Rio Branco (AC) - Prefeitura de Plácido de Castro é acusada de irregularidade ao realizar o contrato e a reforma do prédio onde funcionará o Centro de Especialização em Odontologia (CEO). Segundo as denúncias, o prédio apresentava problemas de infra-estrutura.
Segundo Maria Laurita, conselheira municipal de saúde, o prédio que está sendo reformado pertence ao prefeito Paulinho Almeida (PSB) e ele não apresenta estrutura física para o devido atendimento médico para os pacientes.
Os denunciantes afirmam ainda que o prédio, antes das reformas, apresentava sérios problemas de rachaduras nas colunas, e as salas são apertadas para que haja o atendimento apropriado aos pacientes.
Laurita afirma ainda que, em conversa com Raimundo Alves Costa, secretário municipal de Saúde de Plácido de Castro, a escolha do local onde vai funcionar o CEO, sem que tivesse licitação para a devida contratação, “não tivemos tempo suficiente para encontrar outro local que fosse apropriado para o funcionamento”, disse Costa.
O prédio, segundo o ex-secretário de obras, antes de ser reformado, vinha apresentando problemas de rachaduras nos pilares. Portanto, o prédio não oferecia estrutura para a efetivação do contrato.
O Ministério da Saúde disponibilizou para a reforma do prédio R$ 50 mil, que começou em novembro, porém o conselho do município só foi informado do contrato para a realização das reformas em dezembro.
“O Conselho Municipal de Saúde é um órgão de caráter deliberativo e permanente. Como a reforma do prédio está sendo realizada com dinheiro federal, o conselho deveria ser informado para as devidas aprovações, porém nem o aluguel e muito menos as reformas foram repassado pelo secretário”, concluiu.
O prédio da antiga Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi disponibilizado para a implantação do CEO, mas a administração da prefeitura de Plácido de Castro achou mais conveniente reformar o prédio de propriedade particular. (Fonte: A Tribuna – Rio Branco-AC)
terça-feira, 25 de março de 2008
LRF é tema central do Encontro do TCE
Porto Velho (Lúcio Albuquerque) -A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) será o tema básico do Encontro de Final de Gestão que o Tribunal de Contas (TCE-RO) vai realizar dia 4 de abril em Ji-Paraná, com vagas abertas para prefeituras (cinco vagas incluídos técnicos de órgãos da administração indireta) e Câmaras Municipais (uma vaga). Os interessados podem se inscrever através do site www.tce.ro.gov.br
Realizado pelo TCE-RO, O Encontro em Fim de Gestão tem a parceria da Associação Rondoniense dos Municípios, Arom, e da Caixa Econômica Federal, cujo superintendente regional Rossine Ewerton Pereira da Silva será um dos palestrantes sobre o tema Gestão Integrada.
O diretor do Departamento de Controle dos Municípios, Omar Pires Dias, explicou que a LRF precisa ser bem entendida e praticada pelos gestores. "Ela destaca restrições, as penalidades que podem ser impostas aos que não a observarem e que acabam tendo correlação direta com a legislação eleitoral".
Omar Pires Dias, que vai falar sobre Gestão Fiscal em Fim de Mandato, citou ainda que sua palestra vai mostrar como a boa prática gestorial, especialmente em fim de mandato, pdoe ajudar o administrador público. "Na realidade pretendo que a minha exposição sirva principalmente para tirar dúvidas ou ajustas caminhos".
Também haverá exposições sobre os seguintes temas (e facilitadores): Fim de Mandato: Medidas Irremediáveis (procurador do MP/TCE-RO Paulo Curi Neto), Restos a Pagar (conselheiro Valdivino Crispim de Souza), Prestação de Contas em Fim de Mandato (chefe de divisão do DCM/TCE-RO Oscar Lebre Moisés).
segunda-feira, 24 de março de 2008
Governo divulga regras para leilão da segunda hidrelétrica no Rio Madeira
Brasília - A concessão para construir e explorar a Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, vai ser feita por leilão em sistema eletrônico. As regras para definir a empresa vencedora foram publicadas hoje (24) pelo Ministério de Minas e Energia no Diário Oficial da União (DOU).
Os procedimentos serão os mesmos adotados no leilão de compra de energia da Hidrelétrica Santo Antônio, vencido no final do ano passado pelo Consórcio Madeira Energia. Será responsável pela concessão de 30 anos quem oferecer o menor valor do megawatt-hora.
Durante os lances, os representantes das empresas interessadas ficarão em salas separadas sem acesso a informações externas. Os preços apresentados serão mantidos em sigilo até que seja declarado o vencedor.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será responsável por organizar e executar o leilão, previsto para o dia 9 de maio.
Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a usina de Jirau será construída a 130 quilômetros da capital Porto Velho. O complexo do Madeira deverá produzir 6.450 megawatts de potência, aproximadamente metade da energia gerada por Itaipu - 14 mil megawatts -, a hidrelétrica mais potente em operação no mundo.
Os procedimentos serão os mesmos adotados no leilão de compra de energia da Hidrelétrica Santo Antônio, vencido no final do ano passado pelo Consórcio Madeira Energia. Será responsável pela concessão de 30 anos quem oferecer o menor valor do megawatt-hora.
Durante os lances, os representantes das empresas interessadas ficarão em salas separadas sem acesso a informações externas. Os preços apresentados serão mantidos em sigilo até que seja declarado o vencedor.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será responsável por organizar e executar o leilão, previsto para o dia 9 de maio.
Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a usina de Jirau será construída a 130 quilômetros da capital Porto Velho. O complexo do Madeira deverá produzir 6.450 megawatts de potência, aproximadamente metade da energia gerada por Itaipu - 14 mil megawatts -, a hidrelétrica mais potente em operação no mundo.
Recadastramento em Colorado do Oeste (RO) tem bom êxito, afirma juiz

Brasília (Assessoria de Comunicação Social do TRE-RO) - O juiz da 8ª Zona Eleitoral de Colorado do Oeste (RO), Acir Teixeira Grécia, falou durante entrevista à TV Cultura de São Paulo sobre a convocação da Justiça Eleitoral para os eleitores do município revisarem o documento. O eleitor deve comparecer ao Ginásio de Esportes Chagas Neto, local designado, tendo em mãos um documento de identificação e um comprovante de residência. O recadastramento está se processando pelo sistema biométrico, método digital novo no qual somente os eleitores de Colorado, em Rondônia, de São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) - entre os 5.564 municípios brasileiros -, estão sendo cadastrados.
Segundo Acir Teixeira, quem não participar da revisão eleitoral até o dia 1º de abril terá o titulo cancelado no dia seguinte. Em comparação com os números fornecidos pelo IBGE, a diferença não é grande entre o total de habitantes e de eleitores. Esses dados do Instituto serviram de base para a Justiça Eleitoral abrir o procedimento de revisão. "De repente, muita gente foi embora para outras localidades do Brasil, e até para o exterior, para estudar ou por necessidade profissional". O recadastramento servirá para tirar dúvida quanto à disparidade. Possivelmente muitas pessoas que até mudaram de residência continuam no cadastro como eleitores de Colorado. A revisão, segundo
calcula o juiz eleitoral, deve alcançar em média de 80,% dos eleitores.
Quanto à quantidade de eleitores com os títulos revisados até o momento, em Colorado, o juiz Acir Teixeira disse que está dentro da previsão. O prazo expira no dia 1º de abril. A Justiça Eleitoral procura dar o maior conforto possível aos eleitores, com horário de atendimento diário, inclusive nos feriados, sábados e domingos, das 8 horas às 18 horas.
Problemas de estradas e as constantes chuvas são as principais dificuldades enfrentadas pela Justiça Eleitoral para o recadastramento dos eleitores residentes nas áreas rurais , onde praticamente tem que ser feito um trabalho corpo a corpo para dar conhecimento da revisão, e dos efeitos de cancelamento para os que não comparecerem, disse o juiz. Acir Teixeira ressalva, ainda, que a população da área urbana vem atendendo em maior número ao chamado da Justiça Eleitoral. "Porém, alertamos aos ausentes até aqui a não deixarem o recadastramento para o último dia".
Cadastramento termina dia 1º
O juiz da 8ª Zona Eleitoral de Colorado do Oeste (RO), Acir Teixeira Grécia, ressaltou a importância da convocação da Justiça Eleitoral para a revisão eleitoral no município. De acordo com o juiz, o eleitor deve comparecer ao Ginásio de Esportes Chagas Neto, local designado, tendo em mãos um documento de identificação e um comprovante de residência.
O recadastramento é processado pelo sistema biométrico, método digital novo no qual somente os eleitores de Colorado, em Rondônia, de São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) - entre os 5.262 municípios brasileiros -, estão sendo cadastrados e votarão em 5 de outubro.
O juiz esclareceu que quem não participar da revisão eleitoral até o dia 1º de abril, terá o documento cancelado no dia seguinte. Em comparação com os números fornecidos pelo IBGE, a diferença não é grande entre o total de habitantes e de eleitores. Esses dados do instituto serviram de base para a Justiça Eleitoral abrir o procedimentos de revisão. “De repente, muita gente foi embora para outras localidades do Brasil, e até para o exterior, para estudar ou por necessidade profissional”, comentou o magistrado.
Possivelmente muitas pessoas que até mudaram de residência continuam no cadastro como eleitores de Colorado. A revisão, segundo calcula o juiz eleitoral, deve alcançar uma média de 80% dos eleitores. O juiz Acir Teixeira disse que a quantidade de eleitores com os títulos revisados até o momento em Colorado está dentro da previsão. O prazo expira no dia 1º de abril.
A Justiça Eleitoral procura dar o maior conforto possível aos eleitores, com horário de atendimento diário, inclusive no feriado, sábados e domingos, das 8 horas às 18 horas. Ele citou também a dificuldade de se chegar aos eleitores residentes nas áreas rurais. Acir Teixeira ressalta que a população da região urbana vem atendendo ao chamado da Justiça Eleitoral. “Porém, alertamos aos ausentes até aqui a não deixarem o recadastramento para o último dia”, alertou Teixeira.
O recadastramento é processado pelo sistema biométrico, método digital novo no qual somente os eleitores de Colorado, em Rondônia, de São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) - entre os 5.262 municípios brasileiros -, estão sendo cadastrados e votarão em 5 de outubro.
O juiz esclareceu que quem não participar da revisão eleitoral até o dia 1º de abril, terá o documento cancelado no dia seguinte. Em comparação com os números fornecidos pelo IBGE, a diferença não é grande entre o total de habitantes e de eleitores. Esses dados do instituto serviram de base para a Justiça Eleitoral abrir o procedimentos de revisão. “De repente, muita gente foi embora para outras localidades do Brasil, e até para o exterior, para estudar ou por necessidade profissional”, comentou o magistrado.
Possivelmente muitas pessoas que até mudaram de residência continuam no cadastro como eleitores de Colorado. A revisão, segundo calcula o juiz eleitoral, deve alcançar uma média de 80% dos eleitores. O juiz Acir Teixeira disse que a quantidade de eleitores com os títulos revisados até o momento em Colorado está dentro da previsão. O prazo expira no dia 1º de abril.
A Justiça Eleitoral procura dar o maior conforto possível aos eleitores, com horário de atendimento diário, inclusive no feriado, sábados e domingos, das 8 horas às 18 horas. Ele citou também a dificuldade de se chegar aos eleitores residentes nas áreas rurais. Acir Teixeira ressalta que a população da região urbana vem atendendo ao chamado da Justiça Eleitoral. “Porém, alertamos aos ausentes até aqui a não deixarem o recadastramento para o último dia”, alertou Teixeira.
ECT presta apoio na revisão eleitoral
A ECT - Empresa de Correios e Telégrafos em Colorado do Oeste (RO) faz parceria de apoio no trabalho de revisão dos títulos de eleitores no município. O gerente da empresa, Ari Posso, atendeu requerimento do juiz da 8ª Zona Eleitoral, Acir Teixeira Grécia, no qual solicitou a cooperação do órgão na divulgação da mensagem para os usuários/eleitores sobre o recadastramento. O contato foi intermediado pela Assessoria de Imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO).
Todos os eleitores de Colorado do Oeste passarão pela revisão do titulo. Esse recadastramento está sendo realizado no ginásio de Esportes Chagas, diariamente das 8 às 18 horas, sem intervalo para almoço, inclusive nos feriados e sábados e domingos. O prazo final para o eleitor revisar o titulo é dia 1º de abril. Quem não comparecer terá o documento cancelado.
O recadastramento está sendo feito pelo sistema biométrico, cuja metodologia exclui de vez qualquer possibilidade de uma pessoa votar por outra. O quadro de eleitores ficará enxuto e votará quem realmente reside no município. Após o período do recadastramento, a expectativa passará para o dia da Eleições Municipais, 5 de outubro, quando os eleitores de Colorado (RO), e ainda São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) terão o privilégio de votar pelo sistema digital.
Todos os eleitores de Colorado do Oeste passarão pela revisão do titulo. Esse recadastramento está sendo realizado no ginásio de Esportes Chagas, diariamente das 8 às 18 horas, sem intervalo para almoço, inclusive nos feriados e sábados e domingos. O prazo final para o eleitor revisar o titulo é dia 1º de abril. Quem não comparecer terá o documento cancelado.
O recadastramento está sendo feito pelo sistema biométrico, cuja metodologia exclui de vez qualquer possibilidade de uma pessoa votar por outra. O quadro de eleitores ficará enxuto e votará quem realmente reside no município. Após o período do recadastramento, a expectativa passará para o dia da Eleições Municipais, 5 de outubro, quando os eleitores de Colorado (RO), e ainda São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS) terão o privilégio de votar pelo sistema digital.
Hidrovia do Rio Madeira é considerada referência em segurança para transporte fluvial

"A hidrovia do Madeira tem pouquíssimos acidentes, ela está organizada principalmente para transportar grãos e a informação que dispomos é que opera de forma satisfatória"(Foto: Wilson Dias/Abr)
Brasília (Gilberto Costa/Rádio Nacional da Amazônia) - Economistas e empresários apostam que em dez anos o Brasil será responsável por mais da metade da quantidade de soja, etanol, minério de ferro, entre outras matérias-prima, em circulação no mundo. Para o consultor para logística e infra-estrutura de transporte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antônio Fayet, para dar conta da demanda de todo o planeta, o país terá que colocar sua produção sobre os barcos e levar a todos os destinos.
Das hidrovia existentes, a do Rio Madeira é apontada como a mais segura, segundo o consultor ambiental Eduardo Martins. “A hidrovia do Madeira tem pouquíssimos acidentes, ela está organizada principalmente para transportar grãos e a informação que dispomos é que opera de forma satisfatória”, afirma Martins.
A sinalização da hidrovia é fundamental para evitar acidentes, de acordo com o pesquisador Waltair Machado, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). “Na hidrovia do Rio Madeira, por exemplo, está havendo agora um processo de sinalização, mas isso por causa da indústria da soja, especialmente.”
Criada há mais de 10 anos, a hidrovia do Rio Mandeira liga Porto Velho (RO) ao porto de Itacoatiara, no Amazonas e é responsável pelo escoamento de grande parte da produção de soja do Mato-Grosso e Rondônia.
Barcos trafegam por rios da Amazônia com equipamento antigo e pouca segurança
Brasília (Gilberto Costa/Rádio Nacional da Amazônia) - Os recentes acidentes fatais de barco ocorridos no Rio Amazonas e no Rio Cuiabá chamaram a atenção da opinião pública nacional para a falta de condições de segurança e conforto nas embarcações que transitam pelos rios da Amazônia Legal. Mas segundo pescadores e oficiais de náutica, acidentes de barco na Amazônia são muito comuns.
A maioria dos barcos que trafegam na região é construída de maneira tradicional, como se faz a mais de dois séculos, ou seja, sem utilizar recursos e tecnologias de engenharia naval – que na opinião de especialistas poderiam possibilitar um transporte mais rápido, seguro e eficiente.
Estudo realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) revela que há excesso de carga e passageiros nos barcos, falta limpeza e conservação (inclusive de bóias e coletes de salva-vida). Segundo a pesquisa, a alimentação servida é de péssima qualidade; e faltam informações aos passageiros sobre segurança.
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Pescadores Profissionais do Estado do Amazonas, Ronildo Nogueira Palmeri, acidentes com pescadores (inclusive com mortes) acontecem todas as semanas, mas nem sempre é divulgado, até mesmo para a capitania dos portos. “São pessoas pobres e não se divulga. Parece que o pescador não é importante e acabando caindo no esquecimento”, lamenta o presidente da associação.
Para o engenheiro naval Carlos Daher Padovezi, do Instituto de Pesquisa e Tecnologia da Universidade de São Paulo, os acidentes de barco na Amazônia ocorrem por falha no projeto e na construção das embarcações; mas 70% das causas estão relacionadas a erros humanos.
Ele avalia que é necessário aumentar a fiscalização para cobrar mais responsabilidade dos proprietários dos barcos e de quem conduz os barcos. “Uma das possíveis soluções é evoluir na cobrança de quem tem embarcação, de quem opera e de quem transporta”, sugere Padovezi.
O presidente do Sindicato dos Oficiais de Náutica e Práticos do Estado do Pará, comandante Edson Lima, denuncia que os acidentes acontecem por “imprudência, imperícia e negligência”. Segundo ele, são precárias as condições de navegação e muitas embarcações são comandadas por pessoas não qualificadas.
“Essas embarcações trafegam sem a menor condições e burlam a fiscalização das capitanias. Às vezes são comandadas por pessoas que não receberam habilitação para exercer tal função”, alerta Lima. Segundo ele, além dos riscos de acidentes, passageiros e tripulantes estão expostos a roubos e assaltos. “Os ladrões têm voadeiras, lanchas e armas potentes. Eles atacam geralmente em bando de dez pessoas e a tripulação fica completamente dominada”.
A maioria dos barcos que trafegam na região é construída de maneira tradicional, como se faz a mais de dois séculos, ou seja, sem utilizar recursos e tecnologias de engenharia naval – que na opinião de especialistas poderiam possibilitar um transporte mais rápido, seguro e eficiente.
Estudo realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) revela que há excesso de carga e passageiros nos barcos, falta limpeza e conservação (inclusive de bóias e coletes de salva-vida). Segundo a pesquisa, a alimentação servida é de péssima qualidade; e faltam informações aos passageiros sobre segurança.
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Pescadores Profissionais do Estado do Amazonas, Ronildo Nogueira Palmeri, acidentes com pescadores (inclusive com mortes) acontecem todas as semanas, mas nem sempre é divulgado, até mesmo para a capitania dos portos. “São pessoas pobres e não se divulga. Parece que o pescador não é importante e acabando caindo no esquecimento”, lamenta o presidente da associação.
Para o engenheiro naval Carlos Daher Padovezi, do Instituto de Pesquisa e Tecnologia da Universidade de São Paulo, os acidentes de barco na Amazônia ocorrem por falha no projeto e na construção das embarcações; mas 70% das causas estão relacionadas a erros humanos.
Ele avalia que é necessário aumentar a fiscalização para cobrar mais responsabilidade dos proprietários dos barcos e de quem conduz os barcos. “Uma das possíveis soluções é evoluir na cobrança de quem tem embarcação, de quem opera e de quem transporta”, sugere Padovezi.
O presidente do Sindicato dos Oficiais de Náutica e Práticos do Estado do Pará, comandante Edson Lima, denuncia que os acidentes acontecem por “imprudência, imperícia e negligência”. Segundo ele, são precárias as condições de navegação e muitas embarcações são comandadas por pessoas não qualificadas.
“Essas embarcações trafegam sem a menor condições e burlam a fiscalização das capitanias. Às vezes são comandadas por pessoas que não receberam habilitação para exercer tal função”, alerta Lima. Segundo ele, além dos riscos de acidentes, passageiros e tripulantes estão expostos a roubos e assaltos. “Os ladrões têm voadeiras, lanchas e armas potentes. Eles atacam geralmente em bando de dez pessoas e a tripulação fica completamente dominada”.
Gestores municipais de todo o país discutem educação básica
Brasília (Agência Brasil) - Secretários e gestores de educação dos municípios brasileiros se reúnem de hoje (24) a quinta-feira (27) em Brasília. O objetivo é buscar soluções para transformar a educação básica no país. O encontro começa às 9h na Academia de Tênis Resort.
O 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), contará com o lançamento da pesquisa Redes Municipais de Aprendizagem e palestras de especialistas e autoridades.
Estarão presentes os pesquisadores Mário Sérgio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e José Marcelino, da Universidade de São Paulo (USP); o ministro da Educação, Fernando Haddad; a presidenta da Undime, Justina Iva de Araújo Silva; além de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outras entidades.
Uma pesquisa inédita será lançada durante o evento. É a Redes Municipais de Aprendizagem - Boas práticas dos municípios que garantem o direito de aprender, desenvolvida pela Undime, Unicef, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação. O estudo traça as principais características de 37 redes municipais de escolas do ensino fundamental em que o direito de aprender é assegurado aos estudantes.
O 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), contará com o lançamento da pesquisa Redes Municipais de Aprendizagem e palestras de especialistas e autoridades.
Estarão presentes os pesquisadores Mário Sérgio Cortella, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e José Marcelino, da Universidade de São Paulo (USP); o ministro da Educação, Fernando Haddad; a presidenta da Undime, Justina Iva de Araújo Silva; além de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outras entidades.
Uma pesquisa inédita será lançada durante o evento. É a Redes Municipais de Aprendizagem - Boas práticas dos municípios que garantem o direito de aprender, desenvolvida pela Undime, Unicef, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação. O estudo traça as principais características de 37 redes municipais de escolas do ensino fundamental em que o direito de aprender é assegurado aos estudantes.
Lula se diz "indignado" com insinuações de que PAC seja eleitoreiro
Brasília(Hugo Costa/Agência Brasil)- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje (24) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tenha cunho eleitoreiro. Após enumerar algumas das conquistas atribuídas às ações do governo, ele rebateu mais uma vez matérias publicadas recentemente pela imprensa que relacionam a iniciativa e a proximidade das eleições.
“Ora, é no mínimo uma coisa que me deixa indignado. Ou seja, o governo não está disputando nenhuma eleição. Não tem eleição para presidente da República e não tem eleição para governador. O programa é um programa que o governo federal anunciou com dois anos de antecedência e esse dinheiro agora está gerando aquilo que nós queríamos que ele gerasse: emprego e melhoria na vida das pessoas”, afirmou em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.
A distribuição da verba do PAC, garante Lula, não privilegia administrações de partidos da base aliada do governo.
“Quando vamos a uma cidade, eu não quero saber se o prefeito é candidato à reeleição, se o prefeito é do PFL, se o prefeito é do PT ou do PSDB. Ou seja, eu quero saber que ele tem uma obra importante para ser feita, sobretudo quando se trata de urbanização de favela e saneamento básico”.
No início do mês, o presidente fez declaração semelhante. Durante lançamento de obras do PAC na periferia do Rio de Janeiro, Lula afirmou que o programa foi implantado em momento oportuno porque seu mandato termina em 2010 e ele não pode disputar a reeleição.
Balanço do governo após um ano do programa apontou que 87% das metas propostas apresentavam andamento adequado. Representantes da sociedade, no entanto, apontaram falhas no PAC. Em nota, a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) reclamou de “deficiências graves” nas iniciativas. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou texto em que o primeiro ano do programa foi considerado insuficiente para modernizar a infra-estrutura do país.
“Ora, é no mínimo uma coisa que me deixa indignado. Ou seja, o governo não está disputando nenhuma eleição. Não tem eleição para presidente da República e não tem eleição para governador. O programa é um programa que o governo federal anunciou com dois anos de antecedência e esse dinheiro agora está gerando aquilo que nós queríamos que ele gerasse: emprego e melhoria na vida das pessoas”, afirmou em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.
A distribuição da verba do PAC, garante Lula, não privilegia administrações de partidos da base aliada do governo.
“Quando vamos a uma cidade, eu não quero saber se o prefeito é candidato à reeleição, se o prefeito é do PFL, se o prefeito é do PT ou do PSDB. Ou seja, eu quero saber que ele tem uma obra importante para ser feita, sobretudo quando se trata de urbanização de favela e saneamento básico”.
No início do mês, o presidente fez declaração semelhante. Durante lançamento de obras do PAC na periferia do Rio de Janeiro, Lula afirmou que o programa foi implantado em momento oportuno porque seu mandato termina em 2010 e ele não pode disputar a reeleição.
Balanço do governo após um ano do programa apontou que 87% das metas propostas apresentavam andamento adequado. Representantes da sociedade, no entanto, apontaram falhas no PAC. Em nota, a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) reclamou de “deficiências graves” nas iniciativas. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou texto em que o primeiro ano do programa foi considerado insuficiente para modernizar a infra-estrutura do país.
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