Brasília (Assessoria de Imprensa/Liderança do PMDB) - De forma discreta e longe dos holofotes, a antropóloga Ruth Cardoso desenvolveu atividades acadêmicas e profissionais que contribuíram para a redução das desigualdades sociais no país, segundo disse o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO) ao prestar homenagem na sessão de ontem (25), a ex-primeira-dama falecida na noite de terça-feira (24), em São Paulo.
Em nome da bancada do PMDB, o senador prestou solidariedade ao ex-presidente Fernando Henrique e aos familiares da ex-primeira-dama, e resgatou duas dimensões que marcaram a trajetória da antropóloga: a intelectual e a relação com o terceiro setor. A dimensão intelectual é caracterizada por sua produção acadêmica e passagem por várias universidades, como a Universidade de São Paulo (USP) e outras instituições de ensino, na França e nos Estados Unidos, mencionou.
Lembrou Raupp que na dimensão intelectual, dona Ruth pertenceu à geração que reúne nomes como os de seu marido, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, além de Otávio Ianni, Paul Singer, José Arthur Gianotti, entre outros.
Na condição de professora, a ex-primeira-dama foi “uma das fundadoras do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em 1969, juntamente com uma série de intelectuais e professores expulsos de universidades públicas pelo regime militar”, disse o senador. O Cebrap, até hoje, é um referencial de excelência no Brasil e no exterior, no que se refere às ciências humanas e sociais.
Dona Ruth Cardoso com sua produção acadêmica foi pioneira em diversas ocasiões e, na década de 1950, por exemplo, dedicou “um trabalho acadêmico à questão da imigração japonesa, até então vista como assunto de interesse menor”, ressaltou o líder do PMDB.
Na homenagem, o senador Raupp acrescentou que a professora Ruth Cardoso foi também uma das primeiras cientistas sociais no Brasil a perceber a importância dos movimentos sociais que se organizavam, não em torno de reivindicações políticas ou econômicas, mas em torno dos movimentos feministas ou os que punham a ênfase nos aspectos étnico-raciais ou de orientação sexual.
A outra dimensão que se refere ao envolvimento de dona Ruth com o terceiro setor ganha notoriedade com a criação, no governo de Fernando Henrique, do Programa Comunidade Solidária destinado a “fortalecer as capacidades das pessoas e comunidades para atuarem como agentes de auto-desenvolvimento”, relembrou o senador.
“Ações de assistência humanitária são bem-vindas e até necessárias, assim como o crescimento econômico é precondição para melhorar as oportunidades de geração de emprego e renda aos mais pobres”, afirmou o Raupp ao destacar a importância da formação para a cidadania junto aos necessitados.
Ele citou que até a sua morte, dona Ruth continuava atuando ativamente nos projetos que se desdobraram a partir do Programa Comunidade Solidária, na rede Comunitas, ajudando as comunidades mais carentes a encontrarem forças para superar suas próprias limitações.
A contribuição ao terceiro setor dada pela ex-primeira-dama “permanecerá como uma obra de grande relevância política”, finalizou o líder do PMDB.
Em nome da bancada do PMDB, o senador prestou solidariedade ao ex-presidente Fernando Henrique e aos familiares da ex-primeira-dama, e resgatou duas dimensões que marcaram a trajetória da antropóloga: a intelectual e a relação com o terceiro setor. A dimensão intelectual é caracterizada por sua produção acadêmica e passagem por várias universidades, como a Universidade de São Paulo (USP) e outras instituições de ensino, na França e nos Estados Unidos, mencionou.
Lembrou Raupp que na dimensão intelectual, dona Ruth pertenceu à geração que reúne nomes como os de seu marido, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, além de Otávio Ianni, Paul Singer, José Arthur Gianotti, entre outros.
Na condição de professora, a ex-primeira-dama foi “uma das fundadoras do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em 1969, juntamente com uma série de intelectuais e professores expulsos de universidades públicas pelo regime militar”, disse o senador. O Cebrap, até hoje, é um referencial de excelência no Brasil e no exterior, no que se refere às ciências humanas e sociais.
Dona Ruth Cardoso com sua produção acadêmica foi pioneira em diversas ocasiões e, na década de 1950, por exemplo, dedicou “um trabalho acadêmico à questão da imigração japonesa, até então vista como assunto de interesse menor”, ressaltou o líder do PMDB.
Na homenagem, o senador Raupp acrescentou que a professora Ruth Cardoso foi também uma das primeiras cientistas sociais no Brasil a perceber a importância dos movimentos sociais que se organizavam, não em torno de reivindicações políticas ou econômicas, mas em torno dos movimentos feministas ou os que punham a ênfase nos aspectos étnico-raciais ou de orientação sexual.
A outra dimensão que se refere ao envolvimento de dona Ruth com o terceiro setor ganha notoriedade com a criação, no governo de Fernando Henrique, do Programa Comunidade Solidária destinado a “fortalecer as capacidades das pessoas e comunidades para atuarem como agentes de auto-desenvolvimento”, relembrou o senador.
“Ações de assistência humanitária são bem-vindas e até necessárias, assim como o crescimento econômico é precondição para melhorar as oportunidades de geração de emprego e renda aos mais pobres”, afirmou o Raupp ao destacar a importância da formação para a cidadania junto aos necessitados.
Ele citou que até a sua morte, dona Ruth continuava atuando ativamente nos projetos que se desdobraram a partir do Programa Comunidade Solidária, na rede Comunitas, ajudando as comunidades mais carentes a encontrarem forças para superar suas próprias limitações.
A contribuição ao terceiro setor dada pela ex-primeira-dama “permanecerá como uma obra de grande relevância política”, finalizou o líder do PMDB.
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