Brasília (Sabrina Craide/Agência Brasil) - Com o objetivo de cobrar do governo federal a desapropriação de áreas para reforma agrária, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou hoje (21) a Fazenda Finca, que pertencia ao narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia. A propriedade fica no município de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre (RS).
De acordo com Luciana da Rosa, uma das integrantes do MST que participam da ocupação da fazenda, cerca de 300 famílias estão no local desde as 5h da manhã. O local foi escolhido porque a propriedade deve ser leiloada na tarde de hoje. “Acreditamos que áreas que não cumprem sua função social têm que ser desapropriadas para a reforma agrária e não leiloada para a burguesia usufruir delas”, afirmou.
A integrante do MST lembra que, no ano passado, o governo federal prometeu assentar mil famílias até abril e outras mil até dezembro. “Até agora não houve avanço nenhum. Decidimos que não vamos parar de nos mobilizar enquanto não saírem os assentamentos”, disse Rosa. Segundo ela, existem mais de 2,5 mil famílias acampadas no Rio Grande do Sul.
De acordo com a soldado Alessandra Ratnieks, da Brigada Militar de Guaíba, uma viatura está no local desde cedo. “Ninguém entra nem sai da fazenda”, contou. Segundo ela, os policiais aguardam orientação do Comando da Brigada para definir as próximas ações no local.
Segundo o MST, a fazenda está estimada em R$ 1,7 milhão. O narcotraficante, preso no dia 7 de agosto pela Polícia Federal em São Paulo, tem uma fortuna avaliada em US$ 1,8 bilhão. Ele teve seus bens desapropriados pela Justiça Federal depois que foi preso.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ainda não se manifestou sobre a ocupação da Fazenda Finca.
De acordo com Luciana da Rosa, uma das integrantes do MST que participam da ocupação da fazenda, cerca de 300 famílias estão no local desde as 5h da manhã. O local foi escolhido porque a propriedade deve ser leiloada na tarde de hoje. “Acreditamos que áreas que não cumprem sua função social têm que ser desapropriadas para a reforma agrária e não leiloada para a burguesia usufruir delas”, afirmou.
A integrante do MST lembra que, no ano passado, o governo federal prometeu assentar mil famílias até abril e outras mil até dezembro. “Até agora não houve avanço nenhum. Decidimos que não vamos parar de nos mobilizar enquanto não saírem os assentamentos”, disse Rosa. Segundo ela, existem mais de 2,5 mil famílias acampadas no Rio Grande do Sul.
De acordo com a soldado Alessandra Ratnieks, da Brigada Militar de Guaíba, uma viatura está no local desde cedo. “Ninguém entra nem sai da fazenda”, contou. Segundo ela, os policiais aguardam orientação do Comando da Brigada para definir as próximas ações no local.
Segundo o MST, a fazenda está estimada em R$ 1,7 milhão. O narcotraficante, preso no dia 7 de agosto pela Polícia Federal em São Paulo, tem uma fortuna avaliada em US$ 1,8 bilhão. Ele teve seus bens desapropriados pela Justiça Federal depois que foi preso.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ainda não se manifestou sobre a ocupação da Fazenda Finca.
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