São Paulo (Renato Brandão/Agência Brasil) - Representantes de seis centrais sindicais lançaram hoje (21), na cidade de São Paulo, uma campanha nacional pela redução da jornada de trabalho sem perdas salariais na sede paulista da Central Única dos Trabalhadores. Os sindicalistas pretendem fazer mobilizações e recolher ao menos 1 milhão de assinaturas e entregá-las ao Congresso Nacional.
Os líderes sindicais querem a diminuição da carga horária de 44 para 40 horas semanais e acreditam que a redução possibilitará a geração de cerca de 2 milhões de novos empregos com carteira assinada e maior distribuição de renda no país. Eles também pedem que os empresários dividam os ganhos de produtividade com a classe trabalhadora.
As centrais pretendem realizar uma manifestação na capital paulista no próximo dia 11, data da reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional onde tramita, desde 2001, uma proposta de emenda à Constituição (PEC), do senador Paulo Paim (PT-RS), - na foto de Roosewelt Pinheiro/AB -r para reduzir a jornada de trabalho no país para 40 horas semanais, com redução futura e gradual até 36 horas semanais.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, a redução da jornada não trará aumento significativo de custos para o empresariado. Segundo ele, essa elevação é estimada em 1,3% pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e seria “facilmente compensada pelos ganhos de produtividade dos últimos anos”.
O presidente da CUT lembrou que discussão semelhante foi travada durante a Assembléia Nacional Constituinte nos anos 80, quando a jornada foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. “Uns diziam que a gente queria fechar as empresas e que ia aumentar o desemprego no país, mas nada disto aconteceu”, afirmou.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, acredita que uma nova redução poderá levar a um aumento de custos para as empresas que, conseqüentemente, será repassado aos consumidores. “Por isso, tem que trabalhar com uma idéia de negociação [com o governo federal e os empresários]”.
Segundo ele, esta proposta não é consensual entre as centrais que lançaram a campanha, embora ele acredite neste caminho.
“Podemos mobilizar esta negociação com o empresariado para que se reduza a jornada de trabalho para 40 horas, os trabalhadores mantenham os salários e o governo entra com o alívio fiscal, para que as empresas não arquem com todos os custos”, explicou.
A jornada brasileira é maior que a de países desenvolvidos e até de outros latino-americanos. Na Alemanha, a jornada semana é de 39 horas; nos Estados Unidos, 40 horas; e no Canadá, 31 horas. No Chile, a jornada semanal é de 43 horas e na Argentina, de 39 horas. Em todos esses países, a jornada foi reduzida nos últimos 20 anos.
Os líderes sindicais querem a diminuição da carga horária de 44 para 40 horas semanais e acreditam que a redução possibilitará a geração de cerca de 2 milhões de novos empregos com carteira assinada e maior distribuição de renda no país. Eles também pedem que os empresários dividam os ganhos de produtividade com a classe trabalhadora.
As centrais pretendem realizar uma manifestação na capital paulista no próximo dia 11, data da reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional onde tramita, desde 2001, uma proposta de emenda à Constituição (PEC), do senador Paulo Paim (PT-RS), - na foto de Roosewelt Pinheiro/AB -r para reduzir a jornada de trabalho no país para 40 horas semanais, com redução futura e gradual até 36 horas semanais.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, a redução da jornada não trará aumento significativo de custos para o empresariado. Segundo ele, essa elevação é estimada em 1,3% pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e seria “facilmente compensada pelos ganhos de produtividade dos últimos anos”.
O presidente da CUT lembrou que discussão semelhante foi travada durante a Assembléia Nacional Constituinte nos anos 80, quando a jornada foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. “Uns diziam que a gente queria fechar as empresas e que ia aumentar o desemprego no país, mas nada disto aconteceu”, afirmou.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, acredita que uma nova redução poderá levar a um aumento de custos para as empresas que, conseqüentemente, será repassado aos consumidores. “Por isso, tem que trabalhar com uma idéia de negociação [com o governo federal e os empresários]”.
Segundo ele, esta proposta não é consensual entre as centrais que lançaram a campanha, embora ele acredite neste caminho.
“Podemos mobilizar esta negociação com o empresariado para que se reduza a jornada de trabalho para 40 horas, os trabalhadores mantenham os salários e o governo entra com o alívio fiscal, para que as empresas não arquem com todos os custos”, explicou.
A jornada brasileira é maior que a de países desenvolvidos e até de outros latino-americanos. Na Alemanha, a jornada semana é de 39 horas; nos Estados Unidos, 40 horas; e no Canadá, 31 horas. No Chile, a jornada semanal é de 43 horas e na Argentina, de 39 horas. Em todos esses países, a jornada foi reduzida nos últimos 20 anos.
Os dados são da Campanha pela Redução da Jornada de Trabalho, coordenada pelo Dieese e por cinco centrais sindicais.Além da CUT e da Força Sindical, participam da campanha unificada pela redução da jornada de trabalho a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Nenhum comentário:
Postar um comentário