Brasíலியா (Ricardo Icassatti / Agência செண்டோ) -Apesar de não confirmar sua veracidade, o senador Expedito Júnior (PR-RO) apresentou em Plenário, denúncia veiculada no site Rondônia ao Vivo sobre a intervenção feita pelo Banco Central (BC) no Banco do Estado de Rondônia (Beron). Segundo noticiou o site, o então governador do estado contratou em São Paulo, em fevereiro de 1995, uma empresa de consultoria para realizar uma auditoria no Beron.
Essa empresa teria como principal sócio o economista Gustavo Loyola, que mais tarde veio a ser presidente do BC e decretou a intervenção no Beron. O resultado da intervenção foi uma dívida de cerca de R$ 5 bilhões, que gerou juros mensais de R$ 12 milhões e está sendo questionada na Justiça pelo governo de Rondônia. Além disso, seriam sócios da mesma empresa paulista o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega e o ex-presidente do BC Gustavo Franco.
- Se isso for verdadeiro, é o maior escândalo deste país e será a maior injustiça contra o meu estado. Não é justo com o povo de Rondônia essa dívida. Queremos pagar aquilo que é realmente devido - afirmou Expedito Júnior.
O parlamentar lembrou que a Resolução do Senado nº 34/07 deu oportunidade ao governo de Rondônia de rediscutir a dívida do Beron, mas o governo federal não acatou a decisão da Casa e continuou a cobrar os juros mensais de R$ 12 milhões. Assim, o governo de Rondônia resolveu apresentar recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a exigência de pagamento dos juros, mas a Corte Suprema negou pedido de liminar.
O senador reclamou também de tratamento diferenciado por parte do governo federal a outras questões de interesse de Rondônia. Um exemplo seria a transposição dos servidores do quadro federal, da época em que Rondônia era território, para o estadual - medida que já teria sido aprovada por comissão criada especialmente para discutir o problema e que, agora, "encontra-se dormindo nas gavetas do Arlindo Chinaglia (presidente da Câmara dos Deputados)".
- Se isso for verdadeiro, é o maior escândalo deste país e será a maior injustiça contra o meu estado. Não é justo com o povo de Rondônia essa dívida. Queremos pagar aquilo que é realmente devido - afirmou Expedito Júnior.
O parlamentar lembrou que a Resolução do Senado nº 34/07 deu oportunidade ao governo de Rondônia de rediscutir a dívida do Beron, mas o governo federal não acatou a decisão da Casa e continuou a cobrar os juros mensais de R$ 12 milhões. Assim, o governo de Rondônia resolveu apresentar recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a exigência de pagamento dos juros, mas a Corte Suprema negou pedido de liminar.
O senador reclamou também de tratamento diferenciado por parte do governo federal a outras questões de interesse de Rondônia. Um exemplo seria a transposição dos servidores do quadro federal, da época em que Rondônia era território, para o estadual - medida que já teria sido aprovada por comissão criada especialmente para discutir o problema e que, agora, "encontra-se dormindo nas gavetas do Arlindo Chinaglia (presidente da Câmara dos Deputados)".
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