Brasília (Mariana Jungmann/Agência Brasil) - A cidade de Caldas Novas, um dos pontos turísticos do estado de Goiás, terá novo prefeito e o vice diplomados amanhã (21). As eleições municipais realizadas no último domingo (17) não foram uma antecipação do pleito que vai ocorrer em todos os municípios brasileiros em outubro, e sim um resquício das eleições de 2004.
A prefeita eleita há quatro anos, Magda Mofatto, foi cassada por abuso de poder econômico em junho de 2007. Em seguida, o candidato que ficou em segundo lugar, José de Araújo Lima, assumiu o poder, mas em pouco tempo foi cassado pelo mesmo motivo.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás determinou então que a Câmara de Vereadores realizasse eleições indiretas para prefeito. Mas, antes que os vereadores chegassem a votar, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu que novas eleições municipais diretas deveriam ocorrer na cidade. Enquanto isso, o presidente da Câmara de Vereadores assumiu a prefeitura.
“O povo não estava aguentando mais essa situação política. Com esses problemas, ficou tudo parado: saneamento, saúde, obras”, conta Otaviano da Cruz, vice-prefeito que vai tomar posse junto com o prefeito Ney Viturino.
“Por estarmos em ano eleitoral, não podemos inaugurar obras. Mas podemos levar água para os bairros, tapar os buracos, coisas que a cidade está precisando”, completou.
A situação de Caldas Novas não foi um problema isolado. Na cidade de Damianópolis, também em Goiás, o prefeito Raimundo Barbosa foi cassado pelas mesmas irregularidades quase três anos depois da campanha.
Eleito no último domingo (17), o novo prefeito, Nilson José Marinho, vai permanecer no cargo por apenas dez meses. Em Ipiaçu, Minas Gerais, o problema se repete e as eleições devem ocorrer no dia 6 de abril. Em todos os casos, os prefeitos foram cassados por compra de votos.
Os prefeitos acusados cumpriram cerca de dois terços do mandato. O TRE de Goiás alega que os processos não demoraram para ser concluídos.Segundo a assessoria de imprensa, o fato é que as denúncias só ocorreram depois de algum tempo da posse dos prefeitos acusados. De acordo com informações do Cartório Eleitoral de Caldas Novas, o processo de investigação da ex-prefeita foi movido em 4 de novembro de 2004.
Na sentença que retirou o mandato de Magda Mofatto, ela foi condenada, além de multa, a ficar inelegível por três anos a contar da última eleição, em 2004. Isso significa que a penalidade aplicada em junho do ano passado terminou em outubro, e Mofatto já poderá se candidatar novamente nas eleições deste ano.
A assessoria de imprensa do TRE de Minas Gerais não sabe explicar por que o processo de Ipiaçu demorou dois anos e meio – dois terços do mandato – para ser finalizado, mas afirma que ainda existem outros processos relativos às eleições de 2004 correndo na Justiça do estado. Nota divulgada no site do TRE informa que desde as últimas eleições municipais, 22 prefeitos já foram cassados, mas cinco continuam no cargo porque ainda podem recorrer da decisão.
A prefeita eleita há quatro anos, Magda Mofatto, foi cassada por abuso de poder econômico em junho de 2007. Em seguida, o candidato que ficou em segundo lugar, José de Araújo Lima, assumiu o poder, mas em pouco tempo foi cassado pelo mesmo motivo.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás determinou então que a Câmara de Vereadores realizasse eleições indiretas para prefeito. Mas, antes que os vereadores chegassem a votar, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu que novas eleições municipais diretas deveriam ocorrer na cidade. Enquanto isso, o presidente da Câmara de Vereadores assumiu a prefeitura.
“O povo não estava aguentando mais essa situação política. Com esses problemas, ficou tudo parado: saneamento, saúde, obras”, conta Otaviano da Cruz, vice-prefeito que vai tomar posse junto com o prefeito Ney Viturino.
“Por estarmos em ano eleitoral, não podemos inaugurar obras. Mas podemos levar água para os bairros, tapar os buracos, coisas que a cidade está precisando”, completou.
A situação de Caldas Novas não foi um problema isolado. Na cidade de Damianópolis, também em Goiás, o prefeito Raimundo Barbosa foi cassado pelas mesmas irregularidades quase três anos depois da campanha.
Eleito no último domingo (17), o novo prefeito, Nilson José Marinho, vai permanecer no cargo por apenas dez meses. Em Ipiaçu, Minas Gerais, o problema se repete e as eleições devem ocorrer no dia 6 de abril. Em todos os casos, os prefeitos foram cassados por compra de votos.
Os prefeitos acusados cumpriram cerca de dois terços do mandato. O TRE de Goiás alega que os processos não demoraram para ser concluídos.Segundo a assessoria de imprensa, o fato é que as denúncias só ocorreram depois de algum tempo da posse dos prefeitos acusados. De acordo com informações do Cartório Eleitoral de Caldas Novas, o processo de investigação da ex-prefeita foi movido em 4 de novembro de 2004.
Na sentença que retirou o mandato de Magda Mofatto, ela foi condenada, além de multa, a ficar inelegível por três anos a contar da última eleição, em 2004. Isso significa que a penalidade aplicada em junho do ano passado terminou em outubro, e Mofatto já poderá se candidatar novamente nas eleições deste ano.
A assessoria de imprensa do TRE de Minas Gerais não sabe explicar por que o processo de Ipiaçu demorou dois anos e meio – dois terços do mandato – para ser finalizado, mas afirma que ainda existem outros processos relativos às eleições de 2004 correndo na Justiça do estado. Nota divulgada no site do TRE informa que desde as últimas eleições municipais, 22 prefeitos já foram cassados, mas cinco continuam no cargo porque ainda podem recorrer da decisão.
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