terça-feira, 4 de novembro de 2008

Academia quer parceria com a Universidade

A inclusão de livros de autores rondonienses nos concursos vestibulares da Unir; a abertura do hall do prédio da Unir-Centro para atividades literárias e culturais; a inclusão de um representante da Acler no conselho editorial da editora da Unir, foram alguns dos temas apresentados pelos membros da Academia de Letras de Rondônia ao reitor Januário Amaral, da Universidade Federal durante reunião na quinta-feira, 30.
Participaram do encontro os acadêmicos Pedro Albino, Yeda Borzacov, Abnael Machado, Viriato Moura e o presidente José Waldir Pereira, que ao final fez um resumo: "Nossa intenção é que haja uma parceria na concepção e execução de ações compromissadas com o desenvolvimento da literatura no Estado", explicou. 
O professor Abnael Machado de Lima disse que a intenção da Academia de Letras, ao propor à Unir a inclusão de um de seus membros no conselho editorial da Universidade, e de livros de autores locais dentre as opções aos vestibulandos, representa "um grande passo a favor da cultura regional e, tenho certeza, isso é de alto interesse também da nossa instituição de ensino superior". 
A historiadora Yeda Borzacov disse ter sido boa a receptividade do reitor: "Reavivar o hall da Unir-Centro para atividades culturais, como era ao tempo em que no prédio funcionava o Porto Velho Hotel, será muito importante para a memória histórica da cidade", explicou.

5º PREMIO SINJOR

Inscrições terminam dia 7

Porto Velho - Jornalistas de todo o Estado de Rondônia com trabalhos publicados na mídia no período de 30 de outubro de 2007 a 31 de outubro de 2008, podem fazer a inscrição no 5º Prêmio Sinjor de Jornalismo até o dia 7 de novembro, ás 12 horas na sede do sindicato dos Jornalistas. 
Poderão participar jornalistas sindicalizados e em dia com seu registro profissional. Os jornalistas podem inscrever no máximo três (3) trabalhos nas seis (6) categorias. 
Um total de R$ 10.500, está destinado à premiação dos vencedores. São as seguintes as categorias: Jornalismo Impresso R$ 2.500,00, Telejornalismo R$ 2.500,00, Fotojornalismo R$ 1.500,00, Charge R$1.500,00, Rádio jornalismo R$ 1.000,00, Meio Ambiente R$1.500,00 mais troféus.
Segundo o Presidente do Sinjor Marcos Antônio Grützmacher, 'a sistemática de julgamento do Prêmio Sinjor de Jornalismo permanece a mesma dos anos anteriores, em que os trabalhos são analisados por uma Comissão Julgadora composta por um jornalista e mais quatro pessoas da sociedade , escolhidos pela comissão organizadora. A Comissão só será conhecida no dia da entrega da premiação, isto para que a comissão possa julgar com a maior isenção. O Sinjor alerta para que os participantes leiam atentamente o regulamento, “ele será seguido a risca disse” Grützmacher.

Dia Nacional do Livro

EscutaZé!


Blog semanal do jornalista José Luiz Teixeira


No futuro, só restarão os livros.

Dias desses, em uma festa de aniversário infantil, bati um longo papo com o diretor de um grande jornal paulista.
Como depois de três ou quatro indiretas ele se fez de desentendido e não me convidou para fazer um blog no seu portal, resolvi abordar um tema de seu interesse: o futuro dos jornais.
Na sua opinião, a mídia eletrônica vai acabar com a mídia impressa dentro de uma ou duas décadas.
Como tenho a pretensiosa mania de querer ser vanguarda em tudo, já saí na frente: cancelei a assinatura do meu jornal.
Na minha imodestíssima opinião, no que se refere à palavra impressa, no futuro só restarão os livros.
Pode ser que as revistas ainda tenham uma sobrevida maior pela especialização e portabilidade.
É mais fácil de se carregar e de se ler no metrô, na praia, na cama, no banheiro. Mesmo assim, acho que também terão vida curta.
O livro vai durar mais. Além de ser o mais fácil de todos de portar, seu conteúdo é bem maior e mais difícil de ler através de uma tela de computador.
Com o livro, usando apenas seus dedos - um comando bem mais simples do que os indecoráveis control c, control v, alt-shift etc -, você vira a página, sublinha palavras, relê parágrafos, marca citações e, entre outras funções, acha um capítulo em segundos.
Dispensa baterias, fios, tomadas, pendrive, blutúfi, pode cair na areia que não quebra e - o que é mais importante - funciona em qualquer banheiro de qualquer pousada da praia mais deserta do Nordeste. Sem perigo de choque.
E tem ainda outro valor agregado. Se for um livro daqueles bem intelectuais - um Sartre, por exemplo - você pode andar com ele à mostra no metrô ou no ônibus para "tirar uma chinfra" de intelectual - o famoso "intelectual de sovaco".
A verdade é que o jornal impresso é um instrumento de informação, cultura e entretenimento que está se tornando obsoleto. Sua circulação, aliás, já começou a declinar sensivelmente nos Estados Unidos.
No meu caso, o jornal de papel só estava sendo necessário para ler meu colunista preferido, os quadrinhos e o horóscopo do dia. Como agora eles também estão na Internet, não necessito de mais nada dele. É o desapego final.
As notícias do dia ouço no rádio logo cedo, ainda na cama - os locutores da rádio Jovem Pan lêem os jornais do dia inteirinhos para seus ouvintes a partir das seis da madrugada.
Além das notícias, no rádio as entrevistas são mais longas e, portanto, mais profundas. É melhor ouvi-las do que lê-las.
Depois disso, sento-me em frente ao computador e lá já estão as notícias do dia seguinte. Aquelas que estão no jornal (ou no rádio) já envelheceram, pois são do dia anterior.
Tem mais: se alguém estiver interessado em classificados, na Internet é melhor. As casas e os automóveis, por exemplo, anunciados em saites específicos, vêm com descrição maior e fotos de todos os ângulos.
Teria inúmeras outras desvantagens a apontar sobre os jornais impressos - como as milhares de árvores cortadas, o combustível e a energia gastos para que eles circulem diariamente, colaborando para o aquecimento global.
Não quero, porém, abusar da paciência e generosidade de quem conseguiu ler este texto até aqui.
Antes de dar o assunto por encerrado, entretanto, quero responder de antemão à inevitável pergunta que seguramente virá de um dos sete ou oito leitores deste blog: mas o que levar para o banheiro?
Puxando a brasa para minha sardinha, sugiro um livro de crônicas.
Trata-se de leitura leve, coloquial e que demanda o tempo exato que um ser humano deve ficar sentado sobre o vaso sanitário, sem prejudicar a saúde do seu...digamos, epílogo.

Livros à mão cheia
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe-que faz a palma,

É chuva-que faz o mar.
 (Castro Alves)

Você pode ler a íntegra desse poema de Castro Alves no site www.dominiopublico.gov.br


Perfil

Formado em 1974 pela Faculdade Cásper Líbero, José Luiz Teixeira trabalhou em diversos órgãos de imprensa, entre os quais Folha de S.Paulo, O Globo, Rádio Tupi, BBC de Londres e Rádio e TV Gazeta. 
E-mail: escutaze@uol.com.br

Câmara aprova 22 concessões de radiodifusão

Brasília (Agência Câmara) - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou  22 projetos de decreto legislativo que autorizam ou renovam concessões de serviços de radiodifusão em vários estados. As propostas, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, tramitam em caráter conclusivo e seguem para a análise do Senado.

ALAGOAS
Associação Rádio Comunitária Jacuípe - Jacuípe 
Sociedade Civil do Desenvolvimento Cultural e Social do Município de Chã Preta - Chã Preta

ESPÍRITO SANTO
Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Alfredo Chaves - ES -Município de Alfredo Chaves 

GOIÁS
Alvorecer Comunicações Ltda - Bom Jesus de Goiás
Fundação Educativa Cultural Sebastião Osvaldo Costa - FECUSOCT – Araçu

MATO GROSSO
Sistema Integrado de Comunicação Ltda -Terra Nova do Norte

MINAS GERAIS
Associação Comunitária Córrego Fundo - A.C.C.F. - Peçanha 
Associação dos Moradores do Lamim e Região Circunvizinha - Paula Cândido

PARANÁ
Rádio FM Norte Pioneira Ltda. - Jacarezinho 

PERNAMBUCO
Fundação João Sotero - FUNDACARU - Belo Jardim 

RIO GRANDE DO NORTE
Associação Comunitária Cultura do Vale - Ceará-Mirim 
Associação Comunitária de Radiodifusão Tenente Laurentino Cruz - RN - Laurentino 
Cruz

RIO GRANDE DO SUL
Associação para a Divulgação, Desenvolvimento Comunitário e Bem Estar de Campinas do Sul - Campinas do Sul
Associação Pró-Desenvolvimento Cultural e Artístico de Coronel Barros - Coronel Barros 
Rádio Companheira FM Ltda. - Mato Leitão

RORAIMA
Paraviana Comunicações Ltda. - São Luiz

SANTA CATARINA
Associação Rádio Comunitária Nova Brasília -Joinville 

SÃO PAULO
Associação Cultural - Renovação - São Joaquim da Barra Estado

TOCANTINS
Associação de Comunicação Comunitária de Sandolândia - Sandolândia 
Folha Popular Ltda. - Axixá do Tocantins 
Folha Popular Ltda – Babaçulândia
Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. - Guaraí

Seminários sobre Lei Orçamentária chega a RO dia 6

Brasília (Laércio Franzon / Agência Senado) A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) vai debater o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2009 em mais quatro capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Salvador, Palmas e Porto Velho são as novas cidades que foram incluídas no roteiro da CMO para a realização dos seminários.

As discussões começaram no dia 23 de outubro e já passaram por Recife, Fortaleza,Campo Grande, Manaus, Goiânia, Porto Alegre e Vitória. 

De acordo com o presidente da comissão, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), nos seminários realizados até agora houve intensa mobilização popular, tendo os debates sido enriquecidos com importantes contribuições de vereadores, prefeitos e deputados estaduais. 
“Esse processo de participação popular na elaboração da peça orçamentária é irreversível. Nas reuniões já realizadas, recebemos excelentes sugestões dos participantes, por exemplo, nas áreas de educação, saúde e transportes”, disse o parlamentar.
Os encontros foram organizados como mais uma ação de transparência da CMO, que este ano promoveu inovações no programa Fiscalize (www.camara.gov.br/orçamento), com a inclusão de possibilidade de consulta a empenhos da União a estados e municípios. As discussões vão possibilitar a apresentação de emendas populares ao PLOA 2009.
Além do presidente da CMO, os seminários contam com a participação do relator-geral do Projeto de Lei Orçamentária, senador Delcídio Amaral (PT-MS), do relator de Receita, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), de outros integrantes da CMO e lideranças regionais.

Belo Horizonte/MG
Data: 4 de novembro
Horário: 9h
Local: Plenário da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais

Porto Velho/RO
Data: 6 de novembro
Horário: 14h
Local: Plenário da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia 

Rio de Janeiro/RJ
Data: 7 de novembro
Horário: 9h
Local: Plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Salvador/BA
Data: 10 de novembro
Horário: 9h
Local: Plenário da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia

Palmas/TO
Data: 11 de novembro
Horário: 9h
Local: Plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins.

Valdir Raupp defende aperfeiçoamentos na MP 443

Brasília (Agência Senado) - O senador Valdir Raupp (RO), líder do PMDB no Senado, disse, em discurso nesta segunda-feira (3) que, "se necessário", o Congresso deve fazer "correções e aperfeiçoamentos" na Medida Provisória 443/08, editada pelo presidente da República para conceder, entre outras coisas, autorização ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para a compra de instituições financeiras em dificuldades. Para ele, a MP contestou o próprio governo, que sustentava o discurso de que a crise estava sob controle.
“Por que editar uma medida tão drástica, que possibilita o controle acionário de bancos por instituições financeiras estatais, sem que seja, inclusive, necessário consultar o Congresso?”, questionou.
Raupp disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estivera no Plenário da Câmara na véspera da edição da MP 443, quando nem sequer comentou que o governo iria editar nova medida provisória, "perdeu uma oportunidade" de obter "maior confiança" do Congresso.
O senador lembrou que um dos artigos da MP 443 permite à Caixa Econômica Federal criar um banco de investimentos para comprar participação em empresas de construção civil - medida criticada até mesmo pelo setor que seria beneficiado.
“O próprio setor da construção tem deixado claro que não deseja e nem precisa desse tipo de ajuda, mas quer, sobretudo, linhas de crédito, para que possa contornar a falta de dinheiro momentânea que enfrenta”, disse o senador.
"Sarney é o melhor nome"
O líder peemedebista foi aparteado pelo senador Mão Santa (PMDB-PI), que defendeu a tese de que o PMDB não deve abrir mão da Presidência Senado, por ser o partido com o maior número de senadores. Mão Santa afirmou que já está trabalhando pela eleição do senador José Sarney (PMDB-AP) para o cargo.
Em resposta, Valdir Raupp ponderou que "o senador José Sarney é, sem dúvida, o melhor nome para presidir o Senado", por sua grande experiência. Para ele, só resta saber se Sarney vai aceitar o lançamento de seu nome.

Magela acompanha as eleições nos EUA

Brasília (Assessoria) - Uma delegação da Câmara, formados por deputados federais, entre eles Geraldo Magela (PT-DF) chega hoje aos Estados Unidos para acompanhar as eleições presidenciais norte-americanas que acontecem amanhã. A disputa entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain será acompanhada oficialmente pelos parlamentares brasileiros como observadores eleitorais autorizados pela Justiça Eleitoral norte-americana. Eles poderão observar o processo de votação e de apuração dos votos. 
A própria Embaixada norte-americana no Brasil solicitou que os deputados organizassem uma delegação para acompanhar as eleições em Washington, já que as eleições nos EUA têm influência no mundo inteiro, particularmente agora que o país enfrenta uma séria crise financeira com desdobramentos mundiais. 
No sistema eleitoral norte-americano, o voto pode ser dado por antecipação em vários estados. Em alguns estados, os eleitores já podem votar desde o dia 22 de setembro. Se o eleitor não puder comparecer às urnas, ele pode votar também por correspondência ou por e-mail. O voto para os norte-americanos não é obrigatório.
O presidente norte-americano não é eleito por voto direto, como o brasileiro. Os eleitores votam nos candidatos e o partido vencedor ganha o direito de escolher os delegados de cada estado. Esses delegados formam o Colégio Eleitoral, responsável por eleger o presidente. 
Cada um dos 50 estados norte-americanos tem direito a um número de delegados proporcional ao total de representantes que possui no Congresso Nacional - um delegado para cada deputado e um para cada dois senadores. Por isso, o tamanho e o número de estados em que cada candidato venceu tem muito mais peso no resultado final da eleição do que o número total de votos conquistados individualmente.