A Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) anunciou hoje, juntamente com o governador do Estado, Marconi Perillo e a Universidade Federal de Goiás (UFG), a integração entre os órgãos do Governo e a MetroGyn, uma rede de fibra ótica de altíssima velocidade destinada ao tráfego de dados, voz e vídeo. O evento aconteceu no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, às 11 horas.
Desde as 19 horas de ontem, 14 sites do Estado estão conectados à MetroGyn, abrangendo 31 órgãos: Sectec, Sefaz, Segplan, Crer, Ipasgo, Goiasprev, Hugo, Semarh, Emater, Seagro, Oscar Niemeyer, Secretaria da Educação, Assembleia Legislativa, Detran, Fapeg e ainda todos os 17 órgãos instalados no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, além do Palácio das Esmeraldas. Essa é a primeira etapa do programa.
O que é a MetroGyn? - A Rede Metropolitana de Goiânia (MetroGyn) é uma rede de alta velocidade destinada ao tráfego de dados, voz e vídeo. A MetroGyn é coordenada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e consolida-se em uma rede de fibra óptica própria, de 69 Km de extensão, interligando várias instituições de ensino, pesquisa e governos (Governo de Goiás e Prefeitura de Goiânia). A entrada do Estado no sistema vai assegurar eficiência e economia de recursos no processamento dos serviços públicos.
A MetroGyn integra o projeto Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), como iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, com a coordenação nacional da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. O objetivo da Redecomep é promover a implantação de redes metropolitanas comunitárias em 27 cidades ao longo do território nacional.
Vantagens - Na gestão pública, por exemplo, a MetroGyn vai permitir a redução do tempo de tramitação da folha de pagamento dos servidores, do processamento de pedidos de aposentadorias e pensões e melhorar o gerenciamento do sistema de arrecadação tributário.
De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, a rede também trará uma economia bastante significativa para o Estado no que se refere às intercomunicações. “A integração do Governo de Goiás à MetroGyn permitirá, de imediato, a redução para zero dos custos com os chamados links de dados (rede de intercomunicação direta entre órgãos) já que até ontem, juntos, eles gastavam R$ 548 mil por ano só com intercomunicação”, explica.
No médio prazo, o sistema de telefonia do Governo de Goiás também será beneficiado pela MetroGyn, reduzindo para zero os custos com ligações telefônicas intragoverno e com as instituições que compõem a rede. A redução também se estende para os custos de conexão com a internet. “A previsão é de, no mínimo, 70% de redução”, afirma o secretário.
A educação à distância também é contemplada, já que com a velocidade em banda larga o Estado pode pensar em outros métodos educacionais. O mesmo acontece com o processo de segurança com vídeo monitoramento instalado em diversos locais.
Velocidade - Para a integração de Goiás à Rede, foi criado um Comitê Gestor da MetroGyn, coordenado pelo Celso Gonçalves Camilo e a UFG. De acordo com Celso Camilo, a velocidade de intercomunicação está, desde ontem, com 10 Gbps (dez Gigabytes) por segundo. Já a conexão com a internet passou de 1 Mbps (1 megabytes) a 10 Mbps para 100 Mbps por segundo.
Para Celso, hoje foi um dia muito importante para o Estado, já que a integração à MetroGyn não significa apenas economia palpável de gastos, mas um avanço no serviço prestado ao cidadão. “São mais de 1650 quilômetros de fibras óticas em todo o País e Goiás está com 69 quilômetros. Esse número traz melhorias para a gestão em todas as áreas administrativas, como para a saúde e para a educação”, ressalta.
A Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (Sectec) é a representante oficial do Estado de Goiás perante o Comitê Técnico e Gestor da Rede e investiu, por meio do Governo, R$ 976 mil para essa integração. “Um dos pontos da gestão Marconi Perillo é o de fortalecimento dessa gestão em tecnologia para uma administração moderna e responsável”, conclui o secretário Mauro Faiad.
FONTE: GOIÁS AGORA
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