Havana (Mylena Fiori/Enviada especial/ABr)- Algumas universidades públicas brasileiras estão dispostas a complementar a formação dos brasileiros graduados em medicina pela Escola Latino-Americana de Ciências Médicas de Cuba (Elam), entre elas a Unirio (no Rio de Janeiro) e as Universidades Federais do Acre e do Ceará.
Essa foi a solução encontrada pelo governo brasileiro para resolver o impasse destes médicos, impedidos de exercer a profissão no Brasil. O anúncio, antecipado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, será feito oficialmente durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Elam – último compromisso do presidente em Cuba.
Segundo Temporão, 143 médicos já se formaram em Cuba e aguardam revalidação do diploma. Cerca de mais 600 estudam gratuitamente na Elam. Todos são de classes pobres ou ligados a movimentos populares no Brasil, mas para encaminhar a revalidação do diploma, atualmente precisam pagar por formação complementar em universidades privadas brasileiras. "Os Ministérios da Saúde e da Educação apoiarão as universidades públicas que queiram oferecer essa complementação curricular", assegurou o ministro.
Temporão e o ministro da Educação, Fernando Haddad, estiveram na escola cubana e debateram o assunto com a diretoria da Elam e com os estudantes brasileiros. "Eles têm uma visão de voltar para o Brasil para colaborar com o sistema público e se dispõem a trabalhar em áreas onde há dificuldade para aproveitar médicos", disse o ministro da Saúde.
O primeiro passo, segundo Temporão, é a comparação de currículos para posterior adequação dos profissionais. De acordo com o ministro, provavelmente será necessária complementação em doenças tratadas pelo sistema de saúde brasileiro. "Há grande diferença no perfil epidemológico [de epidemias] do Brasil e de Cuba. Por exemplo, a violência é a terceira causa de morte no Brasil, enquanto em Cuba ela não existe", exemplificou.
No próximo mês, um grupo de reitores de universidades públicas brasileiras virá a Cuba para tratar desse e de outros temas. A expectativa do governo brasileiro é resolver a questão da revalidação dos diplomas até o final do ano.
Essa foi a solução encontrada pelo governo brasileiro para resolver o impasse destes médicos, impedidos de exercer a profissão no Brasil. O anúncio, antecipado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, será feito oficialmente durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Elam – último compromisso do presidente em Cuba.
Segundo Temporão, 143 médicos já se formaram em Cuba e aguardam revalidação do diploma. Cerca de mais 600 estudam gratuitamente na Elam. Todos são de classes pobres ou ligados a movimentos populares no Brasil, mas para encaminhar a revalidação do diploma, atualmente precisam pagar por formação complementar em universidades privadas brasileiras. "Os Ministérios da Saúde e da Educação apoiarão as universidades públicas que queiram oferecer essa complementação curricular", assegurou o ministro.
Temporão e o ministro da Educação, Fernando Haddad, estiveram na escola cubana e debateram o assunto com a diretoria da Elam e com os estudantes brasileiros. "Eles têm uma visão de voltar para o Brasil para colaborar com o sistema público e se dispõem a trabalhar em áreas onde há dificuldade para aproveitar médicos", disse o ministro da Saúde.
O primeiro passo, segundo Temporão, é a comparação de currículos para posterior adequação dos profissionais. De acordo com o ministro, provavelmente será necessária complementação em doenças tratadas pelo sistema de saúde brasileiro. "Há grande diferença no perfil epidemológico [de epidemias] do Brasil e de Cuba. Por exemplo, a violência é a terceira causa de morte no Brasil, enquanto em Cuba ela não existe", exemplificou.
No próximo mês, um grupo de reitores de universidades públicas brasileiras virá a Cuba para tratar desse e de outros temas. A expectativa do governo brasileiro é resolver a questão da revalidação dos diplomas até o final do ano.
Segundo Temporão, a mesma solução poderá ser adotada no caso de brasileiros que estudam em outros países. "Esse pode ser um caminho que, na frente, possa ser utilizado por todos os brasileiros que por diversos motivos se formaram fora e pleiteiam a validação de seu diploma no Brasil", afirmou.
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