Brasília (Sabrina Craide/Agência Brasil) - Pelo menos seis estado e o Distrito Federal estão enfrentando problemas de desabastecimento de álcool, tanto o hidratado como o anidro, que é adicionado à gasolina. A informação é da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), que afirma que o desabastecimento está afetando a comercialização de álcool e de gasolina em algumas regiões.
Segundo a entidade, os estados afetados são Minas Gerais, Paraná, Amazonas, Pará, Goiás, o interior de São Paulo e o Distrito Federal.
“Alguns postos, inclusive, foram obrigados a fechar, em meio à falta de álcool hidratado e de gasolina”, diz a entidade em nota à imprensa.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, culpa a falta de estoques nas distribuidoras pela escassez de álcool nos postos.
“Houve essa falta porque não tem estoques, e sem estoque a reação é muito rápida. Quando o estoque está baixo como agora, que estamos saindo da entressafra, pode acontecer uma dificuldade de abastecimento”, explicou.
Ele garantiu, no entanto que a situação já está sendo normalizada e que não existe risco de desabastecimento. “O que existe é um desconforto do consumidor, que pode chegar a um posto e não ter álcool, ele vai ter que procurar outro que tenha”, disse.
Já a Petrobras Distribuidora disse que a chuva dificultou a moagem de cana-de-açúcar e prejudicou a produção do álcool nas usinas. “Dessa maneira, as usinas não puderam entregar o produto conforme previamente contratado”, disse a empresa também em nota.
A Petrobras Distribuidora garantiu ontem (12) a entrega de 1,8 milhão de litros nos terminais de São Paulo, Barueri e Guarulhos para o abastecimento dos postos da Grande São Paulo e de 800 mil litros de álcool hidratado para o abastecimento dos postos de Belo Horizonte, que corresponde ao dobro da demanda local diária, segundo a empresa. No caso de São Paulo, a BR diz que o volume significa um incremento de 12,5% em relação ao que é consumido por dia.
Para o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais (Siamig), Luiz Custódio Cotta Martins, a chuva é uma “desculpa que a Petrobras deu”.
“Com a chuva, diminuiu a produção, mas tínhamos estoques”, argumentou. Segundo ele não há escassez de álcool, mas sim falta de logística das distribuidoras.
“Hoje temos um estoque de mais de 800 milhões de litros e a produção diária ultrapassa o consumo diário e dá para abastecer o mercado nos próximos 15 dias”, disse.
Em nota, o Siamig diz também que são infundadas as informações de dificuldade de retirada do produto das usinas. “As áreas de tancagem são asfaltadas e não impedem que a distribuidora se abasteça do produto”, afirmou.
A União da Indústria da Cana-de Açúcar (Unica) também disse que não há falta de álcool nem qualquer comprometimento do abastecimento. “As dificuldades para produção que ocorreram no início da safra 2008/09, essencialmente causadas pelo excesso de chuvas, já foram superadas e a produção segue seu ritmo normal”, afirmou a entidade, em nota.
Segundo a Unica, eventuais problemas de abastecimento em postos específicos podem estar sendo provocados por causa da prática de algumas distribuidoras de não manter estoques operacionais mínimos compatíveis com o crescimento da demanda.
“Os estoques nas distribuidoras chegaram a estar abaixo do normal no início desta semana, mas em nenhum momento baixaram a ponto de comprometer o abastecimento ou o fornecimento aos postos”, diz a nota da Unica.
Segundo a entidade, os estados afetados são Minas Gerais, Paraná, Amazonas, Pará, Goiás, o interior de São Paulo e o Distrito Federal.
“Alguns postos, inclusive, foram obrigados a fechar, em meio à falta de álcool hidratado e de gasolina”, diz a entidade em nota à imprensa.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, culpa a falta de estoques nas distribuidoras pela escassez de álcool nos postos.
“Houve essa falta porque não tem estoques, e sem estoque a reação é muito rápida. Quando o estoque está baixo como agora, que estamos saindo da entressafra, pode acontecer uma dificuldade de abastecimento”, explicou.
Ele garantiu, no entanto que a situação já está sendo normalizada e que não existe risco de desabastecimento. “O que existe é um desconforto do consumidor, que pode chegar a um posto e não ter álcool, ele vai ter que procurar outro que tenha”, disse.
Já a Petrobras Distribuidora disse que a chuva dificultou a moagem de cana-de-açúcar e prejudicou a produção do álcool nas usinas. “Dessa maneira, as usinas não puderam entregar o produto conforme previamente contratado”, disse a empresa também em nota.
A Petrobras Distribuidora garantiu ontem (12) a entrega de 1,8 milhão de litros nos terminais de São Paulo, Barueri e Guarulhos para o abastecimento dos postos da Grande São Paulo e de 800 mil litros de álcool hidratado para o abastecimento dos postos de Belo Horizonte, que corresponde ao dobro da demanda local diária, segundo a empresa. No caso de São Paulo, a BR diz que o volume significa um incremento de 12,5% em relação ao que é consumido por dia.
Para o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais (Siamig), Luiz Custódio Cotta Martins, a chuva é uma “desculpa que a Petrobras deu”.
“Com a chuva, diminuiu a produção, mas tínhamos estoques”, argumentou. Segundo ele não há escassez de álcool, mas sim falta de logística das distribuidoras.
“Hoje temos um estoque de mais de 800 milhões de litros e a produção diária ultrapassa o consumo diário e dá para abastecer o mercado nos próximos 15 dias”, disse.
Em nota, o Siamig diz também que são infundadas as informações de dificuldade de retirada do produto das usinas. “As áreas de tancagem são asfaltadas e não impedem que a distribuidora se abasteça do produto”, afirmou.
A União da Indústria da Cana-de Açúcar (Unica) também disse que não há falta de álcool nem qualquer comprometimento do abastecimento. “As dificuldades para produção que ocorreram no início da safra 2008/09, essencialmente causadas pelo excesso de chuvas, já foram superadas e a produção segue seu ritmo normal”, afirmou a entidade, em nota.
Segundo a Unica, eventuais problemas de abastecimento em postos específicos podem estar sendo provocados por causa da prática de algumas distribuidoras de não manter estoques operacionais mínimos compatíveis com o crescimento da demanda.
“Os estoques nas distribuidoras chegaram a estar abaixo do normal no início desta semana, mas em nenhum momento baixaram a ponto de comprometer o abastecimento ou o fornecimento aos postos”, diz a nota da Unica.
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