*Marcos Antéro Sóter
Fazendo o sucessor(a)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com informações divulgadas pela Agência Brasil de Notícias, admitiu, durante solenidade de aniversário da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), em Brasília, que o governo tem condições de fazer o seu sucessor em 2010. A afirmação foi feita quando foi cobrado por dirigentes sindicais sobre a candidatura do seu sucessor. Ele ressaltou, no entanto, que o assunto será encaminhado no tempo certo.
Não gostou
Este escrevinhador de linhas tortas por ajuntamento de letras mortas ficou sabendo que o presidente Lula não gostou nadica de saber que a população brasileira não sabe que o PAC é de autoria e de responsabilidade do Governo Federal, conforme demonstrou pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgada semana passada.
Carro-chefe
Tanto não gostou que, ao tomar conhecimento dos números da pesquisa, reuniu-se com seus principais assessores e determinou maior divulgação do Programa de Aceleração do Crescimento. Mas Lula não quer uma campanhazinha qualquer. Ele quer a vinculação de seu governo ao programa estampado de forma que não deixe qualquer resquício de dúvida no povo.
Lula quer dar maior visibilidade ao PAC e isso é compreensível. Afinal, ele é o carro-chefe para se tentar eleger a ministra Dilma Rousselff como sua sucessora no Palácio do Planalto.
Maior responsabilidade
A aprovação pela Câmara do Projeto de Lei 931/07, que permite a punição de secretários e outras autoridades municipais por crime de responsabilidade dará mais qualidade à gestão pública. Eles entendem que a partir de agora os prefeitos serão mais seletivos na escolha de seus auxiliares.
O deputado federal rondoniense, candidato a prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, diz que dificilmente há prefeitos que não respondam a processos político-administrativos ou penais ao final do mandato, o que não é observado em relação aos secretários municipais. "Raramente um secretário responde a processo, diferentemente do que acontece nos âmbitos estadual e federal, em que secretários estaduais e ministros podem ser responsabilizados", acrescenta o deputado.
Complexidade
Já o deputado petista Eduardo Valverde, também de Rondônia, destaca a importância da proposta com o argumento de que a Constituição ampliou as atribuições dos municípios e aumentou a complexidade do "papel" do gestor público. Para ele "Cada vez mais o movimento pelo municipalismo aumenta o poder dos municípios, que gera o aumento das responsabilidades, que são transferidas a seus gestores”
Facultativo
Amanhã (26), às 14h, ao deputado federal Geraldo Magela vai estar na plataforma superior da rodoviária de Brasília, aquela que fica próximo à Esplanada dos Ministérios, lançando sua campanha de rua a favor do voto facultativo. Nessa ação, o deputado pretende conversar com a população a respeito do tema e colher assinaturas apoiando a liberdade de escolha na hora de votar, ou não.
Direito sim
De acordo com Magela, o voto deve ser encarado como um direito e não como uma obrigação ou um dever passível de punição. "Nas principais democracias representativas o voto é sempre facultativo. É evidente a correlação entre o voto obrigatório e o autoritarismo político. O voto facultativo é, sem dúvida, mais democrático e reflete melhor a vontade do eleitor", avalia o parlamentar.
Eleições limpas
A Assessoria de Imprensa do TRE/RO pediu para avisar que estará acontecendo amanhã (26), às 10 horas (horário local), no auditório do Tribunal em Porto Velho, uma audiência pública para discutir a “Importância do Voto Livre e Consciente”.
O evento estará sendo realizado concomitantemente por todos os juízes eleitorais do Brasil. É uma atividade que faz parte da campanha “Eleições Limpas” encampada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e tem como objetivo aproximar os juízes eleitorais das comunidades.
O dia 26 de agosto foi escolhido como “Dia Nacional de Audiências Públicas.”
* O autor é jornalista e momentaneamente "mão de obra disponível" no mercado de trabalho.