Brasília (Idhelene Macedo/Rádio Câmara) - O professor Lúcio Rennó, do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação para as Américas da Universidade de Brasília (UnB), constatou em seu estudo que os deputados que não são mencionados em escândalos aprovam mais projetos e têm mais presença em plenário. "É interessante notar que os deputados citados em escândalos apresentam mais propostas legislativas, mas aprovam menos projetos. Ou seja, são menos efetivos na aprovação de propostas legislativas."
Os resultados da pesquisa do professor indicam também que deputados que não estão envolvidos em escândalos têm uma média maior de execução de emendas orçamentárias individuais do que os envolvidos. "Ou seja, apesar de não haver diferença na apresentação de emendas entre esses dois grupos, os que não se envolvem em escândalos são mais eficientes em ter suas emendas liberadas pelo Poder Executivo."
Mecanismo de fiscalização
Uma característica peculiar dos parlamentares envolvidos em escândalos, segundo Lúcio Rennó, é a aversão deles a qualquer mecanismo de fiscalização. "Uma das funções importantes dos parlamentares é a de fiscalizar, não só seus colegas, como o Executivo, a burocracia, enfim os eventos que aconteçam no Brasil. Parlamentares que têm essa propensão ou que estão envolvidos em escândalos não realizam de forma alguma essa tarefa de fiscalização. Na verdade, se mantêm muito distantes dela."
Conforme explicou o professor Lúcio Rennó, a pesquisa foi feita em 2007, com base em dados da própria Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior Eleitoral. O estudo é a continuação do trabalho iniciado em 1998, abrangendo três legislaturas.(Fonte: Agência Câmara)
Os resultados da pesquisa do professor indicam também que deputados que não estão envolvidos em escândalos têm uma média maior de execução de emendas orçamentárias individuais do que os envolvidos. "Ou seja, apesar de não haver diferença na apresentação de emendas entre esses dois grupos, os que não se envolvem em escândalos são mais eficientes em ter suas emendas liberadas pelo Poder Executivo."
Mecanismo de fiscalização
Uma característica peculiar dos parlamentares envolvidos em escândalos, segundo Lúcio Rennó, é a aversão deles a qualquer mecanismo de fiscalização. "Uma das funções importantes dos parlamentares é a de fiscalizar, não só seus colegas, como o Executivo, a burocracia, enfim os eventos que aconteçam no Brasil. Parlamentares que têm essa propensão ou que estão envolvidos em escândalos não realizam de forma alguma essa tarefa de fiscalização. Na verdade, se mantêm muito distantes dela."
Conforme explicou o professor Lúcio Rennó, a pesquisa foi feita em 2007, com base em dados da própria Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior Eleitoral. O estudo é a continuação do trabalho iniciado em 1998, abrangendo três legislaturas.(Fonte: Agência Câmara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário