Valor total de recursos do Fundo pode chegar a R$ 18 bilhões
Brasília (Assessoria de Imprensa da CEF) - O Comitê de Investimento do Fundo de Investimento do FGTS, o FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, aprovou, nesta semana, a participação e as condições para investimento na Usina Hidrelétrica de Jirau, no Estado de Rondônia.
O FI-FGTS é um fundo inédito e diferenciado de investimento criado com recursos oriundos do patrimônio líquido do FGTS. O Fundo tem por finalidade investir em projetos de saneamento e infra-estrutura nos setores de rodovias, portos, hidrovias, ferrovias e energia. O orçamento inicial do Fundo será de R$ 5 bilhões, mas o montante pode chegar a R$ 18 bilhões.
Segundo o vice-presidente de Ativos de Terceiros da CEF, Bolivar Tarragó, o FI-FGTS terá flexibilidade para fazer investimentos de dívida e de participação. “O Fundo poderá adquirir ativos de dívida de baixo risco de crédito, com rating atribuído por agência de classificação de risco internacional”, completa Tarragó.
O Fundo poderá investir valor equivalente a no máximo 90% do total do projeto. Os recursos serão estruturados em consonância com regras de mercado e com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Os critérios para investimento serão concentrados por setor, emissor, tipo e classe de ativo.
“Administrar um fundo desse porte equivale à gestão de uma companhia de participações, que deve prospectar empresas alvo de investimento, analisar as alternativas de aplicação, estruturar a operação financeira e, posteriormente, acompanhar a evolução dos negócios da empresa, preparando o ativo para o processo de desinvestimento”, completa Tarragó.
O processo decisório, que é conduzido por meio do Comitê de Investimentos, formado por representantes da sociedade civil e de órgãos e entidades do Governo Federal já recebeu outros projetos na área de infra-estrutura para análise, dos quais quatro foram aprovados.
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