Brasília (Morillo Carvalho/Agência Brasil) - Os cidadãos de Cuba irão escolher, no próximo domingo (20), os 614 deputados da Assembléia Nacional de Poder Popular, o Parlamento Cubano. São os componentes desta assembléia que elegem o presidente, o vice-presidente e o conselho de estado.
O ministro conselheiro encarregado de Negócios da Embaixada de Cuba no Brasil, Alejandro Palácios (foto), concedeu entrevista coletiva hoje (18), em Brasília, para explicar o funcionamento das eleições no país, que ocorrem de cinco em cinco anos.
De acordo com o ministro, uma das principais características das eleições é que o Partido Comunista, o único de Cuba, não promove, postula nem apóia candidatos. Quem o faz são as assembléias municipais do poder popular, que ficaram definidas em eleições no último mês de outubro. Também indicam candidatos as seis principais organizações sociais do país.
Para o coordenador do Núcleo de Estudos Cubanos (Nescuba) da Universidade de Brasília (UnB), professor Hélio Doyle, não há possibilidade de mudanças políticas em Cuba na forma como as eleições são feitas.
“Geralmente já se sabe qual vai ser o resultado”, disse – uma vez que há exatos 614 candidatos para as 614 cadeiras no Parlamento.
“O único dado mais interessante que essas eleições fornecem, na verdade, além de eleger os deputados, é qual vai ser o percentual de voto, ou seja, de pessoas que vão votar na chapa completa e de pessoas que não vão votar em ninguém”, afirmou.
Em Cuba, o voto é facultativo e o número de eleitores que optam por votar em branco ou nulo serve como indicador para o governo sobre o nível de satisfação com o regime vigente. De acordo com Doyle, os resultados das últimas eleições foram positivos ao governo.
O ministro conselheiro encarregado de Negócios da Embaixada de Cuba no Brasil, Alejandro Palácios (foto), concedeu entrevista coletiva hoje (18), em Brasília, para explicar o funcionamento das eleições no país, que ocorrem de cinco em cinco anos.
De acordo com o ministro, uma das principais características das eleições é que o Partido Comunista, o único de Cuba, não promove, postula nem apóia candidatos. Quem o faz são as assembléias municipais do poder popular, que ficaram definidas em eleições no último mês de outubro. Também indicam candidatos as seis principais organizações sociais do país.
Para o coordenador do Núcleo de Estudos Cubanos (Nescuba) da Universidade de Brasília (UnB), professor Hélio Doyle, não há possibilidade de mudanças políticas em Cuba na forma como as eleições são feitas.
“Geralmente já se sabe qual vai ser o resultado”, disse – uma vez que há exatos 614 candidatos para as 614 cadeiras no Parlamento.
“O único dado mais interessante que essas eleições fornecem, na verdade, além de eleger os deputados, é qual vai ser o percentual de voto, ou seja, de pessoas que vão votar na chapa completa e de pessoas que não vão votar em ninguém”, afirmou.
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