Haia (Holanda) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (11) que é uma “falta de assunto da oposição ficar discutindo o terceiro mandato”. Em entrevista coletiva na Holanda, Lula disse que não lhe interessa disputar nova eleição presidencial, o que não é permitido pela legislação brasileira.
“As pessoas que estão preocupadas com o terceiro mandato são as pessoas que não achavam ruim quando os militares ficaram 23 anos no poder. E são as pessoas que aprovaram a reeleição”, disse o presidente.
Lula voltou a afirmar que dois mandatos são o suficiente para o exercício da Presidência da República. “Oito anos na Presidência de um país é tempo suficiente para a gente executar um programa de governo. Sou contra o terceiro mandato porque a democracia é um valor incomensurável com o qual não podemos brincar. E, segundo, a alternância de poder é uma coisa extremamente saudável para o país”, disse.
Segundo o presidente, a permanência de uma mesma pessoa no governo de um país pode por em risco o sistema democrático. “Qualquer pessoa que se ache imprescindível começa a colocar riscos à democracia. Pobre do governante que começa a achar que é insubstituível ou imprescindível. Está nascendo, dentro dele, uma pequena porção de autoritarismo ou de prepotência. E isso eu não carrego na minha bagagem política”.(Vitor Abdala/Abr/Enviado Especial)
“As pessoas que estão preocupadas com o terceiro mandato são as pessoas que não achavam ruim quando os militares ficaram 23 anos no poder. E são as pessoas que aprovaram a reeleição”, disse o presidente.
Lula voltou a afirmar que dois mandatos são o suficiente para o exercício da Presidência da República. “Oito anos na Presidência de um país é tempo suficiente para a gente executar um programa de governo. Sou contra o terceiro mandato porque a democracia é um valor incomensurável com o qual não podemos brincar. E, segundo, a alternância de poder é uma coisa extremamente saudável para o país”, disse.
Segundo o presidente, a permanência de uma mesma pessoa no governo de um país pode por em risco o sistema democrático. “Qualquer pessoa que se ache imprescindível começa a colocar riscos à democracia. Pobre do governante que começa a achar que é insubstituível ou imprescindível. Está nascendo, dentro dele, uma pequena porção de autoritarismo ou de prepotência. E isso eu não carrego na minha bagagem política”.(Vitor Abdala/Abr/Enviado Especial)
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