Brasília - A Associação Brasileira de Imprensa, que completa, hoje (07/04), cem anos de atividades, ainda não se recuperou totalmente do sufoco que vem passando desde os anos 90 com o excesso de dívidas e a falta de recursos, mas voltou a ter voz ativa nas discussões nacionais sobre liberdade de imprensa, como ocorreu recentemente durante os protestos contra uma série de ações movidas por fiéis da Igreja Universal contra três jornais e quatro jornalistas.
Segundo seu presidente, Maurício Azedo, responsável, desde 2003, pelo processo de revitalização da entidade, a defesa do direito à informação é a prioridade da instituição. "Apesar de nos encontrarmos sob o império de uma Constituição democrática, a liberdade de informação e opinião está submetida a um cerco como demonstram iniciativas com a da Igreja Universal contra a Folha, Elvira Lobato, o "Extra" e "A Tarde".
Há também o cerco resultante de dois aspectos do Poder Judiciário. Primeiro, a acolhida que dá àquilo que tem sido chamado de indústria do dano moral. E também o hábito de juízes determinarem a instituição de censura prévia que a Constituição veda", disse Azedo.
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