sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Morte do vereador: Delegado diz que assassinato foi vingança

Ouro Preto do Oeste, RO (Alexandre Araújo) - O delegado titular da DP de Ouro Preto do Oeste, José Luiz Moreira, afirmou que o crime de morte em que foi vitima o vereador de Teixeirópolis, José Pereira de Matos (PT), teve conotação de vingança.
O delegado que preside o inquérito tratou logo de descartar a possibilidade de crime político conforme foi alardeado por setores ligados a partidos políticos, já que o crime de morte em que foi vítima o vereador petista é de natureza de vingança.
O petista foi alvejado com um tiro de espingarda calibre 28 que acertou o peito lado direito e transfixou, o algoz do vereador estava escondido atrás de um tronco de árvore.
De acordo com o delegado Moreira, no dia 24 de fevereiro de 2004, no centro de Teixeirópolis, o vereador José Pereira de Matos trocou tiros com um elemento identificado como sendo Paulo dos Santos de Barros, vulgo "Paulão", ambos saíram feridos.
O motivo deste crime foi que o elemento Paulão tinha assassinato um primo do vereador petista que resolveu vingar a morte do parente na base da bala, na época ambos ,após receberem os devidos tratamentos médicos, foram presos e recolhidos na Casa de Detenção local, passando a existir uma rixa entre os mesmo.
Há cerca de quatro meses Paulão foi morto na porta da sua residência na cidade de Jaru com vários tiros o que reforçou a suspeita de quem teria sido o autor ou mandante o vereador José Pereira que passou a ser ameaçado de morte pelos familiares de Paulão e para se defender começou a andar armado com um revólver calibre 38, arma esta que foi encontrado com o mesmo na cintura no dia da sua morte.
"O crime foi uma vingança e em parte está esclarecido. A prisão do pistoleiro e dos mandantes é questão de dias. Quanto o crime ter sido político, isso é informação de quem não tem conhecimento do trabalho da Polícia Civil que sempre se pautou em investigar os crimes de forma séria e sem interferência política", disse o delegado. (Fonte: oobservador.com)

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