Brasília (Marco Antônio Soalheiro/Agência Brasil) - Militantes e profissionais da educação ligados ao PSTU fizeram com que o ministro da Educação, Fernando Haddad, tivesse que abandonar o 30º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 30 minutos após sua chegada ao evento.
A chegada do ministro causou tumulto no auditório do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, onde estão sendo votadas as propostas de política educacional a serem defendidas pela entidade na gestão 2008-2011.
Haddad chegou acompanhado da filha e foi recebido com vaias e apupos (foto) por parte de militantes do PSTU e correntes de profissionais da educação ligadas ao partido, como Conlutas, Enlace Sindical e Oposição de Lutas. Um dos gritos de guerra entoados pelos manifestantes foi "Eu sou de luta, sou radical, não sou capacho do Governo Federal".
Quando Haddad conseguiu se sentar na primeira fila do auditório, os gritos dos manifestantes passaram a ser de "fora já daqui!". Alguns chegaram a atirar bolinhas de papel na direção do ministro.
Haddad se manteve calmo e profissionais e militantes ligados à Central Única de Trabalhadores (CUT) se organizaram para responder às palavras de ordem do PSTU, com gritos de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A intenção do ministro era se pronunciar durante a plenária, mas diante do clima de confronto, com manifestantes chegando a trocar empurrões, Haddad preferiu deixar o local. Ele disse que o incidente não prejudicou as discussões do evento.
"De maneira nenhuma. Os debates geralmente são acalorados, mas a partir das deliberações, a categoria volta a ter unidade e defender suas bandeiras. É um processo natural de disputas de protagonismo, e isso deve ser naturalizado em uma democracia", afirmou.
Haddad negou que tenha ficado chateado com o ocorrido: "Na verdade, houve um problema regimental. Minha vinda estava prevista para a abertura e não pude comparecer porque fui chamado para uma reunião com o presidente Lula. Na plenária, houve dúvida se poderia haver intervenção de alguém que não tem delegação para votar, que é o meu caso. E aí, para evitar um debate que não vai levar a nada, se decidiu continuar as deliberações".
O ministro afirmou que o grupo contrário a ele é uma minoria isolada. "Minha presença não é para causar nenhum tipo de transtorno que impeça as deliberações do Congresso. O mais importante para o Ministério da Educação é que o Congresso delibere e a minoria não pode usar minha presença como pretexto para impedir que o Congresso tome suas decisões. O importante para o MEC é a unidade da categoria em torno de suas bandeiras, e essa minoria vai sair derrotada porque está isolada na sociedade".
A chegada do ministro causou tumulto no auditório do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, onde estão sendo votadas as propostas de política educacional a serem defendidas pela entidade na gestão 2008-2011.
Haddad chegou acompanhado da filha e foi recebido com vaias e apupos (foto) por parte de militantes do PSTU e correntes de profissionais da educação ligadas ao partido, como Conlutas, Enlace Sindical e Oposição de Lutas. Um dos gritos de guerra entoados pelos manifestantes foi "Eu sou de luta, sou radical, não sou capacho do Governo Federal".
Quando Haddad conseguiu se sentar na primeira fila do auditório, os gritos dos manifestantes passaram a ser de "fora já daqui!". Alguns chegaram a atirar bolinhas de papel na direção do ministro.
Haddad se manteve calmo e profissionais e militantes ligados à Central Única de Trabalhadores (CUT) se organizaram para responder às palavras de ordem do PSTU, com gritos de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A intenção do ministro era se pronunciar durante a plenária, mas diante do clima de confronto, com manifestantes chegando a trocar empurrões, Haddad preferiu deixar o local. Ele disse que o incidente não prejudicou as discussões do evento.
"De maneira nenhuma. Os debates geralmente são acalorados, mas a partir das deliberações, a categoria volta a ter unidade e defender suas bandeiras. É um processo natural de disputas de protagonismo, e isso deve ser naturalizado em uma democracia", afirmou.
Haddad negou que tenha ficado chateado com o ocorrido: "Na verdade, houve um problema regimental. Minha vinda estava prevista para a abertura e não pude comparecer porque fui chamado para uma reunião com o presidente Lula. Na plenária, houve dúvida se poderia haver intervenção de alguém que não tem delegação para votar, que é o meu caso. E aí, para evitar um debate que não vai levar a nada, se decidiu continuar as deliberações".
O ministro afirmou que o grupo contrário a ele é uma minoria isolada. "Minha presença não é para causar nenhum tipo de transtorno que impeça as deliberações do Congresso. O mais importante para o Ministério da Educação é que o Congresso delibere e a minoria não pode usar minha presença como pretexto para impedir que o Congresso tome suas decisões. O importante para o MEC é a unidade da categoria em torno de suas bandeiras, e essa minoria vai sair derrotada porque está isolada na sociedade".
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