Brasília (Agência Senado) - O senador Valdir Raupp (RO), líder do PMDB no Senado, disse, em discurso nesta segunda-feira (3) que, "se necessário", o Congresso deve fazer "correções e aperfeiçoamentos" na Medida Provisória 443/08, editada pelo presidente da República para conceder, entre outras coisas, autorização ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para a compra de instituições financeiras em dificuldades. Para ele, a MP contestou o próprio governo, que sustentava o discurso de que a crise estava sob controle.
“Por que editar uma medida tão drástica, que possibilita o controle acionário de bancos por instituições financeiras estatais, sem que seja, inclusive, necessário consultar o Congresso?”, questionou.
Raupp disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estivera no Plenário da Câmara na véspera da edição da MP 443, quando nem sequer comentou que o governo iria editar nova medida provisória, "perdeu uma oportunidade" de obter "maior confiança" do Congresso.
O senador lembrou que um dos artigos da MP 443 permite à Caixa Econômica Federal criar um banco de investimentos para comprar participação em empresas de construção civil - medida criticada até mesmo pelo setor que seria beneficiado.
“O próprio setor da construção tem deixado claro que não deseja e nem precisa desse tipo de ajuda, mas quer, sobretudo, linhas de crédito, para que possa contornar a falta de dinheiro momentânea que enfrenta”, disse o senador.
"Sarney é o melhor nome"
O líder peemedebista foi aparteado pelo senador Mão Santa (PMDB-PI), que defendeu a tese de que o PMDB não deve abrir mão da Presidência Senado, por ser o partido com o maior número de senadores. Mão Santa afirmou que já está trabalhando pela eleição do senador José Sarney (PMDB-AP) para o cargo.
Em resposta, Valdir Raupp ponderou que "o senador José Sarney é, sem dúvida, o melhor nome para presidir o Senado", por sua grande experiência. Para ele, só resta saber se Sarney vai aceitar o lançamento de seu nome.
“Por que editar uma medida tão drástica, que possibilita o controle acionário de bancos por instituições financeiras estatais, sem que seja, inclusive, necessário consultar o Congresso?”, questionou.
Raupp disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estivera no Plenário da Câmara na véspera da edição da MP 443, quando nem sequer comentou que o governo iria editar nova medida provisória, "perdeu uma oportunidade" de obter "maior confiança" do Congresso.
O senador lembrou que um dos artigos da MP 443 permite à Caixa Econômica Federal criar um banco de investimentos para comprar participação em empresas de construção civil - medida criticada até mesmo pelo setor que seria beneficiado.
“O próprio setor da construção tem deixado claro que não deseja e nem precisa desse tipo de ajuda, mas quer, sobretudo, linhas de crédito, para que possa contornar a falta de dinheiro momentânea que enfrenta”, disse o senador.
"Sarney é o melhor nome"
O líder peemedebista foi aparteado pelo senador Mão Santa (PMDB-PI), que defendeu a tese de que o PMDB não deve abrir mão da Presidência Senado, por ser o partido com o maior número de senadores. Mão Santa afirmou que já está trabalhando pela eleição do senador José Sarney (PMDB-AP) para o cargo.
Em resposta, Valdir Raupp ponderou que "o senador José Sarney é, sem dúvida, o melhor nome para presidir o Senado", por sua grande experiência. Para ele, só resta saber se Sarney vai aceitar o lançamento de seu nome.
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