terça-feira, 20 de março de 2012

Coluna do Cláudio Humberto


“Tenho mais que otimismo, tenho confiança”
Presidente da Fifa, Joseph Blatter, sobre aprovação da polêmica Lei Geral da Copa

Síria é teste no encontro de Dilma com Obama

A visita oficial da presidenta Dilma a Washington, mês que vem, poderá ser um teste para a diplomacia “responsável e protetora” do Brasil em relação à Síria, protelando sanções já impostas pela União Europeia, Japão, EUA e até pela Liga Árabe. Barack Obama está determinado a convencer Dilma da importância de “estrangular” o regime do ditador Bashar al-Assad, até que o fascínora renuncie e convoque eleições.
Conversa vai e vem

O Brasil condenou na ONU a ditadura síria, mas insiste no “diálogo” para proteger civis –  passam de 9 mil os mortos pelo carniceiro Assad.
Dança das cadeiras

Diplomatas estrangeiros creditam a política acanhada do Brasil à campanha por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
O dono da cadeira

Obama ignorou a abstenção do Brasil na ONU e mandou atacar a Líbia durante a visita ao Rio, há um ano e após discurso moderado de Dilma.
Imexível

Dilma não quis mais Romero Jucá (PMDB-RR) como Líder Governo no Senado, mas não mexe no vice-líder: seu amigo Gim Argelo (PTB-DF).
CPI leva ex-braço direito ameaçar Protógenes

Depois de Carlinhos Cachoeira, o araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, sargento reformado da Aeronáutica, é quem ameaça. Ele está preso na Papuda e indiciado pela PF no esquema da jogatina de Goiás. Dadá disse a policiais do DF, no cárcere, que contará os segredos da operação Satiagraha caso o delegado federal e deputado Petrógenes Queiroz (PCdoB-SP), de quem foi braço direito, insistir em CPI.
Ding-dong!

A Avon está vendendo menos no Brasil. Sinal de que “o espetáculo do crescimento”, tão festejado no passado por Lula, está sem maquiagem.
Sanções brasileiras...

Decreto de Dilma tornou obrigatória a obediência do governo do Brasil à decisão da ONU de prolongar as sanções contra a Libéria.
...contra o massacre

Pressionando por paz e democracia na Libéria, a ONU embargou a venda de armas ao seu governo e a compra de “diamantes de sangue”.
Em linha reta

O ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) não poupa de criticas a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais): “Ela é um trem no trilho, só segue uma direção, não tem capacidade de tentar outro caminho”, desabafou a líderes aliados.
Ministra isolada

Ideli Salvatti ainda mantém alguma conversação no Senado graças à intervenção de José Sarney e Renan Calheiros, contra quem agora ela atua. Na Câmara, nem isso: não tem interlocutores na base aliada.
Alvo é Renan

O novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), não esconde que seu projeto é detonar o líder do seu partido, Renan Calheiros (foto). Num ato falho, durante aparte a Romero Jucá, ele chamou o senador de Roraima de “ex-líder Renan Calheiros”. Nem se apercebeu.
Jogo de cena

Eduardo Braga finge querer conversar com o PR, mas está adorando o tal “rompimento” do partido. Isso mantém longe do governo Dilma o seu maior inimigo, o senador Alfredo Nascimento (AM), presidente do PR.
Irregularidade punida

Empresa geradora de energia elétrica, a Brasil PCH – da qual a Petrobras é sócia majoritária – foi autuada em multas milionárias no Espírito Santo e Goiás por falhas em seus livros fiscais. José Alcides, diretor de Gás e Energia da Petrobras, preside o conselho da empresa.
Doce vida

Por conta do contribuinte, até açúcar na veia: até março de 2013 os servidores da gráfica do Senado poderão consumir R$ 18,8 mil em açúcar cristalizado no cafezinho. Eles não temem engordar.
Experiência meia-boca

Concurso da estatal Infraero para Engenheiro Sênior exigiu experiência comprovada, mas os contratados, alguns recém-formados, já ganham mais que os antigos. Os antigos engenheiros vão processar a empresa.
Escudo ilegal

Relator da Reforma Política, Henrique Fontana (PT) promete colocar a boca no trombone contra o financiamento público de campanha assim que votar o relatório: “Chega de obras superfaturadas financiando campanhas e de políticos com escudo, igual piloto de Formula 1”.
Pensando bem...
...depois da “festa do Círio” no Pará, agora temos a “procissão ao Sírio”, em São Paulo.
Poder sem pudor - Desafio de araque

Coronel Chico Heráclito, ACM do seu tempo, também sabia jogar pesado naquele Pernambuco dos anos 60. Certa vez, reza a lenda, ele foi desafiado para um duelo pelo valente líder das Ligas Camponesas, Francisco Julião. Chico Heráclito resolveu enveredar pela baixaria para se livrar do confronto, embora tenha dito que o aceitava:
– Topo, mas impondo condições. O local será em Limoeiro e as armas serão estas: eu entro com as patas, e o Julião com os chifres.





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