Brasília (Juliana Cézar Nunes/ Rádio Nacional) - A Superintendência de Rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) promoveu ontem (3) um Colóquio de Parcerias em Brasília. Representantes de 22 entidades da sociedade civil participaram do encontro. O evento teve como objetivo apresentar as três emissoras da EBC no Distrito Federal (Rádio Nacional de Brasília AM, Rádio Nacional FM e Rádio MEC AM), receber críticas e sugestões para a programação, além de propostas de produções em parceria.
A presidente da EBC, Tereza Cruvinel, abriu o encontro ressaltando a importância da participação e do controle social na construção do sistema público de comunicação.
“Neste processo de criar a EBC se falou muito de TV pública, mas a proposta é bem mais ampla e inclui rádio, internet”, lembrou Tereza Cruvinel.
“Nesse sentido, o controle social é fundamental, seja por meio do Conselho Curador, que tem representantes da sociedade civil, seja por meio de encontros como esse. O Estado é o financiador, mas a sociedade tem o controle.”
O representante do coletivo Intervozes Bráulio Ribeiro sugeriu que a Superintendência de Rádio da EBC crie comitês de ouvintes e faça programas em parceria com universidades e rádios comunitárias, que também participaram do encontro.
“É fundamental também que as rádios da EBC veiculem interprogramas sobre o direito à comunicação”, destacou Ribeiro. “Espaços de diálogo como esse são importantes para consolidar a EBC como uma empresa efetivamente pública. Mas ainda é necessário avançar em mecanismos de gestão mais transparentes.”
O representante da Central Única de Favelas (Cufa) Antônio Pádua defendeu uma ampliação do espaço nas rádios para as produções culturais da periferia do Distrito Federal. Ele também ressaltou a necessidade da programação musical incluir de maneira mais efetiva produções como o rap.
Representantes do movimento LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e de coletivos negros reivindicaram mais espaço para o debate sobre discriminação e racismo, além de sugerirem formas de garantir a contratação afirmativa de funcionários para a empresa e de ampliar a capacitação desses funcionários para a cobertura de temas sociais.
Para o superintendente de Rádio da EBC, Orlando Guilhon, o desafio agora será o "pós-colóquio". “A representação aqui foi extremamente qualificada. Saímos mais enriquecidos”, agradeceu.
“Estamos vivendo um momento histórico no âmbito da comunicação, seja pela construção do sistema público, seja pelo fortalecimento das rádios comunitárias. Agora, essa pauta é um desafio da sociedade, se não tiver pressão social não vai sair do papel.”
Para enviar críticas ou sugestões para a programação das rádios da EBC em Brasília, escreva para centraldoouvinte@radiobras.gov.br.
A presidente da EBC, Tereza Cruvinel, abriu o encontro ressaltando a importância da participação e do controle social na construção do sistema público de comunicação.
“Neste processo de criar a EBC se falou muito de TV pública, mas a proposta é bem mais ampla e inclui rádio, internet”, lembrou Tereza Cruvinel.
“Nesse sentido, o controle social é fundamental, seja por meio do Conselho Curador, que tem representantes da sociedade civil, seja por meio de encontros como esse. O Estado é o financiador, mas a sociedade tem o controle.”
O representante do coletivo Intervozes Bráulio Ribeiro sugeriu que a Superintendência de Rádio da EBC crie comitês de ouvintes e faça programas em parceria com universidades e rádios comunitárias, que também participaram do encontro.
“É fundamental também que as rádios da EBC veiculem interprogramas sobre o direito à comunicação”, destacou Ribeiro. “Espaços de diálogo como esse são importantes para consolidar a EBC como uma empresa efetivamente pública. Mas ainda é necessário avançar em mecanismos de gestão mais transparentes.”
O representante da Central Única de Favelas (Cufa) Antônio Pádua defendeu uma ampliação do espaço nas rádios para as produções culturais da periferia do Distrito Federal. Ele também ressaltou a necessidade da programação musical incluir de maneira mais efetiva produções como o rap.
Representantes do movimento LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e de coletivos negros reivindicaram mais espaço para o debate sobre discriminação e racismo, além de sugerirem formas de garantir a contratação afirmativa de funcionários para a empresa e de ampliar a capacitação desses funcionários para a cobertura de temas sociais.
Para o superintendente de Rádio da EBC, Orlando Guilhon, o desafio agora será o "pós-colóquio". “A representação aqui foi extremamente qualificada. Saímos mais enriquecidos”, agradeceu.
“Estamos vivendo um momento histórico no âmbito da comunicação, seja pela construção do sistema público, seja pelo fortalecimento das rádios comunitárias. Agora, essa pauta é um desafio da sociedade, se não tiver pressão social não vai sair do papel.”
Para enviar críticas ou sugestões para a programação das rádios da EBC em Brasília, escreva para centraldoouvinte@radiobras.gov.br.
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