Brasília (Renata PompeuAgência Brasil) - O número de eleitores no Brasil aumentou 1,17% nos últimos 12 meses, atingindo 127,4 milhões de títulos. Apenas em 2007, quase 1,5 milhão de novos eleitores foram cadastrados. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, o aumento se justifica pelo amadurecimento dos jovens, que começam a poder votar com 16 anos de idade. Outro motivo seria a maior consciência política da população.
“Nós estamos recebendo a força jovem que foi gerada há 16 anos, quando o controle da natalidade era menor do que é hoje e, em segundo lugar, nós temos o engajamento da população, que percebe que precisa influenciar nos destinos do país, que deve exercer a cidadania e participar da escolha dos representantes”, afirmou.
Para o cientista político Octaciano Nogueira, da Universidade de Brasília, o aumento é pequeno e resulta do menor crescimento da população.
“O ritmo de crescimento da população está diminuindo significativamente nos últimos 50 anos, a taxa de natalidade tem caído, então é natural que o aumento do número de eleitores acompanhe esse mesmo ritmo, um ritmo mais moderado do que era anteriormente”
O maior aumento se deu entre os eleitores no exterior, que cresceram 21%. Segundo o TSE, este resultado pode ser reflexo da campanha de regularização dos títulos, veiculada pelas emissoras internacionais no final do ano passado.
A participação dos jovens de 16 e 17 anos (idade em que o voto é facultativo) representa 1,5% do total do eleitorado. O professor Nogueira explica que esta faixa etária apresenta significativa variação ao longo dos anos, mas que o descontentamento com constantes escândalos políticos pode ter contribuído para uma participação tão baixa.
“Nós tivemos no último quadriênio uma sucessão dessas crises, como mensalão e outros. Isso realmente desestimula os jovens porque eles passam a depreciar a política, não apreciá-la como ela precisa ser apreciada. Eles estão reagindo à conjuntura do momento que eles estão vivendo”, analisou.
Quase metade (43%) dos eleitores do país está na Região Sudeste. Roraima tem o menor eleitorado, com apenas 0,18% do total. Em termos percentuais, o maior aumento do número de eleitores foi no Pará (2,94%) e no Amazonas (2,54%)
O total de eleitores brasileiros ainda pode sofrer alterações até o dia 7 de maio deste ano, quando serão contabilizados os números do alistamento eleitoral e das revisões. Os números definitivos em todo o país devem ser divulgados pelo TSE em junho deste ano.
Para o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, o aumento se justifica pelo amadurecimento dos jovens, que começam a poder votar com 16 anos de idade. Outro motivo seria a maior consciência política da população.
“Nós estamos recebendo a força jovem que foi gerada há 16 anos, quando o controle da natalidade era menor do que é hoje e, em segundo lugar, nós temos o engajamento da população, que percebe que precisa influenciar nos destinos do país, que deve exercer a cidadania e participar da escolha dos representantes”, afirmou.
Para o cientista político Octaciano Nogueira, da Universidade de Brasília, o aumento é pequeno e resulta do menor crescimento da população.
“O ritmo de crescimento da população está diminuindo significativamente nos últimos 50 anos, a taxa de natalidade tem caído, então é natural que o aumento do número de eleitores acompanhe esse mesmo ritmo, um ritmo mais moderado do que era anteriormente”
O maior aumento se deu entre os eleitores no exterior, que cresceram 21%. Segundo o TSE, este resultado pode ser reflexo da campanha de regularização dos títulos, veiculada pelas emissoras internacionais no final do ano passado.
A participação dos jovens de 16 e 17 anos (idade em que o voto é facultativo) representa 1,5% do total do eleitorado. O professor Nogueira explica que esta faixa etária apresenta significativa variação ao longo dos anos, mas que o descontentamento com constantes escândalos políticos pode ter contribuído para uma participação tão baixa.
“Nós tivemos no último quadriênio uma sucessão dessas crises, como mensalão e outros. Isso realmente desestimula os jovens porque eles passam a depreciar a política, não apreciá-la como ela precisa ser apreciada. Eles estão reagindo à conjuntura do momento que eles estão vivendo”, analisou.
Quase metade (43%) dos eleitores do país está na Região Sudeste. Roraima tem o menor eleitorado, com apenas 0,18% do total. Em termos percentuais, o maior aumento do número de eleitores foi no Pará (2,94%) e no Amazonas (2,54%)
O total de eleitores brasileiros ainda pode sofrer alterações até o dia 7 de maio deste ano, quando serão contabilizados os números do alistamento eleitoral e das revisões. Os números definitivos em todo o país devem ser divulgados pelo TSE em junho deste ano.
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