Brasília (Larissa Leite/Jornal de Brasília) - Uma nova denúncia esquenta a novela da eleição para a presidência do PT no Distrito Federal. A 11 dias do 3º turno, o candidato Lenildo Morais, do Movimento PT, entrou com novo recurso na Comissão Especial do Diretório Nacional do PT. O candidato, que venceu por 136 votos no 2º turno, espera que a candidatura do adversário Chico Vigilante, representante da Corrente Articulação, seja impugnada, o que lhe daria abertura para tomar posse imediata do cargo.
Em entrevista ao Jornal de Brasília, Lenildo listou 20 placas de carros que teriam sido utilizados por Vigilante para transportar eleitores no 2º turno da eleição, realizada em 16 de dezembro passado. A acusação do transporte ilegal já tinha sido feita à Comissão Especial, criada para julgar os recursos de irregularidades no processo eleitoral. A diferença é que, agora, o candidato afirma ter provas do ilícito.
“Descobrimos que pelo menos 20 carros foram alugados por uma empresa terceirizada e que os condutores são parceiros de Vigilante. Com isso, ele deve ser impugnado por transporte ilegal de eleitores e por aceitar financiamento externo na sua campanha”, acusa Lenildo. “Espero essa resolução até segunda-feira”, pressiona.
Segundo a investigação do candidato vencedor do 2º turno, os carros foram alugados das locadoras Quality e Rosário, em nome da empresa Viamar Viagens e Turismo Ltda. Daí a acusação de financiamento externo, proibido nas eleições internas do partido.
Entre os condutores citados na denúncia de Lenildo está Vicente Lourenço de Oliveira, presidente do PT na 8ª Zona Eleitoral de Ceilândia. Ele teria conduzido o Fiat Uno, placa JHH-4367-DF. O carro foi retirado da locadora às 19h47 do dia 15 de dezembro de 2007 e entregue às 19h47 do dia 16. Os outros 19 carros teriam horários semelhantes. “Aquela zona é do Chico Vigilante e Vicente é da sua chapa”, reforça Lenildo.
Não tão rápido
Apesar da pressa de Lenildo, qualquer que seja a decisão do partido a respeito deve demorar mais tempo do que ele espera. Isso porque a Comissão Especial só avaliará o recurso do candidato em sua próxima reunião, marcada para o próximo dia 14, dois dias antes do 3º turno das eleições.
“A decisão da Comissão para o novo turno está mantida até agora. Vou levar o recurso para a Comissão, mas acho improvável que a eleição seja cancelada. Se existe uma nova prova de irregularidade, isso só reafirma a necessidade de um novo processo. A melhor forma de resolver essa eleição é deixar que os eleitores manifestem novamente seu voto”, afirma o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), presidente da Comissão Especial.
Em entrevista ao Jornal de Brasília, Lenildo listou 20 placas de carros que teriam sido utilizados por Vigilante para transportar eleitores no 2º turno da eleição, realizada em 16 de dezembro passado. A acusação do transporte ilegal já tinha sido feita à Comissão Especial, criada para julgar os recursos de irregularidades no processo eleitoral. A diferença é que, agora, o candidato afirma ter provas do ilícito.
“Descobrimos que pelo menos 20 carros foram alugados por uma empresa terceirizada e que os condutores são parceiros de Vigilante. Com isso, ele deve ser impugnado por transporte ilegal de eleitores e por aceitar financiamento externo na sua campanha”, acusa Lenildo. “Espero essa resolução até segunda-feira”, pressiona.
Segundo a investigação do candidato vencedor do 2º turno, os carros foram alugados das locadoras Quality e Rosário, em nome da empresa Viamar Viagens e Turismo Ltda. Daí a acusação de financiamento externo, proibido nas eleições internas do partido.
Entre os condutores citados na denúncia de Lenildo está Vicente Lourenço de Oliveira, presidente do PT na 8ª Zona Eleitoral de Ceilândia. Ele teria conduzido o Fiat Uno, placa JHH-4367-DF. O carro foi retirado da locadora às 19h47 do dia 15 de dezembro de 2007 e entregue às 19h47 do dia 16. Os outros 19 carros teriam horários semelhantes. “Aquela zona é do Chico Vigilante e Vicente é da sua chapa”, reforça Lenildo.
Não tão rápido
Apesar da pressa de Lenildo, qualquer que seja a decisão do partido a respeito deve demorar mais tempo do que ele espera. Isso porque a Comissão Especial só avaliará o recurso do candidato em sua próxima reunião, marcada para o próximo dia 14, dois dias antes do 3º turno das eleições.
“A decisão da Comissão para o novo turno está mantida até agora. Vou levar o recurso para a Comissão, mas acho improvável que a eleição seja cancelada. Se existe uma nova prova de irregularidade, isso só reafirma a necessidade de um novo processo. A melhor forma de resolver essa eleição é deixar que os eleitores manifestem novamente seu voto”, afirma o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), presidente da Comissão Especial.
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