Brasília (DF) - A Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa, aprovou por unanimidade o projeto que garante alimentação diferenciada para crianças e adolescentes portadores de intolerância a lactose na merenda escolar. A medida vale para todas as escolas da rede pública de ensino.
O projeto de autoria do deputado Rafael Prudente do PMDB determina que os pais devem informar as escolas sobre a intolerância sofrida pela criança, inclusive comprovando com atestado médico.
Hoje, de acordo com estudos e pesquisas realizadas em várias regiões do país mais da metade das crianças de 2 a 13 anos têm intolerância a lactose, e na maioria dos casos os pais não sabem.
“Muitas vezes as pessoas não sabem que têm intolerância à lactose. Tem estudos que mostram que 50% das crianças de 2 a 13 anos têm esse problema. O nosso objetivo é diagnosticar e colocar nas Escolas Públicas uma alimentação devida para estas crianças”, disse Rafael Prudente.
Intolerância a lactose é uma doença que pode trazer severos prejuízos ao desenvolvimento físico e intelectual de seus portadores. Um estudo realizado pela médica, Renata Ruivo em Escolas do Município de Duque de Caxias, no Rio Janeiro aponta que a intolerância à lactose pode variar de acordo com a faixa etária.
Foram analisadas 100 crianças, sendo 61% do sexo masculino e 39% do feminino. Entre as crianças de 5 a 7 anos 30% apresentaram intolerância, de 8 a 13 anos 24%, e de 11 a 13 anos 9%.
O projeto do deputado Rafael Prudente precisa agora da aprovação Comissão de Constituição e Justiça e do Plenário da Câmara para ser encaminhado para a sanção do governador do Distrito Federal.
(Fonte: Assessoria)
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