segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Blogão do Zé

A crise está chegando, mermão!!!!

Um cara pergunta para o operador da bolsa: 


- Como faço para ganhar R$ 1 milhão na bolsa? 

- É simples, basta você investir R$ 2 milhões



Onmorplise (mais uma crônica do zé)

  Fui testemunha dessa história, meu caro internautar. Estávamos e e meu amigo Paulo Delgado, no bar do Marcinho Blues, quando, já de madrugada, apareceu um rapaz capenga sendo arrastado por duas muletas. Estropiado, com ataduras nos joelhos, curativos no tornozelo direito, entrou no bar e, apresentando receitas médicas, atestados, mendigando umas moedas.
  Situação que comoveu Paulo Delegado, baixista da banda Soñadora. Ele deu R$ 5 ao pedinte, que agradeceu a Deus e foi direto para o balcão. Com um carioquês indisfarçável, pediu o dinheiro todo de cachaça, o copo veio até a borda. Bebeu tudo num gole só. “Para espantar o frio”, disse, enxugando a boca com a mão. Percebia-se que o nosso amigo de muletas vinha bebendo há algum tempo.
  Encostado no balcão, começou a cantar sambas e a falar do Rio. Puxou conversa com todo mundo. Depois de uns dez minutos chegou para o Marcinho e disse: 
"Onmorplise".
- O quê? - perguntou Marcinho.
"Onmorplise."
- Não entendi.
Você não sabe falar inglês. Onmorplise quer dizer “mais uma, por favor”
  O bar todo caiu na gargalhada. Marcinho serviu mais uma dose, nosso amigo bebeu, deixou as muletas no balcão e saiu cheio de ginga, andando normalmente, cantando um sambinha. Um verdadeiro milagre etílico!!!


Carta ao senhor presidente


Senhor presidente, venho por meio desta lhe dizer que a crise financeira que se abateu sobre os Estados Unidos e a Islândia também chegou ao meu bolso. Por isso, peço que o senho edite uma medida provisória para me salvar da quebradeira. Eu, como alguns bancos, estou alavancado (cheio de cheques pré-datados na praça) e cheio de derivativos (he-he-he) para pagar. Veja abaixo algumas características da minha pessoa física: 

— A única liquidez que eu tenho é no bar do Didi e do Lolô

— Quando chamo a minha mulher de Dilma Rousseff, ela PAC, na minha cabeça

— Extrato lá em casa, só de tomate. Se eu passar perto do banco, o gerente me manda prender

— Meu investimento no mercado futuro é plantar repolho pra vender no Ceasa

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