sexta-feira, 18 de abril de 2008

Idaron recebe visita de representantes do Inpev

Porto Velho (Decom) - Na manhã de ontem (17), a Agência Idaron recebeu a visita de dois representantes do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), órgão cuja atuação abrange todo o país. Eduardo Brito Bastos, gerente de projetos e Rosângela Gomes Soto foram recebidos por Ari Alves Filho, diretor executivo da agência. As coordenadoras Eutália da Cunha Alves e Rachel Barbosa também participaram do encontro. Os visitantes vieram tratar da questão dos agrotóxicos impróprios e obsoletos, por estarem vencidos, em desuso ou aqueles irregulares que foram apreendidos pela Idaron.
Atualmente após a apreensão é feita uma comunicação à indústria. A idéia, segundo Eduardo Brito Bastos “é auxiliar na desburocratização do sistema, de maneira que essas apreensões passem a ser feitas e informadas diretamente ao Inpev, que representa as 70 indústrias fabricantes de agrotóxicos, existentes hoje no Brasil”. O material vencido só pode ser incinerado ou reprocessado. No caso dos agrotóxicos apreendidos pela Idaron, o destino será a incineração em São Paulo, estado onde há dois locais destinados a esse fim. Um terceiro local, de acordo com Bastos, está para ser viabilizado no Rio de Janeiro.
A gerente de projetos do Inpev e coordenadora dos Estado do Mato Grosso e Rondônia, Rosângela Gomes, destaca a importância da parceria existente com este estado para o recolhimento das embalagens vazias de agrotóxicos. Avaliações conjuntas entre Inpev e estado são ações que sempre buscam alternativas para melhorar a performance dos trabalhos, com reuniões e seminários na procura de resultados cada vez melhores. Os 11 postos de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos e uma central existente em Rondônia são apontados pela coordenadora como um desses bons resultados. Entretanto ela admite ainda ser necessário buscar melhorias, adicionando mais três ou quatro postos àqueles que já estão em operação, ou estimular o recebimento itinerante, que também traz resultados satisfatórios.
De acordo com a coordenadora Eutália da Cunha Alves, a visita é muito apropriada, já que o encontro será aproveitado para o estabelecimento da programação com o inpEV para 2008, visando a construção de novos postos de recolhimento e também melhorar a operação de recolhimento de produtos vencidos. A intenção é facilitar o trabalho para a indústria e também para a IDARON, reunindo num só local os produtos impróprios para uso. Desta forma o recolhimento se tornará mais eficiente e muito menos dispendioso. Atualmente a apreensão é feita e o produto permanece na própria revenda, que assume a condição de fiel depositária, até que o fabricante faça a retirada. Isto resulta em pontos de produtos impróprios espalhados por todo o estado, dificultando a operação de recolhimento. Quanto às embalagens vazias, o funcionamento adequado já foi atingido, com a concentração do volume produzido por todo o estado, no Município de Cacoal. Lá existe uma central de recolhimento. Segundo Augusto Fernandes Neto, engenheiro agrônomo e gerente de defesa sanitária vegetal da Idaron, Rondônia foi o primeiro estado brasileiro a solicitar o recolhimento de agrotóxicos vencidos. A Gerência de Defesa Sanitária Vegetal foi a autora da solicitação. Eduardo Brito Bastos confirma o fato dizendo que “em março de 2006 fizemos o primeiro recolhimento de agrotóxicos vencidos do Brasil, na cidade de Ouro Preto D’Oeste”.


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