sexta-feira, 20 de junho de 2008

Carne certificada: Pastore diz que RO está perto de ganhar mercado Europeu

Porto Velho (Decom) - Os resultados positivos da edição número 24 da Campanha contra a Febre Aftosa aplicada em todo o território rondoniense começam a surgir com a abertura de mais mercados de importação para a carne de Rondônia. Com mais de 10.708.662 cabeças de gado contabilizadas (resultado parcial) como imunizadas, o estado chama a atenção de importadores exigentes como da Comunidade Européia.
Agora importantes Estados exportadores de carne, como São Paulo, Paraná e Rondônia poderão retomar os embarques para países que pagam mais pelo produto, (quando a carne tem certificação de excelência), como o Chile e a União Européia. “Sempre torcemos para que nossos vizinhos da federação fiquem livres da aftosa. Assim, o Estado se favorece já que o receio dos importadores desaparece, e nosso rebanho fica valorizado e confiável”, salientou presidente do Idaron, Augustinho Pastore.
Mais de 180 milhões de bois imunizados - A primeira fase da campanha contra aftosa terminou no dia 31 de maio em 15 Estados, e o sucesso foi estrondoso com a vacinação de, praticamente, 100% do rebanho. Na campanha passada, foram vacinados mais de 132 milhões de bovinos, o equivalente a 97,5% do rebanho, conforme levantamento do Ministério da Agricultura (Mapa).
Tendo em vista estes resultados a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) acaba de reconhecer mais dez Estados brasileiros - Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins - e o Distrito Federal como área livre de aftosa, com vacinação. Rondônia, Rio Grande do Sul, Sul do Pará e o Acre já faziam parte desta lista desde 2003.
Ainda sobre os dados informativos, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) estima que de janeiro até junho cerca de 180 milhões de bovinos devam ser imunizados no Brasil, com base nos dados da Central de Selagem de Vacinas (CSV), órgão criado em parceria entre o Mapa e o Sindan. Os números confirmam a preocupação do produtor brasileiro com a sanidade dos animais. E os resultados positivos começam a aparecer.

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