terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mercado Erótico e Sensual

Vendas crescem em todo o País
Mulheres são clientes mais assíduas

Goiânia (Antéro Sóter - Diário da Manhã) As vendas do mercado erótico e sensual cresceram 15% no Brasil em 2012. É o que aponta levantamento da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme). Em fevereiro de 2013 quando a entidade iniciou o levantamento do ano anterior já se sabia que o mercado estava diante de fenômenos atípicos, cujos acontecimentos repercutiriam ainda por muito tempo e que direta ou indiretamente trariam grandes transformações para o setor e para sociedade como um todo.
Em meados de agosto do ano passado, quando a Abeme teve a notícia do enorme sucesso que o livro “50 Tons de Cinza” estava causando na Inglaterra e em consequência os produtos citados no livro que explodiam de vender nas sexshops do país. Eram algemas, chicotes e máscaras da categoria sado que pouco tempo ficava exposto na prateleira e logo eram adquiridas pelas consumidoras/leitoras da saga cujo protagonista lindo e milionário possui tendências sadomasoquistas.
Debates a parte sobre literatura ou mesmo sobre práticas sexuais, a saga “50 Tons” se tornou um fenômeno também no Brasil e milhões de leitores tiveram contato com os produtos eróticos usados pelos protagonistas, e independente de classe social, a vontade de vivenciar os fetiches e brincadeiras citados nos livros permeou a mente dos compradores nas sexshops brasileiras e influenciaram as vendas da categoria que desde o advento “Tiazinha, estava meio esquecido nas prateleiras das lojas. Foi, portanto um final de ano mais fetichista,” lembra a presidente da Abeme, Paula Aguiar.
QUALIDADE E SAÚDE SEXUAL
Os produtos eróticos estão cada vez em pauta nos consultórios e ambulatórios que lidam de alguma forma com a sexualidade humana, o que antes era artigo para práticas tidas como pornográficas, hoje pode ser considerado artigo de saúde íntima. “A busca pelo prazer sexual e a felicidade do casal tem movido o desenvolvimento mundial de artigos de uso íntimo, focados em desempenho, benefícios, qualidade e o bem-estar dos consumidores”, garante Paula.
Segundo ela, os clientes estão cada dia mais conhecedores dos artigos a venda. Isto já é uma realidade e a exigência com o passar do tempo só tende a aumentar. “Por esta razão a preocupação com a formação e capacitação profissional diferenciará os mercados mundiais do erotismo, onde a responsabilidade social e a ética serão responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos empreendimentos do setor”, diz ela ao ensinar que parceria do Sebrae e dos profissionais de saúde é fundamental para o amadurecimento do mercado erótico, saindo portanto de um micro mercado para uma economia forte e atuante no país.
A pesquisa foi realizada em fevereiro de 2013. A tecnologia utilizada foi a plataforma google Docs. Foram recepcionados 549 formulários de todo o país, com perguntas objetivas, sendo considerada a pesquisa válida para amostragem do setor. 998 associados da Abeme foram listados para verificação de dados cadastrais. E as oito maiores empresas do país enviaram seus dados para pesquisas especificas.

FEIRA ERÓTICA
O Brasil, ainda de acordo com a Abeme, atualmente possui a quarta feira erótica mais visitada do mundo e a primeira da América Latina, estes são indicadores de que o consumo de produtos eróticos continua em alta no país, mas tem muito ainda que crescer principalmente em relação ao consumo de países como os EUA e a Alemanha.
Dados da Abeme mostram que as empresas injetam investimentos como nunca antes, tanto nos setores de produção e lançamento de novos produtos quanto em estratégias de publicidade e exportação de seus itens. Na última década surgiram muitos novos negócios e o consumo não acompanhou tal tendência, a missão atual reside na formação de novos consumidores e no amadurecimento das empresas brasileiras que ainda seguem normas e regulamentação de outros setores da economia – por falta de legislação própria para os produtos eróticos. Há exemplo de excelentes legislações na Espanha, Reino Unido ou mesmo nos EUA que não só são benéficas as economias destes países como também salutares trazendo imensos ganhos de qualidade e benefícios a saúde física, psicológica e bem-estar aos consumidores.
“Não podemos esquecer que o setor é responsável pela geração de mais de 100 mil empregos no país direta ou indiretamente, sendo que as mulheres são as maiores beneficiárias desta boa performance, garantindo assim a ocupação de quase 80% das vagas. Sem contar as minorias sexuais que encontram um campo sem preconceitos para o trabalho”, diz a presidente da Abeme, Paula Aguiar.

CANAIS DE VENDA
Dos canais de venda utilizados pelo setor os que têm melhor desempenho até o momento são a Internet e a consultoria domiciliar. A Internet pela disposição de pesquisa, abrangência e principalmente privacidade, representa o canal mais bem estruturado, no entanto, a consultoria domiciliar por ser um canal focado nas classes C e D e atuar nas periferias das capitais brasileiras ganhou força em 2010 ultrapassando a Internet em crescimento.
Outro fator de crescimento do mercado se originou da diversidade de pontos de venda e o avanço do consumo nas periferias das grandes capitais. Muitos lojistas de lingerie, perfumes e presente, além dos centros de beleza e estética estão vendo nos itens eróticos uma oportunidade de se diferenciar em seus setores tradicionais de atuação. Já são contabilizados mais de 10 mil pontos de venda de artigos eróticos de Norte a Sul. Sexshops, boutiques sensuais, lojas de lingerie, lounges sexys, grêmios, universidades e até igrejas fazem parte desta estatística.
Outra novidade é a nova metodologia de avaliação dos números que movimentam o mercado, antes a estimativa era de 1 milhão de reais incluindo o setor de filmes pornôs, casas de swingers, saunas e shows eróticos, entre outros. A Abeme a partir de 2011 apresenta um levantamento mais específico de valores para o mercado de produtos eróticos comercializados.
Entre os números do setor o destaque fica por conta da categoria de cosméticos que alcançou a marca de 4 milhões de unidades comercializadas mês, itens como vibradores, pétalas, lingeries, outros acessórios e fetiches que compõem o cardápio dos canais de venda na ordem de 2 milhões mês de peças circulam no país.
Com relação a estatísticas de consumo, os públicos divergem conforme o canal de vendas. Lojas físicas tradicionais ou mesmo boutiques especializadas em sensualidade que ministram cursos, reuniões com clientes, chás de lingerie ou estilo tuppersex chegaram a atender quase 75% do publico feminino, lojas de lingerie, perfumarias e lojas de presente seguem seu padrão normal de estatística se for lingerie pode atender até 80% de publico feminino, mas o resto do mix do ponto de venda normalmente dita o target. O canal da Internet segue as estatísticas do comercio eletrônico em geral, atualmente 50% a 50%. A surpresa fica por conta das consultoras domiciliares que tem como cliente principal as mulheres, representando mais de 90% do atendimento. O que acontece é que independentemente de quem comprou, ou de qual canal comprou, o produto é usado pelo casal, em 95% dos casos.

FUTURO
O mercado erótico desponta como um potencial exportador principalmente de cosmética e lingerie, e também desperta o interesse de grandes empresas em comercializar seus itens no país, afinal já somos quase 200 milhões de habitantes e não alcançamos, de acordo com os números da Abeme, ainda 15% de consumo.
O mercado de luxo tem ainda seu espaço garantido principalmente para grandes marcas que deverão investir mais em publicidade e aperfeiçoar as informações relevantes que chegam para suas consumidoras fiéis, marcando presença em grandes eventos, na mídia especializada e nas redes sociais.
Por outro lado as classes C e D devem ganhar kits especiais – com objetivos claros de comemorar datas especiais ou surpreender o ente amado – mais voltados para suas necessidades pontuais e as marcas mais conhecidas devem ganhar espaço a partir do momento que possuem uma condição melhor de diminuir seus custos e entregar a estas consumidoras um serviço mais completo de fantasia e informação a preço justo.
Investidores de todo o mundo, acredita a presidente da Abeme, Paula Aguiar, olham o Brasil como uma futura potência, mas quem está no mercado há algum tempo, principalmente as sexshops tradicionais, percebem as oportunidades de expansão, mas também a necessidade de mudanças para atender uma onda de consumidores mais críticos, responsáveis e com poder de decisão sobre marcas, produtos e preocupados com a procedência destes itens e com sua saúde em geral.


SAINDO DA INFORMALIDADE
Elas, mulheres, não ficam mais à espera da iniciativa dos parceiros para espantar o tédio na vida sexual. Quando a temperatura esfria no relacionamento, as mulheres tratam de ir às compras. O público feminino que frequenta as lojas de sex shop, passou de 10% para cerca de 50% do total em dois anos. A mudança coincide com a abertura de lojas mais frequentáveis, com um visual menos agressivo.
Uma loja de artigos eróticos geralmente traz baixo risco e retorno financeiro rápido. O empresário deverá ter conhecimento do setor e noções básicas de gestão de estoques, já que uma loja pode ter até 8.000 itens, que vão de livros e revistas a vibradores e bonecas infláveis, passando por cópias variadas de todas - mas todas mesmo - zonas erógenas da anatomia humana. Discrição e facilidade para lidar com pessoas também são importantes. O grande marketing do negócio é ter sempre novidades à disposição dos usuários. Deve-se ficar de olho na concorrência, investir principalmente no bom atendimento, mas sem descuidar da renovação da linha de produtos. A maior parte é importada, mas, nem por isso, as portas se fecham aos fabricantes nacionais.
Cristiane Galvão, de Aparecida de Goiás, se tornou em 2010, comerciante autônoma para complementar a renda doméstica. Por alguns meses, ela percorreu casas, pontos comerciais e escolas revendendo roupas. Logo, as calças e bermudas jeans deram lugar a itens que, como diz, prometem ajudar casais a apimentar a relação. “Uma amiga começou a trabalhar com revenda de produtos eróticos e me convidou para entrar no ramo”, conta a comerciante.
A experiência deu certo. Um ano e meio depois, ela formalizou o negócio. “Senti que era o momento de abrir minha própria loja”, conta Cristiane, hoje proprietária do Erotika Sex Shop. Segundo ela, o estabelecimento tem uma clientela fiel, consequência do clima aconchegante do lugar. A loja não lembra nem de longe os espaços obscuros e marginalizados dos primeiros sex shops brasileiros. “Tudo foi cuidadosamente trabalhado para que o espaço não tivesse uma atmosfera vulgar, mas convidativa”, afirma.
“Quero mostrar às pessoas que um sex shop não é o que muita gente pensa. Trabalhando nesse segmento, recebi muitos relatos de casais que já tiveram a vida conjugal completamente melhorada depois de conhecerem os produtos”, comemora Cristiane. Além de administrar o negócio, ela dá aulas de técnicas de sensualidade para mulheres.
Além da ampla variedade de produtos, Cristiane aposta no atendimento. Ela participou do curso Como Atrair e Manter Clientes, promovido pelo Sebrae em Goiás. “Antes mesmo de querer ampliar sua clientela, é preciso manter um nível satisfatório de atendimento”, defende a comerciante.
Já Tiago Paglia, da Sex One, uma loja com decoração arrojada localizada na Avenida Anhanguera, região central de Goiânia, diz que “as novidades são poucas. O que muda mesmo é o designer dos produtos, principalmente no que diz respeito a vibradores e lingeries”, diz ele ao revelar que a maioria dos clientes de seu sexshop é formada por casais heterossexuais “que buscam sair da rotina. Eles buscam muito um gel chamado power shock, que dá uma sensação eletrizante, massageando a vagina e com o Dia dos Namorados chegando, a procura está em alta.
A média de idade entre os frequentadores da Sex One, de acordo com Paglia, tanto entre homens como entre as mulheres, gira em torno dos 19 a 30 anos. “A idade da clientela, no entanto, é muito variável em todas as épocas, mas quando chega o Dia dos Namorados a procura maior passa a ser de pessoas mais velhas e uma curiosidade: são os casados com idade entre 27 e 50 anos, os que mais procuram pelos filmes eróticos”, revela. “A gente não vende sacanagem nem sexo gratuito, a gente vende qualidade de vida e saúde sexual”, diz Paglia.
As mulheres descobriram os produtos conhecidos no mercado como géis funcionais. Estes produtos inovadores elevaram a expectativa de prazer das mulheres. O gel que só promove o calor ou o frio agora dá lugar a novas sensações, de formigar, pulsar, ferver, puxar ou vibrar, talvez isto explique a rápida ascensão deste tipo de produto. Mais do que isto, alguns chegam a ter CINCO funções diferenciadas no cosmético durante o mesmo uso. Agora ele também lubrifica, contrai, esfria, aquece e pulsa nesta ordem.
No geral o homem mantem seu foco no órgão genital, e as vendas refletem a preocupação com o tamanho do pênis, o desempenho e potência sexual. Chama atenção a primeira posição de 2012 de consumo masculino para produtos que facilitam o sexo anal.

ESTRESS
A operadora de call center Deusa (nome fictício), 25 anos, casada ha dois anos, é cliente da Sex One. Ele comprou um tubo de power shock e explicou porque da escolha. “O trabalho é bastante estressante e acaba atrapalhando a vida a dois. Para melhorar um pouco, busco inovar sempre. Meu companheiro aprova e por isso venho e compro e assim incremento nossa vida sexual sem esquecer do arroz com feijão ou papai e mamãe”, diz ela.
Já dona de casa Terezinha (também fictício), 53 anos, casada faz um bom tempo, prefere investir em lingerie e perfumes. “Já estamos a tanto tempo juntos que sentimos a necessidade de variar de vez em quando, caso contrário cai na rotina e a vida sexual do casal pode esfriar e o homem sai a procura de prazer fora de casa”. Ela acredita que as mulheres estão cada vez mais "sem-vergonha" quando o assunto é ousar com o parceiro. "Com a correria em que vivemos, fantasiar na cama é uma necessidade, senão, a mulher acaba perdendo o desejo. O sexo não pode ser 'fast-food', tem que ser prazeroso", ressalta.
Deusa e Terezinha, clientes da Sex One, entendem que, entre quatro paredes vale tudo, especialmente para os que são livres de preconceitos e adoram investir em novidades para movimentar a vida sexual. E a despeito das mil e uma novidades que o mercado erótico apresenta, as fantasias mais procuradas parecem não mudar muito ao longo dos anos. "A fantasia apimenta a relação, porque a mulher entra em um personagem e se solta mais. O homem, por sua vez, tem a sensação que está fazendo sexo com outra pessoa", observam
Tiago Paglia diz que, na hora de escolher a roupa mais adequada, no entanto, não basta vontade - é preciso bom senso. "A mulher tem que compreender o que o companheiro gosta, mas também usar coisas que valorizem o corpo dela e que tenham algo a ver com a sua personalidade, senão acaba ficando ridículo", ensina.

MAIS VENDIDOS
Os itens mais vendidos no mercado erótico brasileiro continuam sendo os géis para sexo oral, com participação de 21% das vendas. O Brasil fabrica atualmente mais de 40 sabores diferentes.
“O Brasil é o país da cosmética sensual. Estes artigos são baratos, fáceis de usar e são produzidos pela indústria nacional. Além disso, é fácil de vender em boutique ou numa loja de lingerie, pois quando você tira e mostra, não constrange ninguém”, explica Paula, presidente da Abeme.
O segundo item mais vendidos no mercado erótico em 2012 foram os géis funcionais, os chamados vibradores líquidos, com 18%, seguido por cremes e pomadas para sexo anal (11%) e cápsulas de banho (11%).
A novidade entre da lista de produtos mais vendidos foram os chamados vibradores para casal, que responderam por 8% das vendas e que pela primeira vez entrou na lista dos cinco produtos mais vendidos. “O anel peniano com vibrador foi a grande novidade de 2012, o que mostra que os casais estão quebrando tabus”, diz Paula.
O levantamento da associação mostra também que as mulheres é a maior compradora do setor, inclusive nas sex shops virtuais, com participação de mais de 60% nas compras. Nos sex shops tradicionais, as mulheres responderam por 65% das compras realizadas no ano passado e nas vendas via consultores, elas foram 88% dos clientes.
“Entre o casal, a parte preocupada em manter a relação é a mulher. Mas vivemos um momento de transformação. Quanto mais jovem, mas liberal o homem é no que diz respeito a trazer um acessório para o relacionamento. A tendência é que nos próximos anos a coisa irá se equilibrar mais”, avalia a presidente da Abeme.

NO ESCURINHO DO CINEMA
O cinema também não fica atrás. Na capital goiana, por exemplo, cinco salas continuam exibindo filmes: Apollo, Santa Maria, um dos mais antigos da modalidade, Fenix, Astor e Liberty. Três deles com um diferencial: shows eróticos. Todos eles, de acordo com Cristiano Ferrer, administrador e encarregado de bilheteria do Cine Apollo, com três sessões diárias. “Sempre tem público. Em geral homens casados ou idosos a sós. Os estudantes aparecem para as sessões das 16 horas, mas não são tantos quanto já foi no passado”, garante ele.
Segundo ele, o público nos cinco cinemas existentes em Goiânia não difere muito, mesmo com salas existentes em locais em que a população tem um poder aquisitivo maior. “Não existe diferença de classe social ou de poder aquisitivo, independente da localização ou modo de apresentação. Os frequentadores quase sempre têm o mesmo perfil e a maioria não se disfarça. Chegam, compram o ingresso, entram, assistem os filmes e shows e saem tranquilamente”, informa Ferrer.
Para ele, a Internet ou a venda de vídeos piratas influenciam, “mas não tiram a frequência nas salas de cinema, pois quem vem quer maior liberdade e privacidade”, revela.
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Masturbação faz mal à saúde?

A psicóloga goiana Carlota Ximenes, especialista em tratamento de jovens, diz que não. “Masturbação não faz mal nenhum E isso é verdade tanto para homens quanto para mulheres”, diz ela. “Do ponto de vista médico, não existe qualquer problema “
Então, esqueça aquele papo de que “masturbação causa espinha”, “masturbação engorda”, “masturbação causa infertilidade” ou “masturbação deixa impotente”. Nada disso, de acordo com a psicóloga, é verdade. E não tem como ninguém no mundo saber se você se masturba. A prática não deixa nenhuma “sequela”, nenhuma marca que possa ser reconhecida por outras pessoas. “Não importa quantas espinhas você tenha no rosto, não há como ninguém saber se você se masturbou ontem à noite”, garante Carlota Ximenes.
Para ela, masturbar é alívio de tensão em todas as idades, “desde que feito de uma forma saudável e não de uma forma obsessiva”, observa a psicóloga ao lembrar que a masturbação existe “desde muito antes de Cristo. Sempre existiu”
Recentemente, alguns estudos mostraram um possível elo entre jovens que ejacularam (tanto em relações sexuais quanto na masturbação) mais que a média e um índice mais elevado de câncer de próstata na terceira idade. Mas isso, de acordo com a Dra Carlota Ximenes, não quer dizer que a masturbação aumente o risco de câncer. “Na verdade, as duas coisas são resultado de um terceiro elemento: a testosterona, o hormônio masculino. O câncer de próstata está ligado à testosterona em excesso - e homens com testosterona demais tendem a se masturbar mais também”.
Ou seja, não só a masturbação não faz mal, como pode fazer bem. Inclusive para a vida sexual -- de ambos os sexos. “Se tocar é parte do processo de se conhecer. Quem se conhece, tem mais prazer. Sabe onde deve ser tocado para sentir prazer. Isso é muito importante para a atividade sexual”, afirma dra Carlota.

Alimentos afrodisíacos


(Tatiana Zanin - Nutricionista)

O que é:
Alimentos afrodisíacos são aqueles que possuem algum nutriente com propriedades estimulantes sexuais, aumentando o apetite sexual tanto dos homens como das mulheres.
Os alimentos afrodisíacos podem ser adicionados nas refeições habituais e facilmente passam despercebidos, acrescentando além do seu potencial sabor e valor nutritivo às refeições.
Alguns alimentos considerados afrodisíacos fáceis de encontrar nos supermercados são:
Amendoim,
Catuaba,
Gengibre,
Guaraná,
Ginseng,
Ginko biloba,
Hortelã,
Geléia real,
Mel,
Ovos de codorna,
Alho,
Tomilho,
Açafrão,
Noz-moscada,
Pimenta,
Aspargos,
Morango;
Chocolate.
Todos esses alimentos contêm propriedades que estimulam a circulação sanguínea e facilitam a produção de hormônios, que melhoram a libido, e também a disposição mental sendo importantes incluí-los no cardápio do dia-a dia para alcançar o seu efeito afrodisíaco.
Os alimentos com propriedades afrodisíacas devem ser consumidos em maior quantidade por quem quer estimular o apetite sexual, para que se possam sentir seus efeitos, embora a quantidade e frequência certa para ingerir e reduzir seus efeitos sejam variadas e não seja possível determinar.
Temos também os frutos do mar: contribuem para a formação do hormônio masculino, o chocolate que libera endorfina proporcionando sensação de bem estar, a pimenta aumenta a frequência cardíaca (característica presente na hora do sexo).

Então, seja com a ajuda de alimentos ou com ajuda de outros meios, o importante é o casal ter saúde e buscar sempre o prazer de ambos.




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