O coordenador executivo da ABRAÇO Nacional, José Luiz Sóter, enviou documento ao ministro Franklin Martins, titular da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, solicitando o cumprimento de acordo assinado entre a SECOM, a ABRAÇO e Ministério das Comunicações durante a I CONFECOM que beneficiaria as rádios comunitárias com sua inclusão no plano de mídia do Governo Federal.
No documento encaminhado ao ministro Franklin Martins, Sóter lembra que a radiodifusão comunitária presta um serviço relevante às comunidades excluídas dos meios convencionais de comunicação, promovendo, segundo ele, o desenvolvimento local e o fortalecimento da identidade cultural, além de “elevar a auto-estima dos cidadãos nas localidades mais remotas do País” e que, por isso, a ABRAÇO Nacional solicita a destinação de parte dos recursos orçamentários da publicidade do Governo Federal para as RadCom.
A ABRAÇO Nacional entende que a destinação de recursos da publicidade federal às RadCom “se faz necessária para garantir o desenvolvimento e o fortalecimento da radiodifusão não estatal, que tem sua abrangência restrita pela baixa potência e tem como principal entrave para a execução do serviço a dificuldade com a sustentabilidade”, diz Sóter.
O coordenador executivo, no documento encaminhado ao ministro Franklin Martins, lembra que não existe nenhuma restrição legal para que parte da verba publicitária do Governo Federal seja destinada às rádios comunitárias, “pois todos os serviços públicos federais têm a sua extensão aos municípios de todo o País, além de fazerem uso cotidiano das emissoras comunitárias para veicularem campanhas que necessitem alcançar pessoas comuns da sociedade. A destinação de recursos viria, tão somente, fazer justiça a esse parceiro da cidadania”, argumenta José Sóter.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Minibiblioteca é selecionada como boa prática para compor curso de formação de técnicos em biblioteconomia
Preparar técnicos em biblioteconomia para atuar nas Bibliotecas Públicas dos mais de cinco mil municípios brasileiros, a serem instaladas com incentivos da Política Nacional do Livro e Leitura. Essa é a proposta do projeto de Formação e Qualificação de Responsáveis por Bibliotecas Públicas, que selecionou as Minibibliotecas da Embrapa para compor os vídeos que farão parte da capacitação desses profissionais.
De acordo com a coordenadora do projeto, professora Walda de Andrade Antunes, a proposta é formar agentes com nível de auxiliar em Bibliotecas que possam organizar e dinamizar as ações das Bibliotecas Públicas “atuando como mediadores de leitura, estimulando a utilização do acervo e motivando a comunidade a desenvolver o hábito de ler”.
O projeto Minibibliotecas foi selecionado como uma boa prática de disseminação da informação para compor os vídeos - que serão usados no processo de capacitação dos técnicos em biblioteconomia – porque “elas levam informações até onde essas precisam chegar, a exemplo dos jovens e agricultores das áreas rurais” ressalta Walda Antunes.
Para mostrar os recursos de informação disponibilizados pelas Minibibliotecas e o processo de produção de seu acervo, a equipe do projeto entrevistou o gerente-geral, Fernando Amaral, e a gerente de produção, Mayara Carneiro, além de empregados da gráfica e do setor de editoração da Embrapa Informação Tecnológica, Unidade da Embrapa responsável pela coordenação das Minibibliotecas.
Com o objetivo de apresentar no vídeo como o acervo das Minibibliotecas é utilizado por alunos e professores nas escolas das áreas rurais, a equipe do projeto visitou, no dia 27 de maio, a Escola Família Agrícola de Orizona (Efaori), do município de Orizona (GO). Durante a visita foram entrevistados professores e alunos dessa escola de ensino médio e técnico agropecuário, que recebeu uma Minibiblioteca em 2007, a partir da parceria da Embrapa Informação Tecnológica, com a Embrapa Arroz e feijão, de Santo Antônio de Goiás e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado de Goiás (Incra/GO).
Ampliação do conhecimento técnico-científico - A Minibiblioteca tem funcionado como complemento às aulas teóricas de zootecnia, agronomia e agroindústria ministradas na Efaori, “esse é o único material do qual dispomos para dar suporte a essas aulas”, explica o professor de agroindústria Carlos Eduardo Mesquita.
O coordenador da área técnica da escola, professor César Augusto de Castro, destaca que os conteúdos do acervo das Minibibliotecas têm contribuído para ampliar os conhecimentos técnicos dos alunos e agricultores sobre ciência e tecnologia agropecuária, principalmente com relação ao aproveitamento das espécies nativas do cerrado, da importância de manter o cerrado em pé e da prática de uma agricultura sustentável. “Esse material tem apoiado os alunos e agricultores a desenvolverem experiências inovadoras em suas propriedades, fortalecendo as práticas agrícolas da nossa região”, destaca o coordenador da Efaori.
Início das Minibibliotecas - As Minibibliotecas foram criadas em 2003, por meio de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e em apoio ao Fome Zero, com o objetivo de disseminar informações técnico-científicas e conhecimentos gerados pela Embrapa e parceiros para agricultores familiares, por meio de seus filhos em idade escolar, promovendo a prática da leitura e uso de tecnologias que contribuam para uma agricultura sustentável e a segurança alimentar. Inicialmente 250 municípios do semiárido nordestino foram contemplados com o acervo e, a partir, de 2005, a iniciativa se expandiu para as outras regiões, mediante novas parcerias. Atualmente, são mais de 1.500 Minibibliotecas estão em funcionamento nas cinco regiões do país.
De acordo com a coordenadora do projeto, professora Walda de Andrade Antunes, a proposta é formar agentes com nível de auxiliar em Bibliotecas que possam organizar e dinamizar as ações das Bibliotecas Públicas “atuando como mediadores de leitura, estimulando a utilização do acervo e motivando a comunidade a desenvolver o hábito de ler”.
O projeto Minibibliotecas foi selecionado como uma boa prática de disseminação da informação para compor os vídeos - que serão usados no processo de capacitação dos técnicos em biblioteconomia – porque “elas levam informações até onde essas precisam chegar, a exemplo dos jovens e agricultores das áreas rurais” ressalta Walda Antunes.
Para mostrar os recursos de informação disponibilizados pelas Minibibliotecas e o processo de produção de seu acervo, a equipe do projeto entrevistou o gerente-geral, Fernando Amaral, e a gerente de produção, Mayara Carneiro, além de empregados da gráfica e do setor de editoração da Embrapa Informação Tecnológica, Unidade da Embrapa responsável pela coordenação das Minibibliotecas.
Com o objetivo de apresentar no vídeo como o acervo das Minibibliotecas é utilizado por alunos e professores nas escolas das áreas rurais, a equipe do projeto visitou, no dia 27 de maio, a Escola Família Agrícola de Orizona (Efaori), do município de Orizona (GO). Durante a visita foram entrevistados professores e alunos dessa escola de ensino médio e técnico agropecuário, que recebeu uma Minibiblioteca em 2007, a partir da parceria da Embrapa Informação Tecnológica, com a Embrapa Arroz e feijão, de Santo Antônio de Goiás e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado de Goiás (Incra/GO).
Ampliação do conhecimento técnico-científico - A Minibiblioteca tem funcionado como complemento às aulas teóricas de zootecnia, agronomia e agroindústria ministradas na Efaori, “esse é o único material do qual dispomos para dar suporte a essas aulas”, explica o professor de agroindústria Carlos Eduardo Mesquita.
O coordenador da área técnica da escola, professor César Augusto de Castro, destaca que os conteúdos do acervo das Minibibliotecas têm contribuído para ampliar os conhecimentos técnicos dos alunos e agricultores sobre ciência e tecnologia agropecuária, principalmente com relação ao aproveitamento das espécies nativas do cerrado, da importância de manter o cerrado em pé e da prática de uma agricultura sustentável. “Esse material tem apoiado os alunos e agricultores a desenvolverem experiências inovadoras em suas propriedades, fortalecendo as práticas agrícolas da nossa região”, destaca o coordenador da Efaori.
Início das Minibibliotecas - As Minibibliotecas foram criadas em 2003, por meio de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e em apoio ao Fome Zero, com o objetivo de disseminar informações técnico-científicas e conhecimentos gerados pela Embrapa e parceiros para agricultores familiares, por meio de seus filhos em idade escolar, promovendo a prática da leitura e uso de tecnologias que contribuam para uma agricultura sustentável e a segurança alimentar. Inicialmente 250 municípios do semiárido nordestino foram contemplados com o acervo e, a partir, de 2005, a iniciativa se expandiu para as outras regiões, mediante novas parcerias. Atualmente, são mais de 1.500 Minibibliotecas estão em funcionamento nas cinco regiões do país.
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