinção e outras tantas ainda sequer reveladas; a morada de índios e ribeirinhos e suas crenças, e a água que também faz crescer a vida que, abastecendo os campos, torna o Estado tão próspero.
Cada um destes rios se espicha por mais de meio milhão de quilômetros dentro do Paraná. Cada um deles distribui riquezas por onde passa.
Por tudo isso, embora já um tanto vilipendiados, é que devemos deixá-los como vieram ao mundo: intocados.
Pensando nisso foi que fiz três projetos de lei propondo o tombamento histórico, cultural e ambiental de toda extensão dos rios Tibagi, Ivaí e Piquiri. O resultado, caso aprovados e sancionados, é que ficam proibidas as instalações de obras ou empreendimentos que venham a alterar de forma significativa as condições naturais do rio em seus aspectos estético, físico, químico ou biológico.
Um pequeno tributo a quem já fez tanto por nós.
Entretanto, indiferentes a qualquer projeto de lei os rios avançam. Sempre avançaram. E avançarão sempre, mesmo quando não mais estivermos por aqui. Assim, o que fazemos, em verdade o fazemos mais por nós do que por eles.
O rio vem manso, pensando em nada. Água quieta, escorre preguiçosa. Indolentes, seguem os peixes dentro dela. Fora, a borboleta bela, uma libélula, da margem o sapo olha, zune o mosquito, a árvore risca a água com a ponta do galho e, à brisa passageira, derrama folhas secas sobre ela. Silêncio. Se ouve só um murmúrio, o arrulhar macio de quem estica o corpo líqüido em um leito conhecido. Silêncio...
De repente, um estrondo! Um trovão! Uma voz rouca levanta-se do horizonte ainda não divisado. Um aviso? Um presságio?
Um novo estralo e o rio arrepia sua pele. Crispa a superfície. Meneia. Hesita e, depois, corcoveia, derrapa, laminando as margens, bate de encontro a rochas, cospe-se para cima e para os lados e, por fim, sem medo, atira-se no precipício que abriu-se à sua frente.
E cai...
Cai, eternamente. E, ternamente, vai. Vai saboreando o vento, desfazendo-se em pingentes, vidros decompondo a luz. Vai, deixando-se beber pela vastidão do nada que se segue à sua frente. Vai, rasgando-se em trançados cordões de água, esfarrapando-se em todas as possíveis gotas e, desafiando a lógica, agora esfumaçando-se, também sobe ao céu.
Ou será um véu? Uma gaze branca que esvoaça! A grinalda de quem desce o penhasco, donzela pronta a entregar-se à terra que arfa à sua espera.
E, quando encontram-se, fundindo-se em mil amores, água e terra se fazem um. Um só a quem, novamente, chamarão rio.
Assim são as cachoeiras.
De cachoeiras são feitos os rios Tibagi, Ivaí e Piquiri, os três maiores rios interiores do Paraná. Mas, eles também são a água que abastece as cidades; o ecossistema que ajuda a manter o clima e a saciar a fome; o habitat para milhares de espécies conhecidas, algumas já em extinção e outras tantas ainda sequer reveladas; a morada de índios e ribeirinhos e suas crenças, e a água que também faz crescer a vida que, abastecendo os campos, torna o Estado tão próspero.
Cada um destes rios se espicha por mais de meio milhão de quilômetros dentro do Paraná. Cada um deles distribui riquezas por onde passa.
Por tudo isso, embora já um tanto vilipendiados, é que devemos deixá-los como vieram ao mundo: intocados.
Pensando nisso foi que fiz três projetos de lei propondo o tombamento histórico, cultural e ambiental de toda extensão dos rios Tibagi, Ivaí e Piquiri. O resultado, caso aprovados e sancionados, é que ficam proibidas as instalações de obras ou empreendimentos que venham a alterar de forma significativa as condições naturais do rio em seus aspectos estético, físico, químico ou biológico.
Um pequeno tributo a quem já fez tanto por nós.
Entretanto, indiferentes a qualquer projeto de lei os rios avançam. Sempre avançaram. E avançarão sempre, mesmo quando não mais estivermos por aqui. Assim, o que fazemos, em verdade o fazemos mais por nós do que por eles.
Então, por nós, não toquem nestes rios!
Um forte abraço.
Edições anteriores do Recado do Cheida estão disponíveis no site http://www.cheida.com.br
Brasília sediará I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade
Evento acontecerá nos dias 11 e 12 de junho, em Brasília, e contará com a presença Rajendra Pachauri (Prêmio Nobel da Paz 2007) – que vem pela primeira vez ao Brasil – e Mohammad Yunus (Prêmio Nobel da Paz 2006)
Brasília - O I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, criado com a finalidade de estabelecer diálogo entre representantes dos três setores – governo, empresas privadas e sociedade –, pretende promover e democratizar a discussão e o entendimento sobre sustentabilidade e o papel educativo da comunicação na inserção social dos negócios e promoção do bem-comum. Assim, o evento caminhará na busca de uma definição para o termo sustentabilidade – um assunto que, apesar de preocupação constante, ainda não está esclarecido para grande parte da sociedade –, além de procurar respostas para questões que envolvem temas como comunicação e marketing, responsabilidade socioambiental e o futuro dos negócios que não se inserem socioambientalmente em seus contextos.
“A busca por soluções mais eficazes para os desafios relacionados à sustentabilidade econômica, social e ambiental, tornou-se essencial na agenda das empresas e do planeta. Resultado disto, o conceito de sustentabilidade pressupõe uma relação sistêmica e equilibrada entre esses aspectos e prevê a revisão compartilhada de valores básicos, por meio dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, governos e instituições, serão guiadas e avaliadas”, explica Marta Rocha, diretora da Atitude Brasil, organizadora do fórum. Ela explica que neste contexto, é inegável o valor da comunicação na promoção desta mudança de conduta, ajudando a aproximar o discurso à prática.
Segundo ainda a executiva, o futuro dos negócios e, portanto, das organizações, está indubitavelmente atrelado à necessidade da mudança da cultura das empresas e dos processos, com o desafio de alinhar seus discursos às práticas dos negócios. “Não se pode, portanto, deixar de discutir a necessidade de desenvolvimento de soluções para os problemas emergentes, por meio do engajamento de todos os setores e do compromisso em produzir com tecnologias limpas, recursos renováveis e reaproveitamento de resíduos, buscando atingir o equilíbrio entre atividade econômica, o meio ambiente e bem-estar comum”, expõe.
Não à toa, toda discussão que deverá ser promovida pela primeira edição do Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade está fundamentada nos preceitos da Carta da Terra: Respeitar e Cuidar da Comunidade da Vida; Integridade Ecológica; Democracia, Não Violência e Paz; e Justiça Social e Econômica. Vale lembrar que a idéia deste documento foi discutida durante o período preparatório da Rio-92 e ganhou sua forma final em 2000, após um longo processo de consultoria mundial que envolveu especialistas em Direito Internacional, diversos grupos da sociedade civil, centros de pesquisas científicas e de grupos espirituais, escolas, governos e representantes de causas humanistas e minorias de todos os continentes.
A organização do Fórum conta com um grupo de conselheiros com expertise em sustentabilidade, comunicação e desenvolvimento, no qual participam Aser Cortines, Paulo Nassar, Mário Sérgio Cortella, Ricardo Kotscho, Ricardo Carvalho, Hamilton Faria, Ana Cristina Cunha, Marco Antônio Barbosa, Florestan Fernandes e Danilo Miranda.
O fórum apresenta em sua agenda um equilíbrio dos assuntos em discussão, bem como a presença de representantes de todos os setores nas mesas de debates, garantindo que a interação entre os palestrantes e o público se dê de maneira que privilegie o diálogo. Em formato de talk show, o debate contará com a participação efetiva dos 450 convidados e três mil estudantes universitários provenientes de diversas universidades do País – que acompanharão o Fórum de Brasília por meio de videoconferência -, sendo a interação mediada por jornalistas e profissionais de comunicação. Outros milhares de estudantes terão a oportunidade de acompanhar os debates on-line, nos centros universitários e via internet. O objetivo, com isso, é garantir a democratização da informação.
Prêmios Nobel da Paz
Estão confirmados no fórum representantes do governo, da iniciativa privada e da sociedade. Dentre eles, os prêmios Nobel da Paz - Rajendra Pachauri (2007), economista e presidente do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) desde 2002; e Mohammad Yunus (2006) – inclusive, este já confirmou encontro com o presidente Lula - fundador do Grammeen Bank, o banco dos pobres. Pachauri participará da abertura do evento e Yunus será um dos palestrantes.
Também participarão das mesas de palestras a ministra do Meio Ambiente Marina Silva; o ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi; o empresário que é referência de liderança na questão de responsabilidade social, Oded Grajew; o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), Luciano Coutinho; o especialista em treinamento de executivos e fundador da Amana-Key, organização que se propõe estar na vanguarda do processo de criação de “produtos de conhecimento”, Oscar Motomura; a missionária oficial da tradição Soto Shu – Zen Budismo, com sede no Japão, Monja Coen.
Coordenarão os debates o jornalista e professor Paulo Nassar; o advogado especialista em direitos humanos, Marco Antonio Rodrigues Barbosa; o sociólogo, filósofo e diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Miranda; o presidente do FUNCEF, Guilherme Lacerda, dentre outros.
Com realização da Atitude Brasil, o evento conta com a parceria dos ministérios do Meio Ambiente, da Comunicação e dos Direitos Humanos; da Fundação Roberto Marinho, do Instituto Socioambiental (ISA); além da TV Globo, TV Cultura, Canal Futura, TV Pública, Revista Brasileiros e da AISEEC – organização internacional cujo objetivo é desenvolver o potencial dos estudantes do mundo em benefício da sociedade.
I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade
Assessoria de Imprensa: Ricardo Viveiros - Oficina de Comunicação
Jornalistas Responsáveis: Augusto Diniz (MTb. ) e CarinaEguia (MTb. 42.312)
Assistente: Marília Passos
Tel.: (11) 3675-5444
E-mails: augusto.diniz@viveiros.com.br / carina.eguia@viveiros.com.br
assessoria.imprensa@atitudebrasil.com
Brasília - O I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, criado com a finalidade de estabelecer diálogo entre representantes dos três setores – governo, empresas privadas e sociedade –, pretende promover e democratizar a discussão e o entendimento sobre sustentabilidade e o papel educativo da comunicação na inserção social dos negócios e promoção do bem-comum. Assim, o evento caminhará na busca de uma definição para o termo sustentabilidade – um assunto que, apesar de preocupação constante, ainda não está esclarecido para grande parte da sociedade –, além de procurar respostas para questões que envolvem temas como comunicação e marketing, responsabilidade socioambiental e o futuro dos negócios que não se inserem socioambientalmente em seus contextos.
“A busca por soluções mais eficazes para os desafios relacionados à sustentabilidade econômica, social e ambiental, tornou-se essencial na agenda das empresas e do planeta. Resultado disto, o conceito de sustentabilidade pressupõe uma relação sistêmica e equilibrada entre esses aspectos e prevê a revisão compartilhada de valores básicos, por meio dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, governos e instituições, serão guiadas e avaliadas”, explica Marta Rocha, diretora da Atitude Brasil, organizadora do fórum. Ela explica que neste contexto, é inegável o valor da comunicação na promoção desta mudança de conduta, ajudando a aproximar o discurso à prática.
Segundo ainda a executiva, o futuro dos negócios e, portanto, das organizações, está indubitavelmente atrelado à necessidade da mudança da cultura das empresas e dos processos, com o desafio de alinhar seus discursos às práticas dos negócios. “Não se pode, portanto, deixar de discutir a necessidade de desenvolvimento de soluções para os problemas emergentes, por meio do engajamento de todos os setores e do compromisso em produzir com tecnologias limpas, recursos renováveis e reaproveitamento de resíduos, buscando atingir o equilíbrio entre atividade econômica, o meio ambiente e bem-estar comum”, expõe.
Não à toa, toda discussão que deverá ser promovida pela primeira edição do Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade está fundamentada nos preceitos da Carta da Terra: Respeitar e Cuidar da Comunidade da Vida; Integridade Ecológica; Democracia, Não Violência e Paz; e Justiça Social e Econômica. Vale lembrar que a idéia deste documento foi discutida durante o período preparatório da Rio-92 e ganhou sua forma final em 2000, após um longo processo de consultoria mundial que envolveu especialistas em Direito Internacional, diversos grupos da sociedade civil, centros de pesquisas científicas e de grupos espirituais, escolas, governos e representantes de causas humanistas e minorias de todos os continentes.
A organização do Fórum conta com um grupo de conselheiros com expertise em sustentabilidade, comunicação e desenvolvimento, no qual participam Aser Cortines, Paulo Nassar, Mário Sérgio Cortella, Ricardo Kotscho, Ricardo Carvalho, Hamilton Faria, Ana Cristina Cunha, Marco Antônio Barbosa, Florestan Fernandes e Danilo Miranda.
O fórum apresenta em sua agenda um equilíbrio dos assuntos em discussão, bem como a presença de representantes de todos os setores nas mesas de debates, garantindo que a interação entre os palestrantes e o público se dê de maneira que privilegie o diálogo. Em formato de talk show, o debate contará com a participação efetiva dos 450 convidados e três mil estudantes universitários provenientes de diversas universidades do País – que acompanharão o Fórum de Brasília por meio de videoconferência -, sendo a interação mediada por jornalistas e profissionais de comunicação. Outros milhares de estudantes terão a oportunidade de acompanhar os debates on-line, nos centros universitários e via internet. O objetivo, com isso, é garantir a democratização da informação.
Prêmios Nobel da Paz
Estão confirmados no fórum representantes do governo, da iniciativa privada e da sociedade. Dentre eles, os prêmios Nobel da Paz - Rajendra Pachauri (2007), economista e presidente do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) desde 2002; e Mohammad Yunus (2006) – inclusive, este já confirmou encontro com o presidente Lula - fundador do Grammeen Bank, o banco dos pobres. Pachauri participará da abertura do evento e Yunus será um dos palestrantes.
Também participarão das mesas de palestras a ministra do Meio Ambiente Marina Silva; o ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi; o empresário que é referência de liderança na questão de responsabilidade social, Oded Grajew; o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), Luciano Coutinho; o especialista em treinamento de executivos e fundador da Amana-Key, organização que se propõe estar na vanguarda do processo de criação de “produtos de conhecimento”, Oscar Motomura; a missionária oficial da tradição Soto Shu – Zen Budismo, com sede no Japão, Monja Coen.
Coordenarão os debates o jornalista e professor Paulo Nassar; o advogado especialista em direitos humanos, Marco Antonio Rodrigues Barbosa; o sociólogo, filósofo e diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Miranda; o presidente do FUNCEF, Guilherme Lacerda, dentre outros.
Com realização da Atitude Brasil, o evento conta com a parceria dos ministérios do Meio Ambiente, da Comunicação e dos Direitos Humanos; da Fundação Roberto Marinho, do Instituto Socioambiental (ISA); além da TV Globo, TV Cultura, Canal Futura, TV Pública, Revista Brasileiros e da AISEEC – organização internacional cujo objetivo é desenvolver o potencial dos estudantes do mundo em benefício da sociedade.
I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade
Assessoria de Imprensa: Ricardo Viveiros - Oficina de Comunicação
Jornalistas Responsáveis: Augusto Diniz (MTb. ) e CarinaEguia (MTb. 42.312)
Assistente: Marília Passos
Tel.: (11) 3675-5444
E-mails: augusto.diniz@viveiros.com.br / carina.eguia@viveiros.com.br
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CEF é premiada como destaque em gestão em políticas de inclusão social
Banco ainda conquistou o segundo lugar com a iniciativa do Cartão do Cidadão
Brasília (Assessoria de Imprensa) - A Caixa Econômica Federal recebeu dia 19 o prêmio “Destaque de Gestão de Políticas Públicas de Inclusão Social”, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), no 12º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. A premiação foi instituída para incentivar iniciativas que promovam processos de inclusão social de grupos que vivem em situação de vulnerabilidade. A CEF conquistou também o segundo lugar com a iniciativa do Cartão do Cidadão.
Para o superintendente nacional de Programas Sociais da CEF, Roberto Barreto, a premiação foi mais do que merecida. Segundo ele, só em 2007 foram emitidos 8,3 milhões de Cartões do Cidadão, o que representa um repasse de R$ 8,7 bilhões para os beneficiários do Abono Salarial, PIS e Seguro-Desemprego. “A CEF é o banco do governo e está diretamente ligado com as políticas públicas, sempre visando à melhoria de condições de vida dos brasileiros”, destaca.
Os números da CEF não param por aí. Ano passado, mais de 11 milhões de famílias foram atendidas com os benefícios pagos pela CEF, sendo 50% somente na Região Nordeste. Ao todo foram realizados 136 milhões de pagamentos referentes aos programas de transferência de renda, no valor de mais de R$ 9 bilhões, beneficiando mais de 45 milhões de pessoas.
O projeto
O pagamento dos benefícios sociais, antes efetuado no caixa das agências, era um processo lento e oneroso ao cidadão e à CEF. O processo envolvia um elevado número de atendentes e significativo tempo para a execução de rotinas inerentes, principalmente, à qualificação e identificação do trabalhador, tratamento da documentação e coleta de assinatura no documento.
Em 1995, a CEF lançou o Cartão do Trabalhador, que permitia o acompanhamento de lançamentos de FGTS e PIS, mas não tinha a funcionalidade de saque de benefícios e não atendia os beneficiários do Abono Salarial e do Seguro-Desemprego.
A necessidade de aperfeiçoar e integrar os processos de atendimento e pagamento desses produtos sociais levou à criação do Cartão do Cidadão em 2000, que proporcionou uma melhoria significativa na qualidade do atendimento ao cidadão e minimizou os custos operacionais.
O Cartão do Cidadão possibilitou que a rede de atendimento a esse cidadão fosse ampliada, já que, por meio dele, o pagamento do benefício foi viabilizado em qualquer ponto de atendimento da CEF, não mais se restringindo às agências. Dessa forma, a rede de atendimento foi ampliada de cerca de dois mil para mais de 19 mil pontos de atendimento em todo o Brasil, considerando a rede de parceiros e os pontos de auto-atendimento.
Além dos programas e informações já disponibilizados atualmente por meio do Cartão do Cidadão, ele é um instrumento que tem flexibilidade para agregar outros programas sociais e serviços de informações.
A premiação
O 12º Concurso recebeu 132 inscrições, das quais 117 válidas. O comitê julgador, composto por 24 avaliadores, após análise dos relatos escolheu 20 práticas para serem visitadas. Dez especialistas do Comitê Técnico foram conhecer in loco as experiências e elaboraram um relatório para análise do comitê julgador, que se reuniu novamente e definiu as 10 vencedoras.
A iniciativa “Coleta de Dados por Computadores de Mão para Censos de Proporções Continentais”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/Ministério do Planejamento), ficou em primeiro lugar. Quem conquistou o terceiro lugar foi a experiência “Nossa Várzea – Cidadania e Sustentabilidade na Amazônia Brasileira”, da Secretaria do Patrimônio da União (SPU/Ministério do Planejamento).
Os demais premiados foram: “Censo Previdenciário: soluções inovadoras para atualização cadastral”, do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (4º lugar); “Portal da Transparência”, da Controladoria-Geral da União - CGU (5º lugar); “Sistema de Pré-qualificação de Marcas e Produtos Médico-Hospitalares”, do Instituto Nacional do Câncer – Inca (6º lugar); “Processos de Qualificação do Cadastro Único de Políticas Sociais de Governo”, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS (7º lugar); “Caixas Receptoras de Correspondências confeccionadas com Material Reciclável”, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (8º lugar); “Sistema de Monitoramento do Mercado de Terras”, do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA (9º lugar) e “Minibibliotecas da Embrapa”, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (10º lugar).
Com o segundo lugar, a CEF ganhou uma vaga no curso de Especialização em Gestão Pública da ENAP. O prêmio referente à inclusão social é uma visita técnica à Espanha.
Cassol diz que não tem como atender auditores fiscais em greve
Porto Velho (Decom) - O governador Ivo Cassol (foto) declarou, em entrevistas à emissoras de rádio e televisão, além de sites, que o Estado não tem condições de atender aos auditores fiscais concedendo aumento salarial, afirmou que não vai ser irresponsável de tomar essa atitude para não comprometer o pagamento salarial e, principalmente, as aposentadorias dos servidores.
“Eu não sou contra que possam ganhar mais, mas a greve é ilegal e está prejudicando o Estado. Não vou conceder aumento para depois não poder pagar, quebrando a administração estadual e comprometendo o nosso crescimento, somente para atender a uma categoria e prejudicar os demais servidores, isso não é justo”, declarou Cassol.
O governador citou durante as entrevistas que em meados de 2005, o governo atendeu a reivindicação dos auditores, aumentando inclusive o salário do governador, que serve de teto para o Executivo, de R$ 8 mil para R$ 12 mil. “É preciso explicar porquê é preciso aumentar meu salário para que os auditores possam ganhar mais: o salário do governador é o teto, ninguém pode receber acima do chefe do executivo. Ou seja, para conceder aumento aos auditores, eu seria diretamente beneficiado com aumento de salário, mas rejeitei a proposta da antiga legislatura na Assembléia e orientei aos atuais deputados que não aprovassem outro aumento, sob pena de inviabilizar o Estado”, explicou Cassol, acrescentando que, aumentando o teto de R$ 12 para R$ 18 mil, o impacto seria superior a R$ 25 milhões de reais por ano.
Ele alertou que o Estado não vai aceitar que a entrada e a saída de mercadorias sejam prejudicadas. “Se houver prejuízo ao Estado vamos entrar na Justiça para ressarcimento contra o Sindafisco e os servidores que não cumpriram a sua função. A presidente do Sindafisco se esquiva de receber a liminar da Justiça, assegurando a emissão da nota de entrada e saída de mercadorias. Quero aqui fazer um apelo aos auditores fiscais: quem já está em fase de aposentadoria, peça a aposentadoria e não atrapalhe Rondônia crescer”, observou.
Cassol também falou sobre a gratificação de produtividade que, segundo ele, muitas vezes é paga de maneira indevida. “Cerca de 90% dos autos de infração acabam não se confirmando por erro na origem do auto de infração, mas mesmo assim a produtividade é paga aos auditores. Vamos mudar isso, pagando a produtividade somente nos casos de confirmação da infração”.
O governador disse também que não vai ser irresponsável, concedendo aumento que não possa ser pago mais a frente. “Inclusive eu penso no futuro do Estado, nas próximas administrações que poderão enfrentar sérias dificuldades caso a nossa administração não cumpra a sua parte”, completou.Preocupado com a possível queda na arrecadação em virtude da greve deflagrada pelos auditores fiscais, Cassol adiantou que “vamos repassar aos poderes o que é de direito, pagar ao funcionalismo público, aposentados e pensionistas e, se sobrar dinheiro, vamos pagar aos auditores fiscais por último. Também não pagaremos produtividade a eles, que estão paralisados”. O governador também autorizou que a Polícia Militar recolha as cópias das notas nos postos fiscais e os técnicos tributários lancem as notas, serviço que antes era executado por eles mesmos e hoje é serviço exclusivo dos auditores.
“Eu não sou contra que possam ganhar mais, mas a greve é ilegal e está prejudicando o Estado. Não vou conceder aumento para depois não poder pagar, quebrando a administração estadual e comprometendo o nosso crescimento, somente para atender a uma categoria e prejudicar os demais servidores, isso não é justo”, declarou Cassol.
O governador citou durante as entrevistas que em meados de 2005, o governo atendeu a reivindicação dos auditores, aumentando inclusive o salário do governador, que serve de teto para o Executivo, de R$ 8 mil para R$ 12 mil. “É preciso explicar porquê é preciso aumentar meu salário para que os auditores possam ganhar mais: o salário do governador é o teto, ninguém pode receber acima do chefe do executivo. Ou seja, para conceder aumento aos auditores, eu seria diretamente beneficiado com aumento de salário, mas rejeitei a proposta da antiga legislatura na Assembléia e orientei aos atuais deputados que não aprovassem outro aumento, sob pena de inviabilizar o Estado”, explicou Cassol, acrescentando que, aumentando o teto de R$ 12 para R$ 18 mil, o impacto seria superior a R$ 25 milhões de reais por ano.
Ele alertou que o Estado não vai aceitar que a entrada e a saída de mercadorias sejam prejudicadas. “Se houver prejuízo ao Estado vamos entrar na Justiça para ressarcimento contra o Sindafisco e os servidores que não cumpriram a sua função. A presidente do Sindafisco se esquiva de receber a liminar da Justiça, assegurando a emissão da nota de entrada e saída de mercadorias. Quero aqui fazer um apelo aos auditores fiscais: quem já está em fase de aposentadoria, peça a aposentadoria e não atrapalhe Rondônia crescer”, observou.
Cassol também falou sobre a gratificação de produtividade que, segundo ele, muitas vezes é paga de maneira indevida. “Cerca de 90% dos autos de infração acabam não se confirmando por erro na origem do auto de infração, mas mesmo assim a produtividade é paga aos auditores. Vamos mudar isso, pagando a produtividade somente nos casos de confirmação da infração”.
O governador disse também que não vai ser irresponsável, concedendo aumento que não possa ser pago mais a frente. “Inclusive eu penso no futuro do Estado, nas próximas administrações que poderão enfrentar sérias dificuldades caso a nossa administração não cumpra a sua parte”, completou.Preocupado com a possível queda na arrecadação em virtude da greve deflagrada pelos auditores fiscais, Cassol adiantou que “vamos repassar aos poderes o que é de direito, pagar ao funcionalismo público, aposentados e pensionistas e, se sobrar dinheiro, vamos pagar aos auditores fiscais por último. Também não pagaremos produtividade a eles, que estão paralisados”. O governador também autorizou que a Polícia Militar recolha as cópias das notas nos postos fiscais e os técnicos tributários lancem as notas, serviço que antes era executado por eles mesmos e hoje é serviço exclusivo dos auditores.
CEF ANTECIPA RESTITUIÇÃO DO IR
Linha de crédito opera com taxa de juros a partir de 2,25% e financia até 75% do valor da restituição
Brasília (Assessoria de Imprensa) - A Caixa Econômica Federal disponibiliza a partir desta quarta-feira (19) linha de crédito para antecipação da restituição de Imposto de Renda (IR). A modalidade permite o financiamento de até 75% da restituição, limitado a um mínimo de R$ 300,00 e máximo de R$ 10.000,00, com juros de 2,25% para clientes que solicitaram o empréstimo no ano passado e 2,65% para aqueles que forem contratar a linha pela primeira vez.
A expectativa da CEF para este ano é atender mais de 25 mil clientes, resultando num volume de R$ 43 milhões. Em 2007, cerca de 23 mil clientes anteciparam suas restituições, totalizando cerca de R$ 39 milhões. A CEF opera com a modalidade desde 2001.
O pagamento do empréstimo é debitado na conta-corrente do cliente no momento em que for creditada a restituição ou no dia 30 de dezembro de 2008. O crédito já está aprovado para os clientes que optarem pela entrega da restituição na CEF e que não apresentarem restrições cadastrais.
A CEF lembra que o cliente só pode contratar o empréstimo na agência em que possui conta, apresentando o recibo de entrega da declaração do IRPF com o valor a restituir e a indicação de recebimento pelo banco, documento de identidade, CPF, comprovante de renda e comprovante de residência.
Brasília (Assessoria de Imprensa) - A Caixa Econômica Federal disponibiliza a partir desta quarta-feira (19) linha de crédito para antecipação da restituição de Imposto de Renda (IR). A modalidade permite o financiamento de até 75% da restituição, limitado a um mínimo de R$ 300,00 e máximo de R$ 10.000,00, com juros de 2,25% para clientes que solicitaram o empréstimo no ano passado e 2,65% para aqueles que forem contratar a linha pela primeira vez.
A expectativa da CEF para este ano é atender mais de 25 mil clientes, resultando num volume de R$ 43 milhões. Em 2007, cerca de 23 mil clientes anteciparam suas restituições, totalizando cerca de R$ 39 milhões. A CEF opera com a modalidade desde 2001.
O pagamento do empréstimo é debitado na conta-corrente do cliente no momento em que for creditada a restituição ou no dia 30 de dezembro de 2008. O crédito já está aprovado para os clientes que optarem pela entrega da restituição na CEF e que não apresentarem restrições cadastrais.
A CEF lembra que o cliente só pode contratar o empréstimo na agência em que possui conta, apresentando o recibo de entrega da declaração do IRPF com o valor a restituir e a indicação de recebimento pelo banco, documento de identidade, CPF, comprovante de renda e comprovante de residência.
Artigo
Saúde: temos uma crise on line
Por Márcia Wirth (*)
Sexta-feira, fim de expediente. Em São Luís, a clínica médica fecha às 17:00, já em Brasília, o último atendimento é às 18:30. Por fim, em São Paulo, o trânsito estafante empurra o último paciente para as 20:45. Somente às 21:30, é possível que clínicas e consultórios médicos desliguem seus computadores e se desliguem de seus problemas.
Mas será que é possível estar off-line, nos dias de hoje? O médico desliga a sua máquina, mas internautas, membros de redes sociais, integrantes do My Space e do Orkut, além de milhares de blogueiros, estão on line. No Brasil - país de 39 milhões de internautas - 55 milhões de perfis estão cadastrados no Orkut, o site domina a preferência dos brasileiros. Em fevereiro deste ano, cerca de 12,9 milhões de pessoas acessaram o Orkut, de acordo com ranking da comScore.
E é dentro desse espaço virtual, o Orkut, que se desenrola uma grave crise de imagem e reputação na Saúde, nunca imaginada por nenhum médico ou entidade representativa da classe. Em uma detalhada pesquisa no site de relacionamento, é possível se deparar com muitas declarações inapropriadas, inadequadas e danosas ao exercício da boa Medicina baseada em evidências. Além da criação dos perfis dos usuários, o Orkut oferece aos internautas a possibilidade da formação de comunidades para a discussão de um tema comum. Assim, existem, hoje, mais de 100 comunidades que discutem temas médicos e denunciam erros, sem o menor critério.
Não é o nosso objetivo colocar em discussão a liberdade de expressão. Todos os cidadãos que se sentem prejudicados de alguma maneira têm o direito de buscarem por justiça. Os próprios Conselhos de Medicina prestam um serviço a essas pessoas quando julgam e deliberam sobrem suas queixas. As sociedades de classe recomendam a pesquisa em seus sites sobre o nome e o CRM do médico, para que a população se sinta protegida, de certa maneira, contra a imperícia e a má conduta de alguns profissionais.
Não classificamos como ofensiva ou ameaçadora a queixa sobre o erro médico em nenhum canal de comunicação. TV’s, jornais, sites e rádios costumam denunciar tais fatos. O que desejamos discutir aqui é a forma como estas reclamações estão sendo feitas no ORKUT, de maneira inconseqüente. Em diálogo registrado na comunidade Paguei para ser mutilada, em março deste ano, um médico é acusado de homicídio doloso, lesão corporal, além de ter dívidas financeiras expostas a todos os internautas. Perguntas necessárias: este profissional e outros tantos médicos sabem o que está sendo dito a seu respeito no Orkut? O médico não poderia ter um ou mais homônimos? Mesmo sem ser médico, um ser humano merece ter a sua privacidade devastada desta maneira, de forma inconseqüente? É correta a conduta de quem posta tais informações? Quais os danos que informações como essas, postadas sem o menor critério, podem trazer à imagem do profissional? É possível calcular e medir o dano à imagem e à reputação desse profissional?
Se o risco de reputação e imagem, segundo o The Economist, é o ponto de partida de todos os riscos para qualquer negócio, um profissional sem reputação, não tem negócio. E além do exemplo citado, a história se repete por diversas vezes, com variações no texto e conteúdo, mas sempre com a característica de devassa na vida profissional e pessoal de diversos médicos.
Por acreditarmos na força da Web2, temos plena convicção que proibir a manifestação dos internautas não é o melhor caminho. As redes virtuais são importantes agentes de mudança que vêm afetando profundamente a forma como empresas e stakeholders lidam com seus negócios. Elas são ‘a pimenta’ da mídia convencional, o contraponto.
Precisamos aprender a utilizar melhor os recursos que a tecnologia nos oferece, inclusive para fazer a gestão da reputação e da imagem do médico na Internet. Neste espaço virtual, o embate não é o melhor caminho. Precisamos desenvolver novas estratégias de relacionamento com os detratores, alinhando nossas estratégias de comunicação on line e off line, pois, por mais que alguns queiram uma segunda vida, a Internet não é um mundo dissociado do ‘mundo real’.
As assessorias de comunicação que atendem aos profissionais da Saúde devem, agora, ocupar-se de uma nova função: a gestão da imagem e da reputação de hospitais, clínicas e consultórios médicos na Internet. Além do Orkut, também devem ser monitorados outros sites de relacionamento, blogs, fotologs, wikipédias, etc.
Numa sociedade plural, que se comunica intensamente, que repudia os monopólios e valoriza a divergência e a diversidade, a comunicação baseada apenas nas relações pessoais e no tráfico de influência é insuficiente. É necessário preparar os novos gestores da comunicação, profissionais com novos valores, inclusive pessoais, para enfrentar as crises do mundo virtual.
* Márcia Wirth é jornalista, especializada no assessoramento de entidades e profissionais da área da saúde. Dirige a Excelência em Comunicação na Saúde.
Fale com ela: wirthmarcia@uol.com.br. Ou acesse http://queromaissaude.zip.net
Por Márcia Wirth (*)
Sexta-feira, fim de expediente. Em São Luís, a clínica médica fecha às 17:00, já em Brasília, o último atendimento é às 18:30. Por fim, em São Paulo, o trânsito estafante empurra o último paciente para as 20:45. Somente às 21:30, é possível que clínicas e consultórios médicos desliguem seus computadores e se desliguem de seus problemas.
Mas será que é possível estar off-line, nos dias de hoje? O médico desliga a sua máquina, mas internautas, membros de redes sociais, integrantes do My Space e do Orkut, além de milhares de blogueiros, estão on line. No Brasil - país de 39 milhões de internautas - 55 milhões de perfis estão cadastrados no Orkut, o site domina a preferência dos brasileiros. Em fevereiro deste ano, cerca de 12,9 milhões de pessoas acessaram o Orkut, de acordo com ranking da comScore.
E é dentro desse espaço virtual, o Orkut, que se desenrola uma grave crise de imagem e reputação na Saúde, nunca imaginada por nenhum médico ou entidade representativa da classe. Em uma detalhada pesquisa no site de relacionamento, é possível se deparar com muitas declarações inapropriadas, inadequadas e danosas ao exercício da boa Medicina baseada em evidências. Além da criação dos perfis dos usuários, o Orkut oferece aos internautas a possibilidade da formação de comunidades para a discussão de um tema comum. Assim, existem, hoje, mais de 100 comunidades que discutem temas médicos e denunciam erros, sem o menor critério.
Não é o nosso objetivo colocar em discussão a liberdade de expressão. Todos os cidadãos que se sentem prejudicados de alguma maneira têm o direito de buscarem por justiça. Os próprios Conselhos de Medicina prestam um serviço a essas pessoas quando julgam e deliberam sobrem suas queixas. As sociedades de classe recomendam a pesquisa em seus sites sobre o nome e o CRM do médico, para que a população se sinta protegida, de certa maneira, contra a imperícia e a má conduta de alguns profissionais.
Não classificamos como ofensiva ou ameaçadora a queixa sobre o erro médico em nenhum canal de comunicação. TV’s, jornais, sites e rádios costumam denunciar tais fatos. O que desejamos discutir aqui é a forma como estas reclamações estão sendo feitas no ORKUT, de maneira inconseqüente. Em diálogo registrado na comunidade Paguei para ser mutilada, em março deste ano, um médico é acusado de homicídio doloso, lesão corporal, além de ter dívidas financeiras expostas a todos os internautas. Perguntas necessárias: este profissional e outros tantos médicos sabem o que está sendo dito a seu respeito no Orkut? O médico não poderia ter um ou mais homônimos? Mesmo sem ser médico, um ser humano merece ter a sua privacidade devastada desta maneira, de forma inconseqüente? É correta a conduta de quem posta tais informações? Quais os danos que informações como essas, postadas sem o menor critério, podem trazer à imagem do profissional? É possível calcular e medir o dano à imagem e à reputação desse profissional?
Se o risco de reputação e imagem, segundo o The Economist, é o ponto de partida de todos os riscos para qualquer negócio, um profissional sem reputação, não tem negócio. E além do exemplo citado, a história se repete por diversas vezes, com variações no texto e conteúdo, mas sempre com a característica de devassa na vida profissional e pessoal de diversos médicos.
Por acreditarmos na força da Web2, temos plena convicção que proibir a manifestação dos internautas não é o melhor caminho. As redes virtuais são importantes agentes de mudança que vêm afetando profundamente a forma como empresas e stakeholders lidam com seus negócios. Elas são ‘a pimenta’ da mídia convencional, o contraponto.
Precisamos aprender a utilizar melhor os recursos que a tecnologia nos oferece, inclusive para fazer a gestão da reputação e da imagem do médico na Internet. Neste espaço virtual, o embate não é o melhor caminho. Precisamos desenvolver novas estratégias de relacionamento com os detratores, alinhando nossas estratégias de comunicação on line e off line, pois, por mais que alguns queiram uma segunda vida, a Internet não é um mundo dissociado do ‘mundo real’.
As assessorias de comunicação que atendem aos profissionais da Saúde devem, agora, ocupar-se de uma nova função: a gestão da imagem e da reputação de hospitais, clínicas e consultórios médicos na Internet. Além do Orkut, também devem ser monitorados outros sites de relacionamento, blogs, fotologs, wikipédias, etc.
Numa sociedade plural, que se comunica intensamente, que repudia os monopólios e valoriza a divergência e a diversidade, a comunicação baseada apenas nas relações pessoais e no tráfico de influência é insuficiente. É necessário preparar os novos gestores da comunicação, profissionais com novos valores, inclusive pessoais, para enfrentar as crises do mundo virtual.
* Márcia Wirth é jornalista, especializada no assessoramento de entidades e profissionais da área da saúde. Dirige a Excelência em Comunicação na Saúde.
Fale com ela: wirthmarcia@uol.com.br. Ou acesse http://queromaissaude.zip.net
As piadas mais engraçadas de gaúchos reunidas em livro
Claudio Cunha é o não-gaúcho mais gaúcho do país. Interpreta “O Analista de Bagé” no teatro há anos, e de tanto ouvir e contar piadas do pessoal do Rio Grande do Sul, resolveu reuni-las no livro As Melhores Piadas de Bagé (Matrix Editora, 104 páginas).
A obra é uma divertida coletânea sobre as histórias de cidades como Bagé e Pelotas, a doce simplicidade do homem do campo, as travessuras do Joãozinho e da professorinha, as trapalhadas de Manuel e Maria e as impagáveis histórias de Dilermando, Inocêncio e Salustiano.
Trechos
Um dia o Nicanor entrou no bar trêbado. Aproximou-se de uma mesa onde estavam sentados dois rapazes idênticos:
– Será que estou vendo demais?
– Tá não! Nós somos gêmeos mesmo.
– Os quatro?!!
O Inocêncio largou o emprego que tinha na prefeitura de Pelotas e com a ajuda do pai da mulher comprou uma chacrinha no meio do maior matagal. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta e uma casinha que era um brinco.
Belo dia, padre Germano – à cata de donativos para a igreja – apareceu na chácara.
– Que beleza de trabalho vocês fizeram aqui!
– Vocês?
– Sim, você e Deus!
– Aaah! Mas o senhor precisa ver como é que tava isso aqui na época em que ele cuidava sozinho!
Sobre o autor
Claudio Cunha é ator, diretor e produtor. No teatro, além dos trabalhos como produtor, é o consagrado ator da peça O Analista de Bagé, baseada no best-seller de Luis Fernando Verissimo. Por conta dela, foi parar no Guinness Book com dois recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo no mesmo personagem.
Sobre a Matrix Editora
Matrix é a única editora do Brasil especializada em livros bem-humorados e em temas relacionados ao humor. Entre seus autores figuram nomes como Millôr Fernandes e best-sellers como Manual do Xavequeiro e Guia do Pão-Duro.
As Melhores Piadas de Bagé – 104 páginas
Autor: Claudio Cunha
Lançamento: Matrix Editora
Preço sugerido: R$ 18,00
Outras informações
Matrix Editora: Daniela,Carol ou Paulo
11 3873-2062 / 9104-4471
ou pelo e-mail: imprensa@matrixeditora.com.br
Idéia & Ação – R. Cristiano Viana, 1.216 – tel. 11 3873-2062 – www.matrixeditora.com.br
A obra é uma divertida coletânea sobre as histórias de cidades como Bagé e Pelotas, a doce simplicidade do homem do campo, as travessuras do Joãozinho e da professorinha, as trapalhadas de Manuel e Maria e as impagáveis histórias de Dilermando, Inocêncio e Salustiano.
Trechos
Um dia o Nicanor entrou no bar trêbado. Aproximou-se de uma mesa onde estavam sentados dois rapazes idênticos:
– Será que estou vendo demais?
– Tá não! Nós somos gêmeos mesmo.
– Os quatro?!!
O Inocêncio largou o emprego que tinha na prefeitura de Pelotas e com a ajuda do pai da mulher comprou uma chacrinha no meio do maior matagal. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta e uma casinha que era um brinco.
Belo dia, padre Germano – à cata de donativos para a igreja – apareceu na chácara.
– Que beleza de trabalho vocês fizeram aqui!
– Vocês?
– Sim, você e Deus!
– Aaah! Mas o senhor precisa ver como é que tava isso aqui na época em que ele cuidava sozinho!
Sobre o autor
Claudio Cunha é ator, diretor e produtor. No teatro, além dos trabalhos como produtor, é o consagrado ator da peça O Analista de Bagé, baseada no best-seller de Luis Fernando Verissimo. Por conta dela, foi parar no Guinness Book com dois recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo no mesmo personagem.
Sobre a Matrix Editora
Matrix é a única editora do Brasil especializada em livros bem-humorados e em temas relacionados ao humor. Entre seus autores figuram nomes como Millôr Fernandes e best-sellers como Manual do Xavequeiro e Guia do Pão-Duro.
As Melhores Piadas de Bagé – 104 páginas
Autor: Claudio Cunha
Lançamento: Matrix Editora
Preço sugerido: R$ 18,00
Outras informações
Matrix Editora: Daniela,Carol ou Paulo
11 3873-2062 / 9104-4471
ou pelo e-mail: imprensa@matrixeditora.com.br
Idéia & Ação – R. Cristiano Viana, 1.216 – tel. 11 3873-2062 – www.matrixeditora.com.br
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