Brasília - As negociações de liminares conduzidas pelos lobistas envolvidos na Operação Pasárgada não se limitavam à quitação de débitos contraídos junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e à liberação de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) na Justiça Federal. A rede de advogados ligada aos cebeças do esquema oferecia aos prefeitos do interior de Minas Gerais a supressão de dívidas em outros ógãos como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Assim como nas dívidas com o INSS e com os recursos do FPM, os advogados cobravam como honorários 20% do total do montante recuperado pelo caixa das prefeituras em cada operação realizada com sucesso.
Com uma dívida junto ao INSS de R$ 1 milhão, a prefeitura de Dom Cavati, no Leste de Minas, buscou os serviços do lobista Valzemir José Duarte, tido como laranja e sócio de Paulo Sobrinho Sá Cruz, apontado como o cabeça do esquema. Segundo o prefeito da cidade, Pedro Euzébio Sobrinho (PT), o lobista percorreu os munícipios da região oferecendo liminares para quitar o débito com o INSS. No pacote, além do documento que permitiria o retorno dos recursos ao município, conforme Euzébio, o lobista também prometia «quitar dívidas» com a Cemig. «Além da dívida com o INSS, os representantes do escritório prometiam quitar nossas dívidas com a Cemig. Para nossa sorte, não aceitamos as condições que previam o adiantamento dos honorários», disse o prefeito, negando que soube do esquema em algum momento da negociação. «Não fechamos por causa do adiantamento», completou.
O prefeito de Brazópolis, no Sul do Estado, João Mauro Bernardo (PT), ao contrário de Euzébio, assinou contrato com o escritório do lobista Valzemir José Duarte. A cidade tem cerca de R$ 2,5 milhões retidos no FPM. No acordo, o lobista prometeu reaver os débitos com o INSS e liberar os recursos do FPM. Para isso, o lobista teria repetido a cobrança de 20% do total liberado para o município a partir da liminar. Assim como Euzébio, Bernardo garante que não sabia do esquema. Apesar de ter assinado o contrato com a quadrilha, o prefeito não fez parte da lista dos 15 administradores municipais mineiros presos na última quarta-feira. «Quando assinamos, achávamos que os recursos voltariam para o município. Mas perdemos a ação e os recursos não entraram. O INSS derrubou a liminar e tivemos que pagar a diferença», afirmou o prefeito, confirmando que os lobistas ofereciam umm pacote de serviços.
Com uma estreita relação com o prefeito de Divinópolis (Região Central), Demetrius Arantes (PSC), o prefeito de Itaúna, na mesma região, Eugênio Pinto (PT), garante que não foi procurado pelo lobista. O prefeito de Divinópolis fez parte do grupo preso por cinco dias na Penitenciária Nelson Hungria. As duas cidades mantêm uma intensa parceria administrativa. «Não fui procurado pelo lobista nem sabia do esquema. Acredito que nem meus secretários foram procurados, senão o assunto teria chegado a mim. Felizmente, tentamos uma renegociação dos débitos com o INSS através do nosso departamento jurídico», garantiu.
Com uma dívida junto ao INSS de R$ 1 milhão, a prefeitura de Dom Cavati, no Leste de Minas, buscou os serviços do lobista Valzemir José Duarte, tido como laranja e sócio de Paulo Sobrinho Sá Cruz, apontado como o cabeça do esquema. Segundo o prefeito da cidade, Pedro Euzébio Sobrinho (PT), o lobista percorreu os munícipios da região oferecendo liminares para quitar o débito com o INSS. No pacote, além do documento que permitiria o retorno dos recursos ao município, conforme Euzébio, o lobista também prometia «quitar dívidas» com a Cemig. «Além da dívida com o INSS, os representantes do escritório prometiam quitar nossas dívidas com a Cemig. Para nossa sorte, não aceitamos as condições que previam o adiantamento dos honorários», disse o prefeito, negando que soube do esquema em algum momento da negociação. «Não fechamos por causa do adiantamento», completou.
O prefeito de Brazópolis, no Sul do Estado, João Mauro Bernardo (PT), ao contrário de Euzébio, assinou contrato com o escritório do lobista Valzemir José Duarte. A cidade tem cerca de R$ 2,5 milhões retidos no FPM. No acordo, o lobista prometeu reaver os débitos com o INSS e liberar os recursos do FPM. Para isso, o lobista teria repetido a cobrança de 20% do total liberado para o município a partir da liminar. Assim como Euzébio, Bernardo garante que não sabia do esquema. Apesar de ter assinado o contrato com a quadrilha, o prefeito não fez parte da lista dos 15 administradores municipais mineiros presos na última quarta-feira. «Quando assinamos, achávamos que os recursos voltariam para o município. Mas perdemos a ação e os recursos não entraram. O INSS derrubou a liminar e tivemos que pagar a diferença», afirmou o prefeito, confirmando que os lobistas ofereciam umm pacote de serviços.
Com uma estreita relação com o prefeito de Divinópolis (Região Central), Demetrius Arantes (PSC), o prefeito de Itaúna, na mesma região, Eugênio Pinto (PT), garante que não foi procurado pelo lobista. O prefeito de Divinópolis fez parte do grupo preso por cinco dias na Penitenciária Nelson Hungria. As duas cidades mantêm uma intensa parceria administrativa. «Não fui procurado pelo lobista nem sabia do esquema. Acredito que nem meus secretários foram procurados, senão o assunto teria chegado a mim. Felizmente, tentamos uma renegociação dos débitos com o INSS através do nosso departamento jurídico», garantiu.
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