segunda-feira, 24 de março de 2008

Artigo (Recado do Cheida

NÃO TOQUEM NESTES RIOS!
Luiz Eduardo Cheida (*)

O rio vem manso, pensando em nada. Água quieta, escorre preguiçosa. Indolentes, seguem os peixes dentro dela. Fora, a borboleta bela, uma libélula, da margem o sapo olha, zune o mosquito, a árvore risca a água com a ponta do galho e, à brisa passageira, derrama folhas secas sobre ela. Silêncio. Se ouve só um murmúrio, o arrulhar macio de quem estica o corpo líqüido em um leito conhecido. Silêncio...
De repente, um estrondo! Um trovão! Uma voz rouca levanta-se do horizonte ainda não divisado. Um aviso? Um presságio?
Um novo estralo e o rio arrepia sua pele. Crispa a superfície. Meneia. Hesita e, depois, corcoveia, derrapa, laminando as margens, bate de encontro a rochas, cospe-se para cima e para os lados e, por fim, sem medo, atira-se no precipício que abriu-se à sua frente.
E cai...
Cai, eternamente. E, ternamente, vai. Vai saboreando o vento, desfazendo-se em pingentes, vidros decompondo a luz. Vai, deixando-se beber pela vastidão do nada que se segue à sua frente. Vai, rasgando-se em trançados cordões de água, esfarrapando-se em todas as possíveis gotas e, desafiando a lógica, agora esfumaçando-se, também sobe ao céu.
Ou será um véu? Uma gaze branca que esvoaça! A grinalda de quem desce o penhasco, donzela pronta a entregar-se à terra que arfa à sua espera.
E, quando encontram-se, fundindo-se em mil amores, água e terra se fazem um. Um só a quem, novamente, chamarão rio.
Assim são as cachoeiras.
De cachoeiras são feitos os rios Tibagi, Ivaí e Piquiri, os três maiores rios interiores do Paraná. Mas, eles também são a água que abastece as cidades; o ecossistema que ajuda a manter o clima e a saciar a fome; o habitat para milhares de espécies conhecidas, algumas já em extinção e outras tantas ainda sequer reveladas; a morada de índios e ribeirinhos e suas crenças, e a água que também faz crescer a vida que, abastecendo os campos, torna o Estado tão próspero.
Cada um destes rios se espicha por mais de meio milhão de quilômetros dentro do Paraná. Cada um deles distribui riquezas por onde passa.
Por tudo isso, embora já um tanto vilipendiados, é que devemos deixá-los como vieram ao mundo: intocados.
Pensando nisso foi que fiz três projetos de lei propondo o tombamento histórico, cultural e ambiental de toda extensão dos rios Tibagi, Ivaí e Piquiri. O resultado, caso aprovados e sancionados, é que ficam proibidas as instalações de obras ou empreendimentos que venham a alterar de forma significativa as condições naturais do rio em seus aspectos estético, físico, químico ou biológico.
Um pequeno tributo a quem já fez tanto por nós.
Entretanto, indiferentes a qualquer projeto de lei os rios avançam. Sempre avançaram. E avançarão sempre, mesmo quando não mais estivermos por aqui. Assim, o que fazemos, em verdade o fazemos mais por nós do que por eles.

Então, por nós, não toquem nestes rios!

Um forte abraço.
(*) Luiz Eduardo Cheida é médico, deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia da Assembléia Legislativa do Paraná. Premiado pela ONU por seus projetos ambientais, foi prefeito de Londrina, secretário de Estado do Meio Ambiente, membro titular do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
Edições anteriores do Recado do Cheida estão disponíveis no site
http://www.cheida.com.br

Brasília sediará I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade

Evento acontecerá nos dias 11 e 12 de junho, em Brasília, e contará com a presença Rajendra Pachauri (Prêmio Nobel da Paz 2007) – que vem pela primeira vez ao Brasil – e Mohammad Yunus (Prêmio Nobel da Paz 2006)

Brasília - O I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, criado com a finalidade de estabelecer diálogo entre representantes dos três setores – governo, empresas privadas e sociedade –, pretende promover e democratizar a discussão e o entendimento sobre sustentabilidade e o papel educativo da comunicação na inserção social dos negócios e promoção do bem-comum. Assim, o evento caminhará na busca de uma definição para o termo sustentabilidade – um assunto que, apesar de preocupação constante, ainda não está esclarecido para grande parte da sociedade –, além de procurar respostas para questões que envolvem temas como comunicação e marketing, responsabilidade socioambiental e o futuro dos negócios que não se inserem socioambientalmente em seus contextos.
“A busca por soluções mais eficazes para os desafios relacionados à sustentabilidade econômica, social e ambiental, tornou-se essencial na agenda das empresas e do planeta. Resultado disto, o conceito de sustentabilidade pressupõe uma relação sistêmica e equilibrada entre esses aspectos e prevê a revisão compartilhada de valores básicos, por meio dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, governos e instituições, serão guiadas e avaliadas”, explica Marta Rocha, diretora da Atitude Brasil, organizadora do fórum. Ela explica que neste contexto, é inegável o valor da comunicação na promoção desta mudança de conduta, ajudando a aproximar o discurso à prática.
Segundo ainda a executiva, o futuro dos negócios e, portanto, das organizações, está indubitavelmente atrelado à necessidade da mudança da cultura das empresas e dos processos, com o desafio de alinhar seus discursos às práticas dos negócios. “Não se pode, portanto, deixar de discutir a necessidade de desenvolvimento de soluções para os problemas emergentes, por meio do engajamento de todos os setores e do compromisso em produzir com tecnologias limpas, recursos renováveis e reaproveitamento de resíduos, buscando atingir o equilíbrio entre atividade econômica, o meio ambiente e bem-estar comum”, expõe.
Não à toa, toda discussão que deverá ser promovida pela primeira edição do Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade está fundamentada nos preceitos da Carta da Terra: Respeitar e Cuidar da Comunidade da Vida; Integridade Ecológica; Democracia, Não Violência e Paz; e Justiça Social e Econômica. Vale lembrar que a idéia deste documento foi discutida durante o período preparatório da Rio-92 e ganhou sua forma final em 2000, após um longo processo de consultoria mundial que envolveu especialistas em Direito Internacional, diversos grupos da sociedade civil, centros de pesquisas científicas e de grupos espirituais, escolas, governos e representantes de causas humanistas e minorias de todos os continentes.
A organização do Fórum conta com um grupo de conselheiros com expertise em sustentabilidade, comunicação e desenvolvimento, no qual participam Aser Cortines, Paulo Nassar, Mário Sérgio Cortella, Ricardo Kotscho, Ricardo Carvalho, Hamilton Faria, Ana Cristina Cunha, Marco Antônio Barbosa, Florestan Fernandes e Danilo Miranda.
O fórum apresenta em sua agenda um equilíbrio dos assuntos em discussão, bem como a presença de representantes de todos os setores nas mesas de debates, garantindo que a interação entre os palestrantes e o público se dê de maneira que privilegie o diálogo. Em formato de talk show, o debate contará com a participação efetiva dos 450 convidados e três mil estudantes universitários provenientes de diversas universidades do País – que acompanharão o Fórum de Brasília por meio de videoconferência -, sendo a interação mediada por jornalistas e profissionais de comunicação. Outros milhares de estudantes terão a oportunidade de acompanhar os debates on-line, nos centros universitários e via internet. O objetivo, com isso, é garantir a democratização da informação.

Prêmios Nobel da Paz

Estão confirmados no fórum representantes do governo, da iniciativa privada e da sociedade. Dentre eles, os prêmios Nobel da Paz - Rajendra Pachauri (2007), economista e presidente do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) desde 2002; e Mohammad Yunus (2006) – inclusive, este já confirmou encontro com o presidente Lula - fundador do Grammeen Bank, o banco dos pobres. Pachauri participará da abertura do evento e Yunus será um dos palestrantes.
Também participarão das mesas de palestras a ministra do Meio Ambiente Marina Silva; o ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi; o empresário que é referência de liderança na questão de responsabilidade social, Oded Grajew; o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), Luciano Coutinho; o especialista em treinamento de executivos e fundador da Amana-Key, organização que se propõe estar na vanguarda do processo de criação de “produtos de conhecimento”, Oscar Motomura; a missionária oficial da tradição Soto Shu – Zen Budismo, com sede no Japão, Monja Coen.
Coordenarão os debates o jornalista e professor Paulo Nassar; o advogado especialista em direitos humanos, Marco Antonio Rodrigues Barbosa; o sociólogo, filósofo e diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Miranda; o presidente do FUNCEF, Guilherme Lacerda, dentre outros.
Com realização da Atitude Brasil, o evento conta com a parceria dos ministérios do Meio Ambiente, da Comunicação e dos Direitos Humanos; da Fundação Roberto Marinho, do Instituto Socioambiental (ISA); além da TV Globo, TV Cultura, Canal Futura, TV Pública, Revista Brasileiros e da AISEEC – organização internacional cujo objetivo é desenvolver o potencial dos estudantes do mundo em benefício da sociedade.

I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade
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CEF é premiada como destaque em gestão em políticas de inclusão social


Banco ainda conquistou o segundo lugar com a iniciativa do Cartão do Cidadão

Brasília (Assessoria de Imprensa) - A Caixa Econômica Federal recebeu dia 19 o prêmio “Destaque de Gestão de Políticas Públicas de Inclusão Social”, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), no 12º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. A premiação foi instituída para incentivar iniciativas que promovam processos de inclusão social de grupos que vivem em situação de vulnerabilidade. A CEF conquistou também o segundo lugar com a iniciativa do Cartão do Cidadão.
Para o superintendente nacional de Programas Sociais da CEF, Roberto Barreto, a premiação foi mais do que merecida. Segundo ele, só em 2007 foram emitidos 8,3 milhões de Cartões do Cidadão, o que representa um repasse de R$ 8,7 bilhões para os beneficiários do Abono Salarial, PIS e Seguro-Desemprego. “A CEF é o banco do governo e está diretamente ligado com as políticas públicas, sempre visando à melhoria de condições de vida dos brasileiros”, destaca.
Os números da CEF não param por aí. Ano passado, mais de 11 milhões de famílias foram atendidas com os benefícios pagos pela CEF, sendo 50% somente na Região Nordeste. Ao todo foram realizados 136 milhões de pagamentos referentes aos programas de transferência de renda, no valor de mais de R$ 9 bilhões, beneficiando mais de 45 milhões de pessoas.

O projeto

O pagamento dos benefícios sociais, antes efetuado no caixa das agências, era um processo lento e oneroso ao cidadão e à CEF. O processo envolvia um elevado número de atendentes e significativo tempo para a execução de rotinas inerentes, principalmente, à qualificação e identificação do trabalhador, tratamento da documentação e coleta de assinatura no documento.
Em 1995, a CEF lançou o Cartão do Trabalhador, que permitia o acompanhamento de lançamentos de FGTS e PIS, mas não tinha a funcionalidade de saque de benefícios e não atendia os beneficiários do Abono Salarial e do Seguro-Desemprego.
A necessidade de aperfeiçoar e integrar os processos de atendimento e pagamento desses produtos sociais levou à criação do Cartão do Cidadão em 2000, que proporcionou uma melhoria significativa na qualidade do atendimento ao cidadão e minimizou os custos operacionais.
O Cartão do Cidadão possibilitou que a rede de atendimento a esse cidadão fosse ampliada, já que, por meio dele, o pagamento do benefício foi viabilizado em qualquer ponto de atendimento da CEF, não mais se restringindo às agências. Dessa forma, a rede de atendimento foi ampliada de cerca de dois mil para mais de 19 mil pontos de atendimento em todo o Brasil, considerando a rede de parceiros e os pontos de auto-atendimento.
Além dos programas e informações já disponibilizados atualmente por meio do Cartão do Cidadão, ele é um instrumento que tem flexibilidade para agregar outros programas sociais e serviços de informações.

A premiação

O 12º Concurso recebeu 132 inscrições, das quais 117 válidas. O comitê julgador, composto por 24 avaliadores, após análise dos relatos escolheu 20 práticas para serem visitadas. Dez especialistas do Comitê Técnico foram conhecer in loco as experiências e elaboraram um relatório para análise do comitê julgador, que se reuniu novamente e definiu as 10 vencedoras.
A iniciativa “Coleta de Dados por Computadores de Mão para Censos de Proporções Continentais”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/Ministério do Planejamento), ficou em primeiro lugar. Quem conquistou o terceiro lugar foi a experiência “Nossa Várzea – Cidadania e Sustentabilidade na Amazônia Brasileira”, da Secretaria do Patrimônio da União (SPU/Ministério do Planejamento).
Os demais premiados foram: “Censo Previdenciário: soluções inovadoras para atualização cadastral”, do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (4º lugar); “Portal da Transparência”, da Controladoria-Geral da União - CGU (5º lugar); “Sistema de Pré-qualificação de Marcas e Produtos Médico-Hospitalares”, do Instituto Nacional do Câncer – Inca (6º lugar); “Processos de Qualificação do Cadastro Único de Políticas Sociais de Governo”, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS (7º lugar); “Caixas Receptoras de Correspondências confeccionadas com Material Reciclável”, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (8º lugar); “Sistema de Monitoramento do Mercado de Terras”, do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA (9º lugar) e “Minibibliotecas da Embrapa”, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (10º lugar).
Com o segundo lugar, a CEF ganhou uma vaga no curso de Especialização em Gestão Pública da ENAP. O prêmio referente à inclusão social é uma visita técnica à Espanha.

Cassol diz que não tem como atender auditores fiscais em greve

Porto Velho (Decom) - O governador Ivo Cassol (foto) declarou, em entrevistas à emissoras de rádio e televisão, além de sites, que o Estado não tem condições de atender aos auditores fiscais concedendo aumento salarial, afirmou que não vai ser irresponsável de tomar essa atitude para não comprometer o pagamento salarial e, principalmente, as aposentadorias dos servidores.
“Eu não sou contra que possam ganhar mais, mas a greve é ilegal e está prejudicando o Estado. Não vou conceder aumento para depois não poder pagar, quebrando a administração estadual e comprometendo o nosso crescimento, somente para atender a uma categoria e prejudicar os demais servidores, isso não é justo”, declarou Cassol.
O governador citou durante as entrevistas que em meados de 2005, o governo atendeu a reivindicação dos auditores, aumentando inclusive o salário do governador, que serve de teto para o Executivo, de R$ 8 mil para R$ 12 mil. “É preciso explicar porquê é preciso aumentar meu salário para que os auditores possam ganhar mais: o salário do governador é o teto, ninguém pode receber acima do chefe do executivo. Ou seja, para conceder aumento aos auditores, eu seria diretamente beneficiado com aumento de salário, mas rejeitei a proposta da antiga legislatura na Assembléia e orientei aos atuais deputados que não aprovassem outro aumento, sob pena de inviabilizar o Estado”, explicou Cassol, acrescentando que, aumentando o teto de R$ 12 para R$ 18 mil, o impacto seria superior a R$ 25 milhões de reais por ano.
Ele alertou que o Estado não vai aceitar que a entrada e a saída de mercadorias sejam prejudicadas. “Se houver prejuízo ao Estado vamos entrar na Justiça para ressarcimento contra o Sindafisco e os servidores que não cumpriram a sua função. A presidente do Sindafisco se esquiva de receber a liminar da Justiça, assegurando a emissão da nota de entrada e saída de mercadorias. Quero aqui fazer um apelo aos auditores fiscais: quem já está em fase de aposentadoria, peça a aposentadoria e não atrapalhe Rondônia crescer”, observou.
Cassol também falou sobre a gratificação de produtividade que, segundo ele, muitas vezes é paga de maneira indevida. “Cerca de 90% dos autos de infração acabam não se confirmando por erro na origem do auto de infração, mas mesmo assim a produtividade é paga aos auditores. Vamos mudar isso, pagando a produtividade somente nos casos de confirmação da infração”.
O governador disse também que não vai ser irresponsável, concedendo aumento que não possa ser pago mais a frente. “Inclusive eu penso no futuro do Estado, nas próximas administrações que poderão enfrentar sérias dificuldades caso a nossa administração não cumpra a sua parte”, completou.Preocupado com a possível queda na arrecadação em virtude da greve deflagrada pelos auditores fiscais, Cassol adiantou que “vamos repassar aos poderes o que é de direito, pagar ao funcionalismo público, aposentados e pensionistas e, se sobrar dinheiro, vamos pagar aos auditores fiscais por último. Também não pagaremos produtividade a eles, que estão paralisados”. O governador também autorizou que a Polícia Militar recolha as cópias das notas nos postos fiscais e os técnicos tributários lancem as notas, serviço que antes era executado por eles mesmos e hoje é serviço exclusivo dos auditores.

CEF ANTECIPA RESTITUIÇÃO DO IR

Linha de crédito opera com taxa de juros a partir de 2,25% e financia até 75% do valor da restituição

Brasília (Assessoria de Imprensa) - A Caixa Econômica Federal disponibiliza a partir desta quarta-feira (19) linha de crédito para antecipação da restituição de Imposto de Renda (IR). A modalidade permite o financiamento de até 75% da restituição, limitado a um mínimo de R$ 300,00 e máximo de R$ 10.000,00, com juros de 2,25% para clientes que solicitaram o empréstimo no ano passado e 2,65% para aqueles que forem contratar a linha pela primeira vez.
A expectativa da CEF para este ano é atender mais de 25 mil clientes, resultando num volume de R$ 43 milhões. Em 2007, cerca de 23 mil clientes anteciparam suas restituições, totalizando cerca de R$ 39 milhões. A CEF opera com a modalidade desde 2001.
O pagamento do empréstimo é debitado na conta-corrente do cliente no momento em que for creditada a restituição ou no dia 30 de dezembro de 2008. O crédito já está aprovado para os clientes que optarem pela entrega da restituição na CEF e que não apresentarem restrições cadastrais.
A CEF lembra que o cliente só pode contratar o empréstimo na agência em que possui conta, apresentando o recibo de entrega da declaração do IRPF com o valor a restituir e a indicação de recebimento pelo banco, documento de identidade, CPF, comprovante de renda e comprovante de residência.

Artigo

Saúde: temos uma crise on line

Por Márcia Wirth (*)


Sexta-feira, fim de expediente. Em São Luís, a clínica médica fecha às 17:00, já em Brasília, o último atendimento é às 18:30. Por fim, em São Paulo, o trânsito estafante empurra o último paciente para as 20:45. Somente às 21:30, é possível que clínicas e consultórios médicos desliguem seus computadores e se desliguem de seus problemas.

Mas será que é possível estar off-line, nos dias de hoje? O médico desliga a sua máquina, mas internautas, membros de redes sociais, integrantes do My Space e do Orkut, além de milhares de blogueiros, estão on line. No Brasil - país de 39 milhões de
internautas - 55 milhões de perfis estão cadastrados no Orkut, o site domina a preferência dos brasileiros. Em fevereiro deste ano, cerca de 12,9 milhões de pessoas acessaram o Orkut, de acordo com ranking da comScore.

E é dentro desse espaço virtual, o Orkut, que se desenrola uma grave crise de imagem e reputação na Saúde, nunca imaginada por nenhum médico ou entidade representativa da classe. Em uma detalhada pesquisa no site de relacionamento, é possível se deparar com muitas declarações inapropriadas, inadequadas e danosas ao exercício da boa Medicina baseada em evidências. Além da criação dos perfis dos usuários, o Orkut oferece aos internautas a possibilidade da formação de comunidades para a discussão de um tema comum. Assim, existem, hoje, mais de 100 comunidades que discutem temas médicos e denunciam erros, sem o menor critério.

Não é o nosso objetivo colocar em discussão a liberdade de expressão. Todos os cidadãos que se sentem prejudicados de alguma maneira têm o direito de buscarem por justiça. Os próprios Conselhos de Medicina prestam um serviço a essas pessoas quando julgam e deliberam sobrem suas queixas. As sociedades de classe recomendam a pesquisa em seus sites sobre o nome e o CRM do médico, para que a população se sinta protegida, de certa maneira, contra a imperícia e a má conduta de alguns profissionais.

Não classificamos como ofensiva ou ameaçadora a queixa sobre o erro médico em nenhum canal de comunicação. TV’s, jornais, sites e rádios costumam denunciar tais fatos. O que desejamos discutir aqui é a forma como estas reclamações estão sendo feitas no ORKUT, de maneira inconseqüente. Em diálogo registrado na comunidade Paguei para ser mutilada, em março deste ano, um médico é acusado de homicídio doloso, lesão corporal, além de ter dívidas financeiras expostas a todos os internautas. Perguntas necessárias: este profissional e outros tantos médicos sabem o que está sendo dito a seu respeito no Orkut? O médico não poderia ter um ou mais homônimos? Mesmo sem ser médico, um ser humano merece ter a sua privacidade devastada desta maneira, de forma inconseqüente? É correta a conduta de quem posta tais informações? Quais os danos que informações como essas, postadas sem o menor critério, podem trazer à imagem do profissional? É possível calcular e medir o dano à imagem e à reputação desse profissional?

Se o risco de reputação e imagem, segundo o The Economist, é o ponto de partida de todos os riscos para qualquer negócio, um profissional sem reputação, não tem negócio. E além do exemplo citado, a história se repete por diversas vezes, com variações no texto e conteúdo, mas sempre com a característica de devassa na vida profissional e pessoal de diversos médicos.

Por acreditarmos na força da Web2, temos plena convicção que proibir a manifestação dos internautas não é o melhor caminho. As redes virtuais são importantes agentes de mudança que vêm afetando profundamente a forma como empresas e stakeholders lidam com seus negócios. Elas são ‘a pimenta’ da mídia convencional, o contraponto.

Precisamos aprender a utilizar melhor os recursos que a tecnologia nos oferece, inclusive para fazer a gestão da reputação e da imagem do médico na Internet. Neste espaço virtual, o embate não é o melhor caminho. Precisamos desenvolver novas estratégias de relacionamento com os detratores, alinhando nossas estratégias de comunicação on line e off line, pois, por mais que alguns queiram uma segunda vida, a Internet não é um mundo dissociado do ‘mundo real’.

As assessorias de comunicação que atendem aos profissionais da Saúde devem, agora, ocupar-se de uma nova função: a gestão da imagem e da reputação de hospitais, clínicas e consultórios médicos na Internet. Além do Orkut, também devem ser monitorados outros sites de relacionamento, blogs, fotologs, wikipédias, etc.

Numa sociedade plural, que se comunica intensamente, que repudia os monopólios e valoriza a divergência e a diversidade, a comunicação baseada apenas nas relações pessoais e no tráfico de influência é insuficiente. É necessário preparar os novos gestores da comunicação, profissionais com
novos valores, inclusive pessoais, para enfrentar as crises do mundo virtual.

* Márcia Wirth é jornalista, especializada no assessoramento de entidades e profissionais da área da saúde. Dirige a Excelência em Comunicação na Saúde.
Fale com ela:
wirthmarcia@uol.com.br. Ou acesse http://queromaissaude.zip.net

As piadas mais engraçadas de gaúchos reunidas em livro

Claudio Cunha é o não-gaúcho mais gaúcho do país. Interpreta “O Analista de Bagé” no teatro há anos, e de tanto ouvir e contar piadas do pessoal do Rio Grande do Sul, resolveu reuni-las no livro As Melhores Piadas de Bagé (Matrix Editora, 104 páginas).
A obra é uma divertida coletânea sobre as histórias de cidades como Bagé e Pelotas, a doce simplicidade do homem do campo, as travessuras do Joãozinho e da professorinha, as trapalhadas de Manuel e Maria e as impagáveis histórias de Dilermando, Inocêncio e Salustiano.

Trechos

Um dia o Nicanor entrou no bar trêbado. Aproximou-se de uma mesa onde estavam sentados dois rapazes idênticos:
– Será que estou vendo demais?
– Tá não! Nós somos gêmeos mesmo.
– Os quatro?!!


O Inocêncio largou o emprego que tinha na prefeitura de Pelotas e com a ajuda do pai da mulher comprou uma chacrinha no meio do maior matagal. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta e uma casinha que era um brinco.
Belo dia, padre Germano – à cata de donativos para a igreja – apareceu na chácara.
– Que beleza de trabalho vocês fizeram aqui!
– Vocês?
– Sim, você e Deus!
– Aaah! Mas o senhor precisa ver como é que tava isso aqui na época em que ele cuidava sozinho!



Sobre o autor

Claudio Cunha é ator, diretor e produtor. No teatro, além dos trabalhos como produtor, é o consagrado ator da peça O Analista de Bagé, baseada no best-seller de Luis Fernando Verissimo. Por conta dela, foi parar no Guinness Book com dois recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo no mesmo personagem.

Sobre a Matrix Editora
Matrix é a única editora do Brasil especializada em livros bem-humorados e em temas relacionados ao humor. Entre seus autores figuram nomes como Millôr Fernandes e best-sellers como Manual do Xavequeiro e Guia do Pão-Duro.

As Melhores Piadas de Bagé – 104 páginas
Autor: Claudio Cunha
Lançamento: Matrix Editora
Preço sugerido: R$ 18,00

Outras informações
Matrix Editora: Daniela,Carol ou Paulo
11 3873-2062 / 9104-4471
ou pelo e-mail: imprensa@matrixeditora.com.br
Idéia & Ação – R. Cristiano Viana, 1.216 – tel. 11 3873-2062 –
www.matrixeditora.com.br

quinta-feira, 20 de março de 2008

Aprovado o Orçamento, prioridade do Congresso agora é análise dos vetos

Brasília (Raíssa Abreu / Agência Senado) - A sessão do Congresso Nacional destinada à apreciação de vetos presidenciais a proposições aprovadas pelo Legislativo deverá ser realizada logo após o feriado da Semana Santa, segundo informou o presidente do Senado, Garibaldi Alves. Várias sessões do Congresso Nacional foram marcadas para este fim desde o início de fevereiro, quando Garibaldi anunciou a análise da questão como uma das prioridades de seu mandato à frente das Presidências do Senado e do Congresso. A mobilização do Legislativo em torno da votação da peça orçamentária, no entanto, levou ao adiamento da apreciação.
De acordo com a Secretaria Geral da Mesa do Congresso Nacional, há, atualmente, 996 vetos pendentes de deliberação em 159 proposições. Em reunião de líderes realizada no dia 19 de fevereiro, os parlamentares decidiram iniciar o esforço de limpar a pauta mantendo os vetos já assimilados pela sociedade e arquivando outros considerados não-polêmicos. Nessa relação, há vetos ainda do governo Itamar Franco (1992-1995).
O acordo estabelecido prevê, num primeiro momento, a análise de 74 dispositivos vetados em 19 projetos, todos objeto de consenso. Entre eles, há o veto integral a projeto de lei do Senado (
PLS 307/95) que transfere do Ministério do Trabalho e Emprego para a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) a atribuição de realizar o registro de jornalista, indispensável ao exercício da profissão.
Ao vetá-lo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegou "inconstitucionalidade", sob o argumento de que a delegação dessa atribuição à Fenaj poderia configurar-se em instrumento de coerção para obrigar os jornalistas a se filiarem à respectiva entidade sindical.
O veto parcial a projeto que assegura ao deficiente visual o direito de ingressar e permanecer em ambientes públicos acompanhado de cão-guia (
PLS 181/01) também teve motivação semelhante. Há artigos na proposta (vetados) que tornam obrigatória a adesão do proprietário do animal, de seu instrutor ou adestrador à Federação Internacional de Cães-Guia.
Segundo argumentou o Poder Executivo, a medida seria contrária ao dispositivo constitucional que estabelece como livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
Nesse rol de matérias vetadas também entra o
PLS 195/03, que garante às parturientes o direito a acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto no Sistema Único de Saúde (SUS).
Confira a relação dos vetos que deverão ser apreciados na próxima sessão do Congresso Nacional

Vetos polêmicos

Ainda não há previsão, entretanto, para a apreciação dos vetos considerados polêmicos. Um exemplo é o veto à Emenda 3 ao projeto de lei que criou a Secretaria da Receita Federal do Brasil, resultante da fusão das estruturas de fiscalização e arrecadação dos Ministérios da Fazenda e da Previdência e Assistência Social. Vetada pelo presidente Lula, a emenda proibia os auditores da Super-Receita de intervir quando considerassem a contratação de profissionais como pessoas jurídicas uma manobra das empresas para encobrir relações de trabalho. Ainda pela emenda, só a Justiça teria competência para determinar, nesses casos, a existência ou não de vínculo trabalhista.
Outros vetos que mobilizaram os senadores, principalmente os das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, derrubaram partes importantes dos projetos de recriação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), aprovados no final de 2006. Os artigos vetados pelo presidente Lula garantiam recursos federais para as duas instituições.

Novas regras

Pela Constituição, a deliberação sobre vetos deve ser feita em sessão do Congresso Nacional no prazo de até 30 dias após sua chegada. Nas votações, secretas, são necessários os votos da maioria absoluta de cada uma das duas Casas (257 deputados e 41 senadores) para serem derrubados. Desde agosto de 2005, no entanto, não há decisões sobre vetos.
Para o senador Marco Maciel (DEM-PE), uma alternativa para agilizar o processo de deliberação sobre os vetos é permitir que essas matérias sejam analisadas separadamente na Câmara e no Senado. Proposta de emenda à Constituição (
PEC 57/05) nesse sentido já foi apresentada por ele e estaria prestes a ser inserida na pauta da Ordem do Dia.
Aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em fevereiro passado, a PEC 57/05 determina que, esgotado o prazo de 30 dias para apreciação dos vetos, separadamente, pelos Plenários da Câmara e do Senado, a matéria deverá ser inserida na Ordem do Dia da sessão seguinte, mas sem trancar a pauta de deliberações da respectiva Casa.

10 coisas que toda mulher precisa experimentar

Gastando as economias ou apenas organizando a agenda, a ordem é sentir prazer


Se morresse hoje, o que você gostaria de ter feito e ainda não teve chance? Passear de balão? Viajar sozinha? Passar um dia inteiro no salão? Muitas vezes, esperamos que os outros façam com que nossos sonhos se realizem. "As mulheres, principalmente, esperam: ser satisfeitas pelo parceiro, serem notadas profissionalmente e obter reconhecimento onde quer que estejam. Elas acham que basta fazer tudo certinho, que a recompensa virá" , analisa a psicóloga Amanda Collard, que atua como life coach orientando mulheres a retomarem as rédeas de suas vidas. "Só que não é bem assim. Precisamos aprender a agir em prol da nossa própria felicidade, sendo auto-suficientes em prazer e satisfação".
(sua meta é entrar no peso? clique aqui e veja como fazer isso sem sofrimento)
A primeira regra é mostrar o que você quer, sem ficar esperando que as pessoas adivinhem. Outra dica é fazer uma lista de experiências que você quer viver e correr atrás delas. Assim, você se acostuma a ter metas que dependam, basicamente, da suas ações
Podem ser coisas pequenas ou grandes, não importa. Com a ajuda de Amanda Collard, montamos uma lista das 10 coisas que toda mulher devia fazer, pelo menos, uma vez na vida. São experiências que vão aumentar a sua auto-estima e favorecer a sua independência. Confira!
(faça nossa avaliação de beleza e use o tempo a favor da sua auto-estima)
1. Fazer uma viagem sozinha a idéia aqui não é sair em busca de um novo amor ou romance, e sim curtir um pouco a experiência de só fazer o que você quer. É tudo decisão sua: o roteiro, onde comer, que horas acordar e dormir, se quer ir badalar ou prefere ficar descansando, se vai visitar pontos turísticos ou sair para uma tarde de compras. Não importa se o destino é a poucos quilômetros ou do outro lado do oceano. Mas é importante aprender a sentir-se à vontade com a própria companhia, sem depender de um companheiro ou amiga para conseguir se divertir. , diz Amanda. (veja se você está pronta para fazer esportes radicais)
2. Ter uma deliciosa noite de sexo sem compromisso esqueça um pouco o romance, desta vez é você quem não quer o telefone dele! Se apaixonar e namorar é muito bom, mas permita-se uma noite de pura diversão, muita atração física.. e só. Não é para ficar forçando uma situação, simplesmente esqueça os preconceitos, pare de se preocupar com o que ele ou qualquer outra pessoa vai pensar a respeito e vá em frente. Vale tudo, menos esquecer a camisinha! (veja aqui os tipos de preservativos mais ousados) E nada de sentir-se culpada no dia seguinte. Leve apenas a lembrança de uma noite gostosa e sem compromissos , brinca a terapeuta.
3. Colocar suas finanças em dia a dependência financeira é como areia movediça, se você não souber como sair, cada movimento faz afundar cada vez mais. Fora a sensação desagradável de estar devendo, o medo de abrir os extratos do cartão de crédito, ver quanto está pagando de juros no cheque especial... Pois enfrente o monstro de frente. Comece descobrindo exatamente a
quantas anda sua situação financeira. Coloque tudo numa planilha: quanto entra, quanto sai e quanto deve. Sabendo exatamente quanto pode gastar, comece a renegociar as dívidas.
Você vai ficar espantada de ver que as instituições recebem muito bem este tipo de negociação e conseguem oferecer ótimas propostas de parcelamento ou descontos à vista. Se for o caso, cancele seus cartões de crédito, diminua ou corte o cheque especial e dê um tempo nos gastos, mesmo os pequenos, até quitar tudo. Logo você vai notar que dá não só para guardar algum dinheiro como vale a pena aprender um pouco sobre investimentos e quem sabe faturar mais alto.
4. Aprender a cozinhar um prato exótico seja você daquelas que não gosta nem de esquentar água no fogão, seja você do tipo prendada, preparar uma refeição bem distante do seu dia-a-dia é uma experiência interessante. Se tiver um curso ao seu alcance, melhor ainda. Nessas ocasiões, as aulas vão além da receita e ensinam sobre a história do prato e do país a que ele pertence , afirma Amanda Collard. Mas você também pode fazer essa pesquisa sozinha e, depois, compartilhar tudo com os amigos, a família ou o namorado em volta da mesa.
(veja aqui receitas light para todas as ocasiões)
5. Experimentar novidades na cama seja com seu marido de 15 anos de casamento, namorado que ainda não fez 3 meses de relação namoro ou o pretendente que você nem lembra o nome completo, escolha um dia para soltar suas fantasias. Muitas mulheres morrem de ciúmes dos companheiros porque sentem vontade de experimentar coisas novas, não têm coragem e ficam com medo que apareça outra mulher que esteja disposta a tentar , analisa a psicóloga.
Então deixe os temores de lado e arrisque: use fantasias, sugira uma noite a três, tente novas posições, passe na sex shop e divirta-se olhando as novidades e escolhendo um brinquedinho. Viva seu desejo, transforme-o em realidade, você só tem a ganhar.
(espalhe mel pelo corpo e mantenha a jovialidade)
6. Despertar a artista em você todos temos dentro de nós um artista que vive querendo sair. Pois a ordem é liberar a criatividade. Que tipo de arte mais atrai você? Gosta de pintar, escrever, dançar, cantar, esculpir ou sair por aí com uma câmera digital e muitas idéias na cabeça?
Mesmo que nunca tenha tentado fazer qualquer uma dessas coisas, escolha aquela que mais te agrada e tente. Divirta-se comprando telas e tintas se for pintar, ou preparando um ritual para escrever, comprando uma roupa especial para dançar e por aí vai. O importante é criar um momento de conexão com seu lado artístico. Não se preocupe com a qualidade. Simplesmente faça e se divirta! , afirma Amanda.
7. Decretar um dia da beleza ou, se der, um final de semana inteiro! Neste caso não tem regra, pode escolher entre um período relaxante sozinha, para limpar o corpo e a mente, ou chamar as amigas e rir muito. , recomenda a life coach. Desmarque qualquer outro compromisso, deixe as crianças com os avós e tire o período só para cuidar de você.

Crie uma agenda da beleza de acordo com o seu orçamento: se estiver podendo, vá de SPA ou experimente um dos novos tratamentos que pipocam por aí. Se não quiser torrar tanto, marque cabeleireiro, prepare um banho de creme nos cabelos em casa mesmo, faça as unhas, deixe a depilação em dia, experimente máscaras faciais e novos tons de esmalte e maquiagem. Um banho de banheira cheio de espuma e uma massagem completam o pacote.
(fique linda com a ajuda do laser)

8. Planejar seu futuro profissional na correria do dia-a-dia, os planos futuros acabam ficando sem espaço entre uma reunião urgente e as contas a pagar. Tire algumas horas para pensar no seu crescimento profissional. Primeiro analise onde você está agora. Avalie se está ganhando bem para sua formação e experiência, se o atual trabalho traz satisfação e novos desafios e se existe espaço de crescimento.
Se a resposta for não, comece a planejar seu próximo emprego. Veja também se não é o caso de se atualiza, fazer um curso, uma pós ou uma especialização. Pesquise empresas onde gostaria de trabalhar, refaça seu currículo, reinvente-se e, se preciso, procure ajuda de uma empresa de recolocação profissional , orienta Amanda Collard. Pense também onde você gostaria de estar daqui a cinco anos e faça um planejamento realista para chegar lá.
9. Descobrir uma nova atividade física a ordem é: mexa-se! Mesmo que você já freqüente a academia, experimente algo novo. Pode ser uma aula que você nunca pensou em fazer, mas que parece até interessante. Vale ainda se inscrever para uma prova ou campeonato do esporte que você já pratica. Se está há algum tempo parada, aproveite para tentar uma modalidade diferente das que já praticou.
Cogite tentar um esporte outdoor, como trekking, corrida, escalada ou surf. Se não for a sua cara, dê uma busca nas academias e veja quais as novidades e escolha: aulas de dança, boxe, localizada, spinning. Vá primeiro com o intuito de apenas experimentar, curtir o dia. Mas, se gostar, não fique pensando: matricule-se e aproveite.
(veja como aliar o seu esporte favorito a uma alimentação balanceada)
10. Ser mais zen O estresse tem conseqüências terríveis, de doenças ligadas ao coração até distúrbios como depressão. Como hoje tudo é corrido e não há como fugir das pressões corriqueiras, é preciso encontrar momentos de paz e relaxamento dentro e não fora de você , sugere Amanda.

Aprender a meditar seja andando ou sentada num cantinho especial da sua casa- é uma idéia.
(conheça todas as técnicas de meditação antes de escolher a sua) Mas fazer aulas de yoga ou tai-chi, por exemplo, ajuda bastante a se reequilibrar, além de trazer benefícios físicos. Até mesmo desligar o celular, ouvir música ou ler um livro por meia hora já ajudam a reencontrar nosso centro , ensina a terapeuta.

OAB-RO cobra julgamento de processos por corrupção eleitoral

Porto Velho (RO) – A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rondônia está cobrando a contrapartida do Judiciário no prosseguimento do julgamento dos processos por corrupção eleitoral referentes à eleição de 2006. De acordo com levantamento, processos envolvendo políticos de vários Estados aguardam julgamento na Justiça Eleitoral nos Estados ou no Tribunal Superior Eleitoral.
O Conselho Federal da OAB destaca que a conclusão desses processos se faz necessária em razão das denúncias de ocorrência de propaganda eleitoral antecipada que vem recebendo. “O trabalho realizado pela OAB em conjunto com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) na campanha voto não tem preço, tem conseqüência, só será complementado com o julgamento dos casos denunciados à Justiça Eleitoral”, tem afirmado o presidente nacional da OAB, Cezar Britto.
Para o presidente da OAB de Rondônia, Hélio Vieira, a conclusão desses julgamentos se faz ainda mais necessária à medida que se aproxima o período eleitoral desse ano e muitos daqueles denunciados por compra de votos ou outro tipo de corrupção eleitoral já se lançam como pré-candidatos. “A celeridade da Justiça nesse caso é imprescindível para a percepção da sociedade de que a luta contra a corrupção e pela moralização do processo político é para valer”, observa.