segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Crianças têm vida quase normal em creches de presídios e nas celas das mães

Uma veste macacão cor-de-rosa; a outra, um lilás suave. Uma se chama Francis* e a irmã, Francineide*. São gêmeas, têm apenas um mês de vida, corpos frágeis e dividem o berço. Encarceradas na Penitenciária Feminina de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (PR), com a mãe Adriana*, de 33 — uma mulher sofrida, de traços indígenas, sem alguns dentes e soropositiva –, elas ainda não foram submetidas a exames para se saber se herdaram o vírus HIV. E pior. Não há data prevista para o teste. Na dúvida, Adriana não amamenta as filhas, alimentadas por mamadeiras incapazes de substituir o leite materno.

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Correio Braziliense - Brasil - Crianças têm vida quase normal em creches de presídios e nas celas das mães


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