segunda-feira, 24 de março de 2008

Hidrovia do Rio Madeira é considerada referência em segurança para transporte fluvial


"A hidrovia do Madeira tem pouquíssimos acidentes, ela está organizada principalmente para transportar grãos e a informação que dispomos é que opera de forma satisfatória"(Foto: Wilson Dias/Abr)

Brasília (Gilberto Costa/Rádio Nacional da Amazônia) - Economistas e empresários apostam que em dez anos o Brasil será responsável por mais da metade da quantidade de soja, etanol, minério de ferro, entre outras matérias-prima, em circulação no mundo. Para o consultor para logística e infra-estrutura de transporte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antônio Fayet, para dar conta da demanda de todo o planeta, o país terá que colocar sua produção sobre os barcos e levar a todos os destinos.
Das hidrovia existentes, a do Rio Madeira é apontada como a mais segura, segundo o consultor ambiental Eduardo Martins. “A hidrovia do Madeira tem pouquíssimos acidentes, ela está organizada principalmente para transportar grãos e a informação que dispomos é que opera de forma satisfatória”, afirma Martins.
A sinalização da hidrovia é fundamental para evitar acidentes, de acordo com o pesquisador Waltair Machado, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). “Na hidrovia do Rio Madeira, por exemplo, está havendo agora um processo de sinalização, mas isso por causa da indústria da soja, especialmente.”
Criada há mais de 10 anos, a hidrovia do Rio Mandeira liga Porto Velho (RO) ao porto de Itacoatiara, no Amazonas e é responsável pelo escoamento de grande parte da produção de soja do Mato-Grosso e Rondônia.

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