Porto Velho (A/I Seapes/Decom) - Reduzir os riscos climáticos para a agricultura e, conseqüentemente, as perdas para os agricultores tornou-se uma tarefa imprescindível, que só pode ser realizada a contento quando se identificam, quantificam e mapeiam-se as áreas mais favoráveis ao plantio das culturas de sequeiro. Esse mapeamento deve levar em conta a oferta climática e, mais especificamente, a distribuição pluviométrica, a partir do regime de chuvas e do balanço hídrico (relação entre clima, solo e planta). Por isso, o zoneamento de risco climático, em vigor para o café, deve ser estendido, em 2008, às culturas de mandioca, milho, arroz e feijão.
Para cumprir esse objetivo, a Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (SEAPES) irá investir na atualização das 11 estações climatológicas em operação no Estado, substituindo sensores e equipamentos, e acrescentando cinco novas unidades, num investimento que deve superar os R$ 300 mil. “Este trabalho é resultado de um acordo operacional celebrado no ano passado entre esta secretaria, a SEDAM e a Emater/RO, por orientação dos técnicos do Ministério da Agricultura que estiveram em Rondônia para tratar desse assunto”, explica Evaldo de Lima, chefe de gabinete da SEAPES.
As estações climatológicas captam informações sobre pressão atmosférica, precipitação, temperatura, direção e velocidade dos ventos mediante leituras ou registros contínuos. Outros, como a quantidade, a altura e o tipo de nuvens, a visibilidade a olho nu e fenômenos anômalos são identificados pelo próprio observador, o que requer profissionais bem preparados. Outros dados ainda são estimados ou derivados dos primeiros, como é o caso da temperatura do ponto de orvalho, pressão ao nível do mar.
As estações meteorológicas convencionais exigem a presença diária do observador meteorológico para coleta de dados. Um outro tipo é a estação meteorológica automática, na qual os sensores operam com princípios que permitem a emissão de sinais elétricos, captados por um sistema de aquisição de dados (Datalogger), possibilitando que o armazenamento e o processamento dos dados sejam informatizados. Apresenta como principal vantagem o registro contínuo de todos os elementos, com saídas dos dados em intervalos que o usuário programar.
Ciência com simplicidade
Diferentemente de outros zoneamentos, elaborados com base nos conceitos de potencialidade e aptidão a partir das variáveis analisadas (clima, solo e planta), para o zoneamento agrícola de risco climático, além destas, também aplicam-se funções matemáticas e estatísticas para quantificar o risco de perda das lavouras com base no histórico de eventos climáticos adversos, principalmente a seca. “Apesar da metodologia científica ser relativamente complexo, os indicativos resultantes e sua aplicação prática é de fácil entendimento e adoção pelos produtores rurais, extensionistas, agentes financeiros, seguradoras e demais usuários”, afirma Aníbal de Jesus Rodrigues, secretário interino da SEAPES.
Essa ferramenta é resultante do trabalho de equipe multidisciplinar de especialistas e utiliza metodologia desenvolvida por instituições federais e estaduais de pesquisa agrícola, como a Embrapa, o IAPAR, a EPAGRI/SC, o IAC/SP, fundações e universidades. O trabalho é revisado anualmente e divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em portarias publicadas no Diário Oficial da União a cada ano-safra e por Unidade da Federação, servindo de orientação para o crédito de custeio agrícola oficial, e para o enquadramento no seguro rural privado e dos programas governamentais públicos (SEAF e PROAGRO).
Na safra 2007/2008, serão editadas portarias de zoneamento agrícola para 24 culturas, distribuídas em 19 Estados. As culturas com indicativo de zoneamento agrícola são o algodão herbáceo, ameixa, amendoim, arroz, banana, café arábica, café conilon/robusta, caju, cevada, dendê, feijão caupi, feijão phaseolus, girassol, maçã, mamona, mandioca, milho, nectarina, pêra, pêssego, soja, sorgo, trigo, uva americana, uva européia.
Para cumprir esse objetivo, a Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (SEAPES) irá investir na atualização das 11 estações climatológicas em operação no Estado, substituindo sensores e equipamentos, e acrescentando cinco novas unidades, num investimento que deve superar os R$ 300 mil. “Este trabalho é resultado de um acordo operacional celebrado no ano passado entre esta secretaria, a SEDAM e a Emater/RO, por orientação dos técnicos do Ministério da Agricultura que estiveram em Rondônia para tratar desse assunto”, explica Evaldo de Lima, chefe de gabinete da SEAPES.
As estações climatológicas captam informações sobre pressão atmosférica, precipitação, temperatura, direção e velocidade dos ventos mediante leituras ou registros contínuos. Outros, como a quantidade, a altura e o tipo de nuvens, a visibilidade a olho nu e fenômenos anômalos são identificados pelo próprio observador, o que requer profissionais bem preparados. Outros dados ainda são estimados ou derivados dos primeiros, como é o caso da temperatura do ponto de orvalho, pressão ao nível do mar.
As estações meteorológicas convencionais exigem a presença diária do observador meteorológico para coleta de dados. Um outro tipo é a estação meteorológica automática, na qual os sensores operam com princípios que permitem a emissão de sinais elétricos, captados por um sistema de aquisição de dados (Datalogger), possibilitando que o armazenamento e o processamento dos dados sejam informatizados. Apresenta como principal vantagem o registro contínuo de todos os elementos, com saídas dos dados em intervalos que o usuário programar.
Ciência com simplicidade
Diferentemente de outros zoneamentos, elaborados com base nos conceitos de potencialidade e aptidão a partir das variáveis analisadas (clima, solo e planta), para o zoneamento agrícola de risco climático, além destas, também aplicam-se funções matemáticas e estatísticas para quantificar o risco de perda das lavouras com base no histórico de eventos climáticos adversos, principalmente a seca. “Apesar da metodologia científica ser relativamente complexo, os indicativos resultantes e sua aplicação prática é de fácil entendimento e adoção pelos produtores rurais, extensionistas, agentes financeiros, seguradoras e demais usuários”, afirma Aníbal de Jesus Rodrigues, secretário interino da SEAPES.
Essa ferramenta é resultante do trabalho de equipe multidisciplinar de especialistas e utiliza metodologia desenvolvida por instituições federais e estaduais de pesquisa agrícola, como a Embrapa, o IAPAR, a EPAGRI/SC, o IAC/SP, fundações e universidades. O trabalho é revisado anualmente e divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em portarias publicadas no Diário Oficial da União a cada ano-safra e por Unidade da Federação, servindo de orientação para o crédito de custeio agrícola oficial, e para o enquadramento no seguro rural privado e dos programas governamentais públicos (SEAF e PROAGRO).
Na safra 2007/2008, serão editadas portarias de zoneamento agrícola para 24 culturas, distribuídas em 19 Estados. As culturas com indicativo de zoneamento agrícola são o algodão herbáceo, ameixa, amendoim, arroz, banana, café arábica, café conilon/robusta, caju, cevada, dendê, feijão caupi, feijão phaseolus, girassol, maçã, mamona, mandioca, milho, nectarina, pêra, pêssego, soja, sorgo, trigo, uva americana, uva européia.
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