“Entre os deputados federais que vão disputar a cargos eletivos este ano, os que tiveram maior evolução patrimonial está o deputado federal Lindomar Garçon (PV-RO), que declarou que tinha R$ 80 mil em 2006 e agora tem R$ 444,7 mil.”
Brasília (Morillo Carvalho/Agência Brasil) - Em média, os políticos que se elegeram em 2006 e agora são candidatos a vereador ou a prefeito nas eleições de outubro estão 46% mais ricos. É o que revela o levantamento Declarações Patrimoniais - Eleições de 2008 e Evolução Patrimonial em Relação a 2006, da organização não-governamental (ONG) Transparência Brasil.
Os dados foram colhidos em todos os estados, menos no Distrito Federal, onde não há eleições para prefeito e vereador.
As informações foram conseguidas a partir da declaração patrimonial que cada candidato deve apresentar à Justiça Eleitoral quando faz o registro da candidatura. Ao todo, o estudo aferiu o patrimônio de 916 candidatos a prefeito e a vereador das capitais este ano, sendo que foi possível fazer a comparação com 2006 de 441 políticos.
Para o diretor-executivo da Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, o que mais chama a atenção nos números é que, se somados os patrimônios de todos os candidados passíveis de comparação, os 46% revelam um enriquecimento incomum para um período de dois anos.
“É um número muito elevado. Observe-se que esse número é eloqüente no agregado, e é menos eloqüente no particular, ou seja, deve-se imaginar que, se o sujeito teve uma evolução patrimonial de 100%, por exemplo, isso tenha sido perfeitamente explicável. O que chama atenção é que, no agregado, ou seja, no conjunto dos candidatos, o número de nível ativo à evolução patrimonial seja tão elevado. É muito alto, nenhuma aplicação dá isso”, explicou.
A média de 46% na evolução patrimonial corresponde a um enriquecimento médio de R$ 535,4 mil no período.
Segundo Abramo, não há nenhum comparativo da evolução patrimonial com desempenhos de gestão, como, por exemplo, denúncias de corrupção ou enriquecimento ilícito. “Não há essa relação entre o enriquecimento da pessoa e o histórico administrativo dela, porque não há como, objetivamente, estabelecer esse tipo de relação”, disse.
As informações estão disponíveis no site do Projeto Excelências, da ONG. Lá, é possível ver que os dados são colhidos a partir de fontes públicas, entre elas, apenas a Câmara dos Deputados e a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul disponibilizam todas as informações sobre seus parlamentares – incluindo-se aí a presença em plenário e nas comissões e as verbas complementares que recebem. Nenhuma Câmara de vereadores o faz por completo.
“O Projeto Excelências tem a finalidade de fornecer informações sobre as pessoas que estão em exercício nas Casas Legislativas para que elas utilizem essa informação e combinem com outras informações que tenham para formar sua opinião a respeito do desempenho dos candidatos. Como se interpreta aquela informação fica a cargo de cada um”, disse Cláudio Abramo.
Entre os deputados federais que vão disputar a cargos eletivos este ano, os que tiveram maior evolução patrimonial são Lindomar Garçon (PV-RO), que declarou que tinha R$ 80 mil em 2006 e agora tem R$ 444,7 mil, uma diferença de 455,9%; Sandro Matos, com diferença de 222,7% a mais no período e Waldir Maranhão (MA), com 221,4%.
Alguns políticos declararam que tiveram o patrimônio diminuído no período. São os casos de Sebastião Madeira (MA), com menos 79,4%, Carlos Souza (AM), menos 63,4% e Nilmar Ruiz, com menos 60,3%.
Ainda de acordo com o levantamento, o recordista no aumento de patrimônio é o vereador de Manaus Vítor Gomes Monteiro (PTN). Em 2006, ele declarou que seu patrimônio era de R$ 200. Este ano, é de pouco mais de R$ 27 mil, um aumento de 13.534,3%.
Brasília (Morillo Carvalho/Agência Brasil) - Em média, os políticos que se elegeram em 2006 e agora são candidatos a vereador ou a prefeito nas eleições de outubro estão 46% mais ricos. É o que revela o levantamento Declarações Patrimoniais - Eleições de 2008 e Evolução Patrimonial em Relação a 2006, da organização não-governamental (ONG) Transparência Brasil.
Os dados foram colhidos em todos os estados, menos no Distrito Federal, onde não há eleições para prefeito e vereador.
As informações foram conseguidas a partir da declaração patrimonial que cada candidato deve apresentar à Justiça Eleitoral quando faz o registro da candidatura. Ao todo, o estudo aferiu o patrimônio de 916 candidatos a prefeito e a vereador das capitais este ano, sendo que foi possível fazer a comparação com 2006 de 441 políticos.
Para o diretor-executivo da Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, o que mais chama a atenção nos números é que, se somados os patrimônios de todos os candidados passíveis de comparação, os 46% revelam um enriquecimento incomum para um período de dois anos.
“É um número muito elevado. Observe-se que esse número é eloqüente no agregado, e é menos eloqüente no particular, ou seja, deve-se imaginar que, se o sujeito teve uma evolução patrimonial de 100%, por exemplo, isso tenha sido perfeitamente explicável. O que chama atenção é que, no agregado, ou seja, no conjunto dos candidatos, o número de nível ativo à evolução patrimonial seja tão elevado. É muito alto, nenhuma aplicação dá isso”, explicou.
A média de 46% na evolução patrimonial corresponde a um enriquecimento médio de R$ 535,4 mil no período.
Segundo Abramo, não há nenhum comparativo da evolução patrimonial com desempenhos de gestão, como, por exemplo, denúncias de corrupção ou enriquecimento ilícito. “Não há essa relação entre o enriquecimento da pessoa e o histórico administrativo dela, porque não há como, objetivamente, estabelecer esse tipo de relação”, disse.
As informações estão disponíveis no site do Projeto Excelências, da ONG. Lá, é possível ver que os dados são colhidos a partir de fontes públicas, entre elas, apenas a Câmara dos Deputados e a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul disponibilizam todas as informações sobre seus parlamentares – incluindo-se aí a presença em plenário e nas comissões e as verbas complementares que recebem. Nenhuma Câmara de vereadores o faz por completo.
“O Projeto Excelências tem a finalidade de fornecer informações sobre as pessoas que estão em exercício nas Casas Legislativas para que elas utilizem essa informação e combinem com outras informações que tenham para formar sua opinião a respeito do desempenho dos candidatos. Como se interpreta aquela informação fica a cargo de cada um”, disse Cláudio Abramo.
Entre os deputados federais que vão disputar a cargos eletivos este ano, os que tiveram maior evolução patrimonial são Lindomar Garçon (PV-RO), que declarou que tinha R$ 80 mil em 2006 e agora tem R$ 444,7 mil, uma diferença de 455,9%; Sandro Matos, com diferença de 222,7% a mais no período e Waldir Maranhão (MA), com 221,4%.
Alguns políticos declararam que tiveram o patrimônio diminuído no período. São os casos de Sebastião Madeira (MA), com menos 79,4%, Carlos Souza (AM), menos 63,4% e Nilmar Ruiz, com menos 60,3%.
Ainda de acordo com o levantamento, o recordista no aumento de patrimônio é o vereador de Manaus Vítor Gomes Monteiro (PTN). Em 2006, ele declarou que seu patrimônio era de R$ 200. Este ano, é de pouco mais de R$ 27 mil, um aumento de 13.534,3%.
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