domingo, 27 de janeiro de 2008

Dia 30 de janeiro ato “Golpe Não! Posse Já!”

Brasília (Bety Rita Ramos) - No dia 30 de janeiro, próxima quarta-feira, o presidente eleito do PT-DF, Lenildo Morais, e todos os militantes e lideranças do partido que o apóiam, entre elas o deputado Geraldo Magela (PT-DF), realizam o ato “Golpe Não! Posse Já!”. A informação foi repassada aos jornalistas pelo próprio Lenildo Morais em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, na sede do escritório político do deputado Magela.
De acordo com Morais o objetivo do ato é que o resultado das eleições internas do PT, realizadas no último mês de dezembro, que o elegeram presidente com 2.627 votos, seja homologado pela direção nacional do Partido.
Desde o final das eleições instalou-se um impasse. O candidato derrotado Chico Vigilante, atual presidente do PT-DF, que concorria à reeleição, não aceitou o resultado e fez denúncias de irregularidades no processo. Diante disso, a Comissão Executiva Nacional (CEN) do PT decidiu no dia 19 de dezembro pela formação de uma Comissão para julgar os recursos. E definiu que o novo presidente do PT-DF só tomaria posse depois do julgamento.
Lenildo Morais informou que esta semana procurou o candidato Chico Vigilante solicitando que o assunto fosse colocado em pauta na próxima reunião da direção nacional, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de fevereiro. “Ele não aceitou. Mesmo assim estou entrando com recurso solicitando meu direito legítimo de tomar posse”, enfatizou.
Questionado sobre a possibilidade de acordo para nova eleição, Morais descartou qualquer possibilidade. “Sei que tudo isso é um golpe, uma armação. O Chico é uma pessoa extremamente desgastada dentro do PT. Uma nova eleição fará com que o partido continue sangrando e isso atende aos interesses que ele defende hoje, quando não faz nenhuma oposição ao Governo Arruda. Não vou ceder. Recorrerei de qualquer decisão desfavorável à minha posse”, deixou claro.


Anulações




Lenildo deixou claro também que defende a anulação das eleições nas cidades de Candangolândia e Ceilândia. Na primeira, ele acusa Chico Vigilante de ter se apropriado da lista de votantes, e na segunda, diz que todo o processo eleitoral foi coordenado por apoiadores do Vigilante.

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