Os técnicos da Sedam informaram que a barragem não suportou a pressão da coluna d’água e estourou, com isso destruiu as matas ciliares e arrastou pontes ao longo do trecho do rio Comemoração. “As razões estão sendo investigadas para saber a dimensão dos impactos causados pelo rompimento”, disse o geólogo José Trajano, responsável pela vistoria técnica.
Após a reunião, Cletho Brito, solicitou a Delegacia Ambiental a instauração de processo criminal para apurar as causas e responsabilizar os culpados pelos danos ambientais causados.
Segundo o delegado da Delegacia Especializada Contra o Meio Ambiente, Raimundo Mendes, a Delegacia auxiliará a policia de Vilhena na elucidação dos fatos e na identificação das causas que contribuíram para os danos materiais e ambientais. “Será feita perícia criminal no local com objetivo de identificar os responsáveis pelas possíveis falhas e erros na execução da obra”, completou o delegado.
Quando o episódio ocorreu (09/01), o secretário da Sedam, Augustinho Pastore, encontrava-se na região do Cone Sul. Imediatamente ele determinou que a equipe, formada por técnicos de Porto Velho e Vilhena, vistoriassem o local para que o órgão pudesse tomar as medidas cabíveis.
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