Brasília (Mara Paraguassu) - Uma comitiva de representantes do setor madeireiro e pecuária de Rondônia, integrada pelos senadores Fátima Cleide e Valdir Raupp e deputados estaduais esteve hoje (2) com a ministra Marina Silva(Meio Ambiente) para entregar a o Plano de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia, que prevê, dentre outras coisas, proposta de desmatamento zero durante cinco anos no Estado. Ao lado do Pará e Mato Grosso, Rondônia tem os maiores índices de desmatamento na Amazônia.
“Esta reunião é um marco porque mostra mudança na visão da classe política de Rondônia. E a maioria das pessoas que estão produzindo no setor madeireiro e na pecuária têm todo o interesse de promover sua atividade de maneira correta. E sei de muitos que estavam na ilegalidade que hoje estão vendo que não ganham nada com isso. Todos querem apoio, orientação e estão dispostos a colaborar”, disse a senadora Fátima, logo após o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp, abrir o encontro.
O pecuarista João do Vale, presidente da Associação de Produtores de Porto Velho, fez um rápido retrospecto da política no passado, cujo lema era “integrar para não entregar”, e com isso a ocupação no Estado ocorreu de forma desordenada e sem a orientação necessária. “A orientação mudou. Aproveito para registrar homenagem aos organismos de defesa do meio ambiente, que muito ajudaram na conscientização de que há formas inteligentes de produzir sem agredir o meio ambiente. Melhorando o solo, a genética do animal, é possível produzir melhor em um mesmo espaço”, disse Vale.
Presidente da Associação de Produtores Rurais de Porto Velho, João do Vale disse, porém, que é fundamental financiamento público para colocar em prática as propostas apresentadas – recuperação de matas ciliares, recomposição florestal e outras – e promover a regularização fundiária na região. Ele entregou à ministra documentos com assinaturas de entidades de produtores rurais e de prefeitos hipotecando apoio à proposta.
Presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da Federação das Indústrias de Rondônia e presidente do Sindicato Madeireiro de Ariquemes, Avalone Sossai reclamou que os órgãos de fiscalização ambiental federal (Ibama) e estadual(Sedam) não se comunicam, trazendo prejuízos para quem está trabalhando na legalildade. “Os bons estão indo embora. Profissionais e técnicos do setor madeireiro e donos das serrarias”, disse.
Avalone, e também João do Vale, defenderam a Operação Arco de Fogo. “Não tem meia conversa. Quem está na ilegalidade deve ser punido, multado e até preso, se for o caso. Há que ter tolerância zero para os que invadem unidades de conservação protegidas por lei. Eles sabem que são reservas, que não pode”.
Movimento virtuoso
A ministra Marina Silva classificou de “virtuoso” o movimento desencadeado pelo setor produtivo, com apoio de parlamentares federais e da Assembléia Legislativa, dizendo que não há duvida da necessidade de se reposicionar uma agenda de desenvolvimento. Ela concordou que há dificuldade para relacionamento com o Estado: “O problema é que não há na institucionalidade a política de promoção da preservação ambiental”. Com seus assessores, Marina Silva ficou de estudar a proposta e ofereceu algumas sugestões para os representantes do setor produtivo alcançarem recursos públicos para a adoção das políticas de desenvolvimento sustentável apresentadas.
“Esta reunião é um marco porque mostra mudança na visão da classe política de Rondônia. E a maioria das pessoas que estão produzindo no setor madeireiro e na pecuária têm todo o interesse de promover sua atividade de maneira correta. E sei de muitos que estavam na ilegalidade que hoje estão vendo que não ganham nada com isso. Todos querem apoio, orientação e estão dispostos a colaborar”, disse a senadora Fátima, logo após o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp, abrir o encontro.
O pecuarista João do Vale, presidente da Associação de Produtores de Porto Velho, fez um rápido retrospecto da política no passado, cujo lema era “integrar para não entregar”, e com isso a ocupação no Estado ocorreu de forma desordenada e sem a orientação necessária. “A orientação mudou. Aproveito para registrar homenagem aos organismos de defesa do meio ambiente, que muito ajudaram na conscientização de que há formas inteligentes de produzir sem agredir o meio ambiente. Melhorando o solo, a genética do animal, é possível produzir melhor em um mesmo espaço”, disse Vale.
Presidente da Associação de Produtores Rurais de Porto Velho, João do Vale disse, porém, que é fundamental financiamento público para colocar em prática as propostas apresentadas – recuperação de matas ciliares, recomposição florestal e outras – e promover a regularização fundiária na região. Ele entregou à ministra documentos com assinaturas de entidades de produtores rurais e de prefeitos hipotecando apoio à proposta.
Presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da Federação das Indústrias de Rondônia e presidente do Sindicato Madeireiro de Ariquemes, Avalone Sossai reclamou que os órgãos de fiscalização ambiental federal (Ibama) e estadual(Sedam) não se comunicam, trazendo prejuízos para quem está trabalhando na legalildade. “Os bons estão indo embora. Profissionais e técnicos do setor madeireiro e donos das serrarias”, disse.
Avalone, e também João do Vale, defenderam a Operação Arco de Fogo. “Não tem meia conversa. Quem está na ilegalidade deve ser punido, multado e até preso, se for o caso. Há que ter tolerância zero para os que invadem unidades de conservação protegidas por lei. Eles sabem que são reservas, que não pode”.
Movimento virtuoso
A ministra Marina Silva classificou de “virtuoso” o movimento desencadeado pelo setor produtivo, com apoio de parlamentares federais e da Assembléia Legislativa, dizendo que não há duvida da necessidade de se reposicionar uma agenda de desenvolvimento. Ela concordou que há dificuldade para relacionamento com o Estado: “O problema é que não há na institucionalidade a política de promoção da preservação ambiental”. Com seus assessores, Marina Silva ficou de estudar a proposta e ofereceu algumas sugestões para os representantes do setor produtivo alcançarem recursos públicos para a adoção das políticas de desenvolvimento sustentável apresentadas.
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