Brasília (Ricardo Koiti Koshimizu/Agência Senado) - Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (foto), declarou ontem (13) que frigoríficos brasileiros venderam carne bovina não rastreada, em termos de segurança sanitária, à União Européia. Ele fez essa afirmação durante audiência pública realizada no Senado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
- Hoje eu tenho certeza disto: eles [frigoríficos] exportaram para a União Européia carne rastreada e não rastreada - disse o ministro.
Stephanes reiterou, porém, que não há riscos na carne exportada pelo país e que o embargo da União Européia decretado em final de janeiro tem motivação comercial, e não sanitária. Ele afirmou que os produtores europeus de carne - liderados, entre outros, pelos irlandeses - definiram já há alguns anos o Brasil como "inimigo" comercial no setor. De acordo com o ministro, "o mercado europeu está sob pressão interna [dos produtores locais], que buscam encontrar qualquer oportunidade para barrar a carne brasileira, que é mais barata".
- O que está em questão hoje não é a qualidade nem a sanidade do produto nacional, mas uma questão burocrática de rastreabilidade - argumentou ele, acrescentando que o sistema de rastreamento que a União Européia exige para o Brasil foi desenvolvido para detectar casos como a doença da vaca louca, que causou mortes naquele continente, mas que nunca foi registrada no Brasil.
Segundo Stephanes, essas exigências burocráticas do rastreamento envolvem cerca de 25 itens, como nota fiscal dos alimentos, nota fiscal das vacinas, referências aos "brincos" (que contém códigos de identificação) e a idade com que os bezerros receberam tais brincos.
Assim como o ministro, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) também declarou que o Brasil "não apresenta neste momento nenhum problema sanitário, mas sim burocrático".
- Hoje eu tenho certeza disto: eles [frigoríficos] exportaram para a União Européia carne rastreada e não rastreada - disse o ministro.
Stephanes reiterou, porém, que não há riscos na carne exportada pelo país e que o embargo da União Européia decretado em final de janeiro tem motivação comercial, e não sanitária. Ele afirmou que os produtores europeus de carne - liderados, entre outros, pelos irlandeses - definiram já há alguns anos o Brasil como "inimigo" comercial no setor. De acordo com o ministro, "o mercado europeu está sob pressão interna [dos produtores locais], que buscam encontrar qualquer oportunidade para barrar a carne brasileira, que é mais barata".
- O que está em questão hoje não é a qualidade nem a sanidade do produto nacional, mas uma questão burocrática de rastreabilidade - argumentou ele, acrescentando que o sistema de rastreamento que a União Européia exige para o Brasil foi desenvolvido para detectar casos como a doença da vaca louca, que causou mortes naquele continente, mas que nunca foi registrada no Brasil.
Segundo Stephanes, essas exigências burocráticas do rastreamento envolvem cerca de 25 itens, como nota fiscal dos alimentos, nota fiscal das vacinas, referências aos "brincos" (que contém códigos de identificação) e a idade com que os bezerros receberam tais brincos.
Assim como o ministro, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) também declarou que o Brasil "não apresenta neste momento nenhum problema sanitário, mas sim burocrático".
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