Brasília (Sâmia Mendes/Rádio Nacional da Amazônia)- Os moradores do Novo Aripuanã (AM), a 220 quilômetros de Manaus, estão tendo de mudar os hábitos para não serem mordidos pelas formigas carnívoras que se alastram pela cidade. Os quintais que eram utilizados para roças foram praticamente abandonados. Grilos, lagartos e ratos estão desaparecendo da cidade. Agora, atividades simples, como brincadeiras no pátio e conversas embaixo das árvores, representam risco à população.
As formigas que estão causando transtornos em Novo Aripuanã são chamadas formigas de fogo ou lava-pés. A primeira colônia chegou em toras de madeira que desceram das cabeceiras de rios. Os primeiros ninhos das formigas foram percebidos no bairro Nossa Senhora da Conceição.
Vítima dos insetos, o bancário Raimundo Nonato afirma que 80% da cidade está infestada pelas formigas. “Elas atacam principalmente os animais domésticos –cachorro, cato, galinha. É difícil a gente ter esses animais porque elas atacam”, afirma. Segundo ele, as formigas não poupam nem os humanos. “Está uma coisa horrível, a qualquer momento, elas estão no pé da gente", reclama.
O agrônomo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Marcos Garcia esteve no município. Segundo ele, as formigas são nativas da região. Garcia diz que as condições da zona urbana favorecem a proliferação dos insetos e orienta a população a acondicionar o lixo de forma adequada. "É uma espécie de formiga que aproveita todo tipo de material orgânico. Por exemplo, resto de peixe, ossos, carne em geral são consumidos por essas formigas", explica.
Para evitar o acúmulo de lixo, o prefeito de Novo Aripuanã, Geramilton de Menezes, outra vítima das formigas, explicou que várias campanhas de limpeza já foram feitas para acabar com a praga. Geramilton disse que não sabe como conter as formigas. "Estou preocupado. Já estamos alcançando uma calamidade pública”, alega. “Precisamos mesmo de um apoio e de uma ajuda melhor para que possamos eliminar as formigas."Esta não é a primeira vez que amazonenses sofrem com ataques de formigas. Em diferentes épocas, três outros municípios do estado tiveram experiências semelhantes: Eurinepé, Envira e Novo Airão.
As formigas que estão causando transtornos em Novo Aripuanã são chamadas formigas de fogo ou lava-pés. A primeira colônia chegou em toras de madeira que desceram das cabeceiras de rios. Os primeiros ninhos das formigas foram percebidos no bairro Nossa Senhora da Conceição.
Vítima dos insetos, o bancário Raimundo Nonato afirma que 80% da cidade está infestada pelas formigas. “Elas atacam principalmente os animais domésticos –cachorro, cato, galinha. É difícil a gente ter esses animais porque elas atacam”, afirma. Segundo ele, as formigas não poupam nem os humanos. “Está uma coisa horrível, a qualquer momento, elas estão no pé da gente", reclama.
O agrônomo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Marcos Garcia esteve no município. Segundo ele, as formigas são nativas da região. Garcia diz que as condições da zona urbana favorecem a proliferação dos insetos e orienta a população a acondicionar o lixo de forma adequada. "É uma espécie de formiga que aproveita todo tipo de material orgânico. Por exemplo, resto de peixe, ossos, carne em geral são consumidos por essas formigas", explica.
Para evitar o acúmulo de lixo, o prefeito de Novo Aripuanã, Geramilton de Menezes, outra vítima das formigas, explicou que várias campanhas de limpeza já foram feitas para acabar com a praga. Geramilton disse que não sabe como conter as formigas. "Estou preocupado. Já estamos alcançando uma calamidade pública”, alega. “Precisamos mesmo de um apoio e de uma ajuda melhor para que possamos eliminar as formigas."Esta não é a primeira vez que amazonenses sofrem com ataques de formigas. Em diferentes épocas, três outros municípios do estado tiveram experiências semelhantes: Eurinepé, Envira e Novo Airão.
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