Brasília (Agência Senado e Assessoria) - A senadora Fátima Cleide (PT-RO) conclamou os senadores, em discurso ontem (25), a aprovarem o projeto (PLC 122/06) que criminaliza a homofobia. O projeto altera a Lei 7.716/89, que define crimes resultantes de preconceito de raça e cor, incluindo aqueles motivados por questões de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. A matéria encontra-se na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde é relatada pela senadora.
Em defesa da proposição, Fátima citou os resultados de pesquisa realizada pelo DataSenado para avaliar a receptividade ao projeto, segundo os quais 69% dos entrevistados já tinham conhecimento do projeto; 70% são favoráveis à sua aprovação e 26%, contrários. A pesquisa, realizada entre 6 a 16 deste mês, ouviu, por telefone, 1.122 pessoas nas 27 capitais brasileiras. Os entrevistados situavam-se na faixa etária de 16 a 60 anos, num universo cuja renda atinge dez ou mais salários mínimos.
Na opinião da senadora, a pesquisa revela uma "realidade nacional". Ela acrescentou que até entre os mais relutantes à idéia de tornar crime a homofobia, como alguns religiosos, 73% de católicos e 55% de evangélicos entrevistados manifestaram-se a favor da proposição.
Para a senadora, é importante que o Senado também se manifeste. “É preciso que esta casa avance, que não pretenda mais uma vez passar uma postura conservadora e distante das demandas e desejos da sociedade brasileira. Não podemos mais ficar à parte dessa discussão”.
Ela citou decisões crescentes no âmbito do Judiciário que estão garantido aos casais homossexuais a partilha de bens e direitos à herança e à previdência. No âmbito do Executivo, registrou o programa “Brasil sem Homofobia” e a realização da I Conferência Nacional GLBT, “inédita no mundo”, destinada à construção de políticas públicas para este segmento.
“Nosso maior desafio é reconhecer que somos uma sociedade plural, diversa. E, como tal, devemos cumprir nosso dever constitucional de criar mecanismos para combater qualquer forma de discriminação”, concluiu.
Em defesa da proposição, Fátima citou os resultados de pesquisa realizada pelo DataSenado para avaliar a receptividade ao projeto, segundo os quais 69% dos entrevistados já tinham conhecimento do projeto; 70% são favoráveis à sua aprovação e 26%, contrários. A pesquisa, realizada entre 6 a 16 deste mês, ouviu, por telefone, 1.122 pessoas nas 27 capitais brasileiras. Os entrevistados situavam-se na faixa etária de 16 a 60 anos, num universo cuja renda atinge dez ou mais salários mínimos.
Na opinião da senadora, a pesquisa revela uma "realidade nacional". Ela acrescentou que até entre os mais relutantes à idéia de tornar crime a homofobia, como alguns religiosos, 73% de católicos e 55% de evangélicos entrevistados manifestaram-se a favor da proposição.
Para a senadora, é importante que o Senado também se manifeste. “É preciso que esta casa avance, que não pretenda mais uma vez passar uma postura conservadora e distante das demandas e desejos da sociedade brasileira. Não podemos mais ficar à parte dessa discussão”.
Ela citou decisões crescentes no âmbito do Judiciário que estão garantido aos casais homossexuais a partilha de bens e direitos à herança e à previdência. No âmbito do Executivo, registrou o programa “Brasil sem Homofobia” e a realização da I Conferência Nacional GLBT, “inédita no mundo”, destinada à construção de políticas públicas para este segmento.
“Nosso maior desafio é reconhecer que somos uma sociedade plural, diversa. E, como tal, devemos cumprir nosso dever constitucional de criar mecanismos para combater qualquer forma de discriminação”, concluiu.
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