Porto Velho (CTO-PV/SIPAM) – O mês de julho recém terminou e já entrou para a história como o mais quente dos últimos 10 anos em Porto Velho. Dados das três estações meteorológicas existentes em Porto Velho, situadas no Aeroporto e na Enbrapa, indicaram que o mês de julho terminou com uma média de 34º Celsius, enquanto o normal é que fique entre 31,9ºC e 32,7ºC. Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o calor excessivo que se registrou na Capital rondoniense neste mês não ocorria desde 1998, quando em julho daquele ano a média da temperatura máxima observada foi de 35,1ºC.
Julho de 2008 também registrou a maior temperatura do ano, de 36,8ºC em Porto Velho, que ocorreu no último dia 29. Um valor igual ou maior do que este não era registrado nas estações meteorológicas da capital desde 28 de julho de 1999, quando, naquele dia, a temperatura máxima atingiu os 37ºC.
Os meteorologistas do Sipam explicam que isto ocorreu por ser este um período de transição de eventos meteorológicos. “O fim do La Niña e a neutralidade das temperaturas das águas Oceano Pacífico próximo à costa do Peru e do Equador, em conjunto com águas oceânicas mais quentes nestes últimos dois meses, foram suficientes para que uma intensa massa de ar seco atingisse uma grande parte do Brasil central, incluindo Rondônia”, disse Luiz Alves. Segundo ele, a massa de ar seco foi responsável por altas temperaturas, baixa umidade e por dificultar a ocorrência de friagens significativas em Rondônia.
Este mesmo fenômeno foi responsável por outro acontecimento climático - julho foi o mais seco dos últimos 47 anos. O mês passado terminou com uma umidade média de 67,4% na Capital rondoniense, enquanto que o normal é que a umidade relativa neste mês fique entre 73% e 83%. Umidade tão baixa não ocorria em Porto Velho desde julho de 1961, quando naquela ocasião, registrou-se 65,5% de umidade relativa do ar.
O meteorologista Ranyére Nóbrega acrescenta que julho também registrou o menor valor de umidade do ar do ano, quando se observou o valor de 21 %. “Isto não acontecia neste período desde 1996, quando neste ano a umidade do ar chegou a 13%”, ressaltou.
Previsões
Para agosto, a previsão meteorológica é de tempo mais seco e mais quente. “A própria climatologia aponta para isso, uma vez que o mês de agosto é, historicamente, mais quente e mais seco que o mês de julho e não há indícios oceânicos-atmosféricos que este quadro venha a mudar”, disse o pesquisador.
O boletim climático da Amazônia, elaborado mensalmente pelo Sipam, indica que as chuvas estarão dentro do normal em Rondônia, Mato Grosso e Acre. “Vale ressaltar que o durante o mês de agosto, o volume de chuva ainda é pequeno, ou seja, chuvas dentro do normal significam volumes entre zero a 20 milímetros (mm) no Mato Grosso, zero a 50 mm em Rondônia, e 20 a 100 mm no Acre”, informou.
O meteorologista Luiz Alves diz que chuvas mais significativas só ocorrerão na próxima estação – o verão amazônico. A partir da primeira quinzena de setembro as chuvas começam a desaguar com mais frequência. Em outubro inicia a estação chuvosa, com tendência aos padrões normais.
Pela previsão do Sipam, o calor deve aumentar e as temperaturas máximas (registradas durante o dia) estarão acima do normal para o mês de agosto nos estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso. As temperaturas mínimas (registradas na madrugada) ficarão abaixo do normal em agosto e setembro no Acre, sudoeste e sul dos estados de Rondônia e Mato Grosso. Nas demais regiões permanecem dentro dos padrões climatológicos. A partir de setembro, as temperaturas voltarão à normalidade.
Julho de 2008 também registrou a maior temperatura do ano, de 36,8ºC em Porto Velho, que ocorreu no último dia 29. Um valor igual ou maior do que este não era registrado nas estações meteorológicas da capital desde 28 de julho de 1999, quando, naquele dia, a temperatura máxima atingiu os 37ºC.
Os meteorologistas do Sipam explicam que isto ocorreu por ser este um período de transição de eventos meteorológicos. “O fim do La Niña e a neutralidade das temperaturas das águas Oceano Pacífico próximo à costa do Peru e do Equador, em conjunto com águas oceânicas mais quentes nestes últimos dois meses, foram suficientes para que uma intensa massa de ar seco atingisse uma grande parte do Brasil central, incluindo Rondônia”, disse Luiz Alves. Segundo ele, a massa de ar seco foi responsável por altas temperaturas, baixa umidade e por dificultar a ocorrência de friagens significativas em Rondônia.
Este mesmo fenômeno foi responsável por outro acontecimento climático - julho foi o mais seco dos últimos 47 anos. O mês passado terminou com uma umidade média de 67,4% na Capital rondoniense, enquanto que o normal é que a umidade relativa neste mês fique entre 73% e 83%. Umidade tão baixa não ocorria em Porto Velho desde julho de 1961, quando naquela ocasião, registrou-se 65,5% de umidade relativa do ar.
O meteorologista Ranyére Nóbrega acrescenta que julho também registrou o menor valor de umidade do ar do ano, quando se observou o valor de 21 %. “Isto não acontecia neste período desde 1996, quando neste ano a umidade do ar chegou a 13%”, ressaltou.
Previsões
Para agosto, a previsão meteorológica é de tempo mais seco e mais quente. “A própria climatologia aponta para isso, uma vez que o mês de agosto é, historicamente, mais quente e mais seco que o mês de julho e não há indícios oceânicos-atmosféricos que este quadro venha a mudar”, disse o pesquisador.
O boletim climático da Amazônia, elaborado mensalmente pelo Sipam, indica que as chuvas estarão dentro do normal em Rondônia, Mato Grosso e Acre. “Vale ressaltar que o durante o mês de agosto, o volume de chuva ainda é pequeno, ou seja, chuvas dentro do normal significam volumes entre zero a 20 milímetros (mm) no Mato Grosso, zero a 50 mm em Rondônia, e 20 a 100 mm no Acre”, informou.
O meteorologista Luiz Alves diz que chuvas mais significativas só ocorrerão na próxima estação – o verão amazônico. A partir da primeira quinzena de setembro as chuvas começam a desaguar com mais frequência. Em outubro inicia a estação chuvosa, com tendência aos padrões normais.
Pela previsão do Sipam, o calor deve aumentar e as temperaturas máximas (registradas durante o dia) estarão acima do normal para o mês de agosto nos estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso. As temperaturas mínimas (registradas na madrugada) ficarão abaixo do normal em agosto e setembro no Acre, sudoeste e sul dos estados de Rondônia e Mato Grosso. Nas demais regiões permanecem dentro dos padrões climatológicos. A partir de setembro, as temperaturas voltarão à normalidade.
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