Rio - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RJ, desembargador Roberto Wider, anunciou novidades para o pleito de outubro. Os candidatos aprovados nas convenções partidárias só poderão concorrer às eleições se aprovados em uma seleção que será comandada pelo próprio tribunal.
– Este ano, nós vamos ter uma campanha limpa por fora e por dentro – garantiu Wider. – A cidade vai ficar sem poluição visual. E, ao mesmo tempo, o tribunal vai analisar a vida pregressa do pré-candidato para saber se ele tem condições morais de assumir um cargo público.
Propaganda extemporânea
Para o desembargador essa "triagem", como ele mesmo denominou, pode melhorar a imagem negativa que os políticos têm hoje em dia.
– A população precisa ter consciência da importância do voto. Melhorando a qualidade dos concorrentes, é maior a probabilidade de o povo estar melhor representado nas câmaras municipais e prefeituras.
Segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral, publicada no dia 28 de fevereiro, a propaganda só é permitida a partir do dia 6 de julho, 90 dias antes das eleições. Mas há quem já esteja descumprindo a lei. Como vem noticiando o JB, não é difícil encontrar pela cidade veículos com adesivos de pré-candidatos. Uma irregularidade difícil de ser reprimida pelo TRE.
– É difícil fazer blitzes em uma cidade com seis milhões de habitantes e dois milhões de carros – justificou Wider. – Nas cidades do interior o controle é mais eficaz. Todos os juízes estão sendo orientados a agir com firmeza para evitar e reprimir a propaganda extemporânea.
O desembargador informou, no entanto, que o TRE não quer ser interpretado como algoz de partidos políticos e candidatos.
– Ninguém ainda é candidato oficial e, por isso, não justifica que a campanha seja antecipada. Então, os eleitores têm que prestar atenção naqueles que, antes do tempo, comentem irregularidades porque não vale a pena apoiar alguém que pretenda ingressar na carreira política e já começa infringindo a legislação.
Eleições municipais
Em uma análise do tribunal, a fiscalização das eleições municipais é mais sensível porque o candidato está mais próximo do eleitor. Sobre os próprios vereadores anteciparem a propaganda, Wider foi taxativo.
– Isso é um desrespeito. Eles deveriam ser os primeiros a pensar em não antecipar a campanha porque é uma prática ilegal e desequilibra o pleito.
Na década de 80, o então presidente do TRE comandou uma campanha de limpeza da cidade. Antes, as vias públicas eram muito mais sujas, cheias de faixas, galhardetes, muros pichados.
– O que eu quis mostrar às pessoas é que a beleza da eleição não deve ser confundida com a sujeira da cidade. (Jornal do Brasil – RJ)
– Este ano, nós vamos ter uma campanha limpa por fora e por dentro – garantiu Wider. – A cidade vai ficar sem poluição visual. E, ao mesmo tempo, o tribunal vai analisar a vida pregressa do pré-candidato para saber se ele tem condições morais de assumir um cargo público.
Propaganda extemporânea
Para o desembargador essa "triagem", como ele mesmo denominou, pode melhorar a imagem negativa que os políticos têm hoje em dia.
– A população precisa ter consciência da importância do voto. Melhorando a qualidade dos concorrentes, é maior a probabilidade de o povo estar melhor representado nas câmaras municipais e prefeituras.
Segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral, publicada no dia 28 de fevereiro, a propaganda só é permitida a partir do dia 6 de julho, 90 dias antes das eleições. Mas há quem já esteja descumprindo a lei. Como vem noticiando o JB, não é difícil encontrar pela cidade veículos com adesivos de pré-candidatos. Uma irregularidade difícil de ser reprimida pelo TRE.
– É difícil fazer blitzes em uma cidade com seis milhões de habitantes e dois milhões de carros – justificou Wider. – Nas cidades do interior o controle é mais eficaz. Todos os juízes estão sendo orientados a agir com firmeza para evitar e reprimir a propaganda extemporânea.
O desembargador informou, no entanto, que o TRE não quer ser interpretado como algoz de partidos políticos e candidatos.
– Ninguém ainda é candidato oficial e, por isso, não justifica que a campanha seja antecipada. Então, os eleitores têm que prestar atenção naqueles que, antes do tempo, comentem irregularidades porque não vale a pena apoiar alguém que pretenda ingressar na carreira política e já começa infringindo a legislação.
Eleições municipais
Em uma análise do tribunal, a fiscalização das eleições municipais é mais sensível porque o candidato está mais próximo do eleitor. Sobre os próprios vereadores anteciparem a propaganda, Wider foi taxativo.
– Isso é um desrespeito. Eles deveriam ser os primeiros a pensar em não antecipar a campanha porque é uma prática ilegal e desequilibra o pleito.
Na década de 80, o então presidente do TRE comandou uma campanha de limpeza da cidade. Antes, as vias públicas eram muito mais sujas, cheias de faixas, galhardetes, muros pichados.
– O que eu quis mostrar às pessoas é que a beleza da eleição não deve ser confundida com a sujeira da cidade. (Jornal do Brasil – RJ)
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