Vendas crescem em todo o
País
Mulheres são clientes
mais assíduas
Goiânia (Antéro Sóter - Diário da Manhã) As vendas do mercado
erótico e sensual cresceram 15% no Brasil em 2012. É o que aponta levantamento
da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme). Em
fevereiro de 2013 quando a entidade iniciou o levantamento do ano anterior já
se sabia que o mercado estava diante de fenômenos atípicos, cujos acontecimentos
repercutiriam ainda por muito tempo e que direta ou indiretamente trariam
grandes transformações para o setor e para sociedade como um todo.
Em meados de agosto do
ano passado, quando a Abeme teve a notícia do enorme sucesso que o livro “50
Tons de Cinza” estava causando na Inglaterra e em consequência os produtos
citados no livro que explodiam de vender nas sexshops do país. Eram algemas,
chicotes e máscaras da categoria sado que pouco tempo ficava exposto na
prateleira e logo eram adquiridas pelas consumidoras/leitoras da saga cujo
protagonista lindo e milionário possui tendências sadomasoquistas.
Debates a parte sobre
literatura ou mesmo sobre práticas sexuais, a saga “50 Tons” se tornou um
fenômeno também no Brasil e milhões de leitores tiveram contato com os produtos
eróticos usados pelos protagonistas, e independente de classe social, a vontade
de vivenciar os fetiches e brincadeiras citados nos livros permeou a mente dos
compradores nas sexshops brasileiras e influenciaram as vendas da categoria que
desde o advento “Tiazinha, estava meio esquecido nas prateleiras das lojas.
Foi, portanto um final de ano mais fetichista,” lembra a presidente da Abeme, Paula
Aguiar.
QUALIDADE E SAÚDE SEXUAL
Os produtos eróticos
estão cada vez em pauta nos consultórios e ambulatórios que lidam de alguma
forma com a sexualidade humana, o que antes era artigo para práticas tidas como
pornográficas, hoje pode ser considerado artigo de saúde íntima. “A busca pelo
prazer sexual e a felicidade do casal tem movido o desenvolvimento mundial de
artigos de uso íntimo, focados em desempenho, benefícios, qualidade e o
bem-estar dos consumidores”, garante Paula.
Segundo ela, os clientes
estão cada dia mais conhecedores dos artigos a venda. Isto já é uma realidade e
a exigência com o passar do tempo só tende a aumentar. “Por esta razão a
preocupação com a formação e capacitação profissional diferenciará os mercados
mundiais do erotismo, onde a responsabilidade social e a ética serão
responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos empreendimentos do setor”, diz ela ao
ensinar que parceria do Sebrae e dos profissionais de saúde é fundamental para
o amadurecimento do mercado erótico, saindo portanto de um micro mercado para
uma economia forte e atuante no país.
A pesquisa foi realizada
em fevereiro de 2013. A tecnologia utilizada foi a plataforma google Docs.
Foram recepcionados 549 formulários de todo o país, com perguntas objetivas,
sendo considerada a pesquisa válida para amostragem do setor. 998 associados da
Abeme foram listados para verificação de dados cadastrais. E as oito maiores
empresas do país enviaram seus dados para pesquisas especificas.
FEIRA ERÓTICA
O Brasil, ainda de acordo
com a Abeme, atualmente possui a quarta feira erótica mais visitada do mundo e a
primeira da América Latina, estes são indicadores de que o consumo de produtos
eróticos continua em alta no país, mas tem muito ainda que crescer
principalmente em relação ao consumo de países como os EUA e a Alemanha.
Dados da Abeme mostram
que as empresas injetam investimentos como nunca antes, tanto nos setores de
produção e lançamento de novos produtos quanto em estratégias de publicidade e
exportação de seus itens. Na última década surgiram muitos novos negócios e o
consumo não acompanhou tal tendência, a missão atual reside na formação de
novos consumidores e no amadurecimento das empresas brasileiras que ainda
seguem normas e regulamentação de outros setores da economia – por falta de
legislação própria para os produtos eróticos. Há exemplo de excelentes
legislações na Espanha, Reino Unido ou mesmo nos EUA que não só são benéficas
as economias destes países como também salutares trazendo imensos ganhos de
qualidade e benefícios a saúde física, psicológica e bem-estar aos
consumidores.
“Não podemos esquecer que
o setor é responsável pela geração de mais de 100 mil empregos no país direta
ou indiretamente, sendo que as mulheres são as maiores beneficiárias desta boa
performance, garantindo assim a ocupação de quase 80% das vagas. Sem contar as
minorias sexuais que encontram um campo sem preconceitos para o trabalho”, diz
a presidente da Abeme, Paula Aguiar.
CANAIS DE VENDA
Dos canais de venda
utilizados pelo setor os que têm melhor desempenho até o momento são a Internet
e a consultoria domiciliar. A Internet pela disposição de pesquisa, abrangência
e principalmente privacidade, representa o canal mais bem estruturado, no
entanto, a consultoria domiciliar por ser um canal focado nas classes C e D e
atuar nas periferias das capitais brasileiras ganhou força em 2010
ultrapassando a Internet em crescimento.
Outro fator de
crescimento do mercado se originou da diversidade de pontos de venda e o avanço
do consumo nas periferias das grandes capitais. Muitos lojistas de lingerie,
perfumes e presente, além dos centros de beleza e estética estão vendo nos
itens eróticos uma oportunidade de se diferenciar em seus setores tradicionais
de atuação. Já são contabilizados mais de 10 mil pontos de venda de artigos
eróticos de Norte a Sul. Sexshops, boutiques sensuais, lojas de lingerie,
lounges sexys, grêmios, universidades e até igrejas fazem parte desta
estatística.
Outra novidade é a nova
metodologia de avaliação dos números que movimentam o mercado, antes a
estimativa era de 1 milhão de reais incluindo o setor de filmes pornôs, casas
de swingers, saunas e shows eróticos, entre outros. A Abeme a partir de 2011
apresenta um levantamento mais específico de valores para o mercado de produtos
eróticos comercializados.
Entre os números do setor
o destaque fica por conta da categoria de cosméticos que alcançou a marca de 4
milhões de unidades comercializadas mês, itens como vibradores, pétalas,
lingeries, outros acessórios e fetiches que compõem o cardápio dos canais de
venda na ordem de 2 milhões mês de peças circulam no país.
Com relação a
estatísticas de consumo, os públicos divergem conforme o canal de vendas. Lojas
físicas tradicionais ou mesmo boutiques especializadas em sensualidade que
ministram cursos, reuniões com clientes, chás de lingerie ou estilo tuppersex
chegaram a atender quase 75% do publico feminino, lojas de lingerie,
perfumarias e lojas de presente seguem seu padrão normal de estatística se for
lingerie pode atender até 80% de publico feminino, mas o resto do mix do ponto
de venda normalmente dita o target. O canal da Internet segue as estatísticas
do comercio eletrônico em geral, atualmente 50% a 50%. A surpresa fica por
conta das consultoras domiciliares que tem como cliente principal as mulheres,
representando mais de 90% do atendimento. O que acontece é que
independentemente de quem comprou, ou de qual canal comprou, o produto é usado
pelo casal, em 95% dos casos.
FUTURO
O mercado erótico
desponta como um potencial exportador principalmente de cosmética e lingerie, e
também desperta o interesse de grandes empresas em comercializar seus itens no
país, afinal já somos quase 200 milhões de habitantes e não alcançamos, de
acordo com os números da Abeme, ainda 15% de consumo.
O mercado de luxo tem
ainda seu espaço garantido principalmente para grandes marcas que deverão
investir mais em publicidade e aperfeiçoar as informações relevantes que chegam
para suas consumidoras fiéis, marcando presença em grandes eventos, na mídia
especializada e nas redes sociais.
Por outro lado as classes
C e D devem ganhar kits especiais – com objetivos claros de comemorar datas
especiais ou surpreender o ente amado – mais voltados para suas necessidades
pontuais e as marcas mais conhecidas devem ganhar espaço a partir do momento
que possuem uma condição melhor de diminuir seus custos e entregar a estas
consumidoras um serviço mais completo de fantasia e informação a preço justo.
Investidores de todo o
mundo, acredita a presidente da Abeme, Paula Aguiar, olham o Brasil como uma
futura potência, mas quem está no mercado há algum tempo, principalmente as
sexshops tradicionais, percebem as oportunidades de expansão, mas também a
necessidade de mudanças para atender uma onda de consumidores mais críticos,
responsáveis e com poder de decisão sobre marcas, produtos e preocupados com a
procedência destes itens e com sua saúde em geral.
SAINDO DA INFORMALIDADE
Elas, mulheres, não ficam
mais à espera da iniciativa dos parceiros para espantar o tédio na vida sexual.
Quando a temperatura esfria no relacionamento, as mulheres tratam de ir às
compras. O público feminino que frequenta as lojas de sex shop, passou de 10%
para cerca de 50% do total em dois anos. A mudança coincide com a abertura de
lojas mais frequentáveis, com um visual menos agressivo.
Uma loja de artigos
eróticos geralmente traz baixo risco e retorno financeiro rápido. O empresário
deverá ter conhecimento do setor e noções básicas de gestão de estoques, já que
uma loja pode ter até 8.000 itens, que vão de livros e revistas a vibradores e
bonecas infláveis, passando por cópias variadas de todas - mas todas mesmo -
zonas erógenas da anatomia humana. Discrição e facilidade para lidar com
pessoas também são importantes. O grande marketing do negócio é ter sempre
novidades à disposição dos usuários. Deve-se ficar de olho na concorrência,
investir principalmente no bom atendimento, mas sem descuidar da renovação da
linha de produtos. A maior parte é importada, mas, nem por isso, as portas se
fecham aos fabricantes nacionais.
Cristiane Galvão, de
Aparecida de Goiás, se tornou em 2010, comerciante autônoma para complementar a
renda doméstica. Por alguns meses, ela percorreu casas, pontos comerciais e
escolas revendendo roupas. Logo, as calças e bermudas jeans deram lugar a itens
que, como diz, prometem ajudar casais a apimentar a relação. “Uma amiga começou
a trabalhar com revenda de produtos eróticos e me convidou para entrar no
ramo”, conta a comerciante.
A experiência deu certo.
Um ano e meio depois, ela formalizou o negócio. “Senti que era o momento de
abrir minha própria loja”, conta Cristiane, hoje proprietária do Erotika Sex
Shop. Segundo ela, o estabelecimento tem uma clientela fiel, consequência do
clima aconchegante do lugar. A loja não lembra nem de longe os espaços obscuros
e marginalizados dos primeiros sex shops brasileiros. “Tudo foi cuidadosamente
trabalhado para que o espaço não tivesse uma atmosfera vulgar, mas
convidativa”, afirma.
“Quero mostrar às pessoas
que um sex shop não é o que muita gente pensa. Trabalhando nesse segmento,
recebi muitos relatos de casais que já tiveram a vida conjugal completamente
melhorada depois de conhecerem os produtos”, comemora Cristiane. Além de
administrar o negócio, ela dá aulas de técnicas de sensualidade para mulheres.
Além da ampla variedade
de produtos, Cristiane aposta no atendimento. Ela participou do curso Como
Atrair e Manter Clientes, promovido pelo Sebrae em Goiás. “Antes mesmo de
querer ampliar sua clientela, é preciso manter um nível satisfatório de
atendimento”, defende a comerciante.
Já Tiago Paglia, da Sex
One, uma loja com decoração arrojada localizada na Avenida Anhanguera, região
central de Goiânia, diz que “as novidades são poucas. O que muda mesmo é o
designer dos produtos, principalmente no que diz respeito a vibradores e
lingeries”, diz ele ao revelar que a maioria dos clientes de seu sexshop é
formada por casais heterossexuais “que buscam sair da rotina. Eles buscam muito
um gel chamado power shock, que dá uma sensação eletrizante, massageando a
vagina e com o Dia dos Namorados chegando, a procura está em alta.
A média de idade entre os
frequentadores da Sex One, de acordo com Paglia, tanto entre homens como entre
as mulheres, gira em torno dos 19 a 30 anos. “A idade da clientela, no entanto,
é muito variável em todas as épocas, mas quando chega o Dia dos Namorados a procura
maior passa a ser de pessoas mais velhas e uma curiosidade: são os casados com
idade entre 27 e 50 anos, os que mais procuram pelos filmes eróticos”, revela.
“A gente não vende sacanagem nem sexo gratuito, a gente vende qualidade de vida
e saúde sexual”, diz Paglia.
As mulheres descobriram
os produtos conhecidos no mercado como géis funcionais. Estes produtos
inovadores elevaram a expectativa de prazer das mulheres. O gel que só promove
o calor ou o frio agora dá lugar a novas sensações, de formigar, pulsar,
ferver, puxar ou vibrar, talvez isto explique a rápida ascensão deste tipo de
produto. Mais do que isto, alguns chegam a ter CINCO funções diferenciadas no
cosmético durante o mesmo uso. Agora ele também lubrifica, contrai, esfria,
aquece e pulsa nesta ordem.
No geral o homem mantem
seu foco no órgão genital, e as vendas refletem a preocupação com o tamanho do
pênis, o desempenho e potência sexual. Chama atenção a primeira posição de 2012
de consumo masculino para produtos que facilitam o sexo anal.
ESTRESS
A operadora de call
center Deusa (nome fictício), 25 anos, casada ha dois anos, é cliente da Sex
One. Ele comprou um tubo de power shock e explicou porque da escolha. “O
trabalho é bastante estressante e acaba atrapalhando a vida a dois. Para melhorar
um pouco, busco inovar sempre. Meu companheiro aprova e por isso venho e compro
e assim incremento nossa vida sexual sem esquecer do arroz com feijão ou papai
e mamãe”, diz ela.
Já dona de casa Terezinha
(também fictício), 53 anos, casada faz um bom tempo, prefere investir em
lingerie e perfumes. “Já estamos a tanto tempo juntos que sentimos a
necessidade de variar de vez em quando, caso contrário cai na rotina e a vida
sexual do casal pode esfriar e o homem sai a procura de prazer fora de casa”.
Ela acredita que as mulheres estão cada vez mais "sem-vergonha"
quando o assunto é ousar com o parceiro. "Com a correria em que vivemos,
fantasiar na cama é uma necessidade, senão, a mulher acaba perdendo o desejo. O
sexo não pode ser 'fast-food', tem que ser prazeroso", ressalta.
Deusa e Terezinha,
clientes da Sex One, entendem que, entre quatro paredes vale tudo,
especialmente para os que são livres de preconceitos e adoram investir em
novidades para movimentar a vida sexual. E a despeito das mil e uma novidades
que o mercado erótico apresenta, as fantasias mais procuradas parecem não mudar
muito ao longo dos anos. "A fantasia apimenta a relação, porque a mulher
entra em um personagem e se solta mais. O homem, por sua vez, tem a sensação
que está fazendo sexo com outra pessoa", observam
Tiago Paglia diz que, na
hora de escolher a roupa mais adequada, no entanto, não basta vontade - é
preciso bom senso. "A mulher tem que compreender o que o companheiro
gosta, mas também usar coisas que valorizem o corpo dela e que tenham algo a
ver com a sua personalidade, senão acaba ficando ridículo", ensina.
MAIS VENDIDOS
Os itens mais vendidos no
mercado erótico brasileiro continuam sendo os géis para sexo oral, com
participação de 21% das vendas. O Brasil fabrica atualmente mais de 40 sabores
diferentes.
“O Brasil é o país da
cosmética sensual. Estes artigos são baratos, fáceis de usar e são produzidos
pela indústria nacional. Além disso, é fácil de vender em boutique ou numa loja
de lingerie, pois quando você tira e mostra, não constrange ninguém”, explica
Paula, presidente da Abeme.
O segundo item mais
vendidos no mercado erótico em 2012 foram os géis funcionais, os chamados
vibradores líquidos, com 18%, seguido por cremes e pomadas para sexo anal (11%)
e cápsulas de banho (11%).
A novidade entre da lista
de produtos mais vendidos foram os chamados vibradores para casal, que
responderam por 8% das vendas e que pela primeira vez entrou na lista dos cinco
produtos mais vendidos. “O anel peniano com vibrador foi a grande novidade de
2012, o que mostra que os casais estão quebrando tabus”, diz Paula.
O levantamento da
associação mostra também que as mulheres é a maior compradora do setor,
inclusive nas sex shops virtuais, com participação de mais de 60% nas compras.
Nos sex shops tradicionais, as mulheres responderam por 65% das compras
realizadas no ano passado e nas vendas via consultores, elas foram 88% dos
clientes.
“Entre o casal, a parte
preocupada em manter a relação é a mulher. Mas vivemos um momento de
transformação. Quanto mais jovem, mas liberal o homem é no que diz respeito a
trazer um acessório para o relacionamento. A tendência é que nos próximos anos
a coisa irá se equilibrar mais”, avalia a presidente da Abeme.
NO ESCURINHO DO CINEMA
O cinema também não fica
atrás. Na capital goiana, por exemplo, cinco salas continuam exibindo filmes:
Apollo, Santa Maria, um dos mais antigos da modalidade, Fenix, Astor e Liberty.
Três deles com um diferencial: shows eróticos. Todos eles, de acordo com
Cristiano Ferrer, administrador e encarregado de bilheteria do Cine Apollo, com
três sessões diárias. “Sempre tem público. Em geral homens casados ou idosos a
sós. Os estudantes aparecem para as sessões das 16 horas, mas não são tantos
quanto já foi no passado”, garante ele.
Segundo ele, o público
nos cinco cinemas existentes em Goiânia não difere muito, mesmo com salas
existentes em locais em que a população tem um poder aquisitivo maior. “Não
existe diferença de classe social ou de poder aquisitivo, independente da
localização ou modo de apresentação. Os frequentadores quase sempre têm o mesmo
perfil e a maioria não se disfarça. Chegam, compram o ingresso, entram,
assistem os filmes e shows e saem tranquilamente”, informa Ferrer.
Para ele, a Internet ou a
venda de vídeos piratas influenciam, “mas não tiram a frequência nas salas de
cinema, pois quem vem quer maior liberdade e privacidade”, revela.
__________________________________________
Masturbação faz mal à saúde?
A psicóloga goiana Carlota
Ximenes, especialista em tratamento de jovens, diz que não. “Masturbação não
faz mal nenhum E isso é verdade tanto para homens quanto para mulheres”, diz
ela. “Do ponto de vista médico, não existe qualquer problema “
Então, esqueça aquele
papo de que “masturbação causa espinha”, “masturbação engorda”, “masturbação
causa infertilidade” ou “masturbação deixa impotente”. Nada disso, de acordo
com a psicóloga, é verdade. E não tem como ninguém no mundo saber se você se
masturba. A prática não deixa nenhuma “sequela”, nenhuma marca que possa ser
reconhecida por outras pessoas. “Não importa quantas espinhas você tenha no
rosto, não há como ninguém saber se você se masturbou ontem à noite”, garante
Carlota Ximenes.
Para ela, masturbar é
alívio de tensão em todas as idades, “desde que feito de uma forma saudável e
não de uma forma obsessiva”, observa a psicóloga ao lembrar que a masturbação
existe “desde muito antes de Cristo. Sempre existiu”
Recentemente, alguns
estudos mostraram um possível elo entre jovens que ejacularam (tanto em
relações sexuais quanto na masturbação) mais que a média e um índice mais
elevado de câncer de próstata na terceira idade. Mas isso, de acordo com a Dra
Carlota Ximenes, não quer dizer que a masturbação aumente o risco de câncer. “Na
verdade, as duas coisas são resultado de um terceiro elemento: a testosterona,
o hormônio masculino. O câncer de próstata está ligado à testosterona em
excesso - e homens com testosterona demais tendem a se masturbar mais também”.
Ou seja, não só a
masturbação não faz mal, como pode fazer bem. Inclusive para a vida sexual --
de ambos os sexos. “Se tocar é parte do processo de se conhecer. Quem se
conhece, tem mais prazer. Sabe onde deve ser tocado para sentir prazer. Isso é
muito importante para a atividade sexual”, afirma dra Carlota.
Alimentos afrodisíacos
(Tatiana Zanin - Nutricionista)
O que é:
Alimentos afrodisíacos
são aqueles que possuem algum nutriente com propriedades estimulantes sexuais,
aumentando o apetite sexual tanto dos homens como das mulheres.
Os alimentos afrodisíacos
podem ser adicionados nas refeições habituais e facilmente passam
despercebidos, acrescentando além do seu potencial sabor e valor nutritivo às
refeições.
Alguns alimentos
considerados afrodisíacos fáceis de encontrar nos supermercados são:
Amendoim,
Catuaba,
Gengibre,
Guaraná,
Ginseng,
Ginko biloba,
Hortelã,
Geléia real,
Mel,
Ovos de codorna,
Alho,
Tomilho,
Açafrão,
Noz-moscada,
Pimenta,
Aspargos,
Morango;
Chocolate.
Todos esses alimentos
contêm propriedades que estimulam a circulação sanguínea e facilitam a produção
de hormônios, que melhoram a libido, e também a disposição mental sendo
importantes incluí-los no cardápio do dia-a dia para alcançar o seu efeito
afrodisíaco.
Os alimentos com propriedades
afrodisíacas devem ser consumidos em maior quantidade por quem quer estimular o
apetite sexual, para que se possam sentir seus efeitos, embora a quantidade e
frequência certa para ingerir e reduzir seus efeitos sejam variadas e não seja
possível determinar.
Temos também os frutos do
mar: contribuem para a formação do hormônio masculino, o chocolate que libera
endorfina proporcionando sensação de bem estar, a pimenta aumenta a frequência
cardíaca (característica presente na hora do sexo).
Então, seja com a ajuda
de alimentos ou com ajuda de outros meios, o importante é o casal ter saúde e
buscar sempre o prazer de ambos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário