segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Eleições 2008

Trapizonga
Marcos Antero Sóter

Elas lá......

Números do Tribunal Superior Eleitoral dão conta de que o número de mulheres tentando uma vaga nos poderes Executivo e Legislativo, seja no âmbito municipal, como nas eleições deste ano, seja no estadual ou no federal vem crescendo. Mas o crescimento, pelo que este escrevinhador de linhas tortas por ajuntamento de letras mortas entendeu, está se dando apenas numericamente, uma vez que percentualmente, depois de uma escalada de 18,6% para 21,6% entre 2000 e 2004, em 2008 caiu para 21,2%.

Quantas?

Nas eleições municipais de 2004, segundo o TSE, 78.190 mulheres saíram às ruas em busca de votos - os homens eram 283.900 (78,4%). Agora elas somam 80.855. Só que, o número de candidatos homens subiu, pulando para 300.360 pretendentes ao cargo de prefeito, vice ou de vereador em todo o País.

Preconceito..

A coordenadora da bancada feminina na Câmara Federal, deputada Sandra Rosado (PSB/RN) vê preconceito quanto à participação das mulheres na política, lembrando que isto pode ser notado até mesmo no quesito investimento. Rosado diz que os partidos investem muito mais nas candidaturas masculinas, mesmo com a legislação reservando 30% das vagas para as mulheres.

Partido próprio


O preconceito pode ser sentido inclusive na demora na aprovação (ou legalização) do PMB – Partido das Mulheres Brasileiras. O processo de criação já rola pelos caminhos burocráticos há 11 anos, mesmo tendo uma comissão provisória em nível nacional. As idealizadoras da sigla esperam que até 2010 tudo já esteja dentro dos conformes e o PMB possa aparecer triunfante nas eleições para presidente, governador, senador e deputado federal e estadual.

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